A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) anunciou na passada terça-feira, 9 de março, as novas medidas de gestão para adaptar a cooperativa às novas realidades culturais, sociais e económicas, provocadas pela pandemia. As medidas passam pelo fecho sete das 12 delegações, num processo que abrange 20 trabalhadores.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da direção da SPA, José Jorge Letria, reconheceu que a pandemia reduziu a cobrança de direitos de autor, a principal fonte de receita da SPA, mas afirmou que "a ideia é reforçar as funções e as competências" da cooperativa de autores.
A partir de agora, as atuais 12 delegações vão ser, apenas, concentradas em cinco: Lisboa, Porto, Braga, Faro e Funchal. Encerra, assim, as de Coimbra, Leiria, Viseu, Setúbal, bem como as três localizadas nos Açores (Horta, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada).
De acordo com o jornal JN, José Letria referiu, ainda, que a reestruturação vai afetar cerca de 20 trabalhadores, sendo a ideia integrá-los nas novas delegações.
Em Lisboa, vão ser mantidos os dois edifícios, o da sede na avenida Duque de Loulé, e o número dois, na Rua Gonçalves Crespo, mas os funcionários do edifício dois vão trabalhar para a sede.