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Taguspark inaugura nova exposição de pintura onde o mais importante é o Contraste

Criada pelo artista britânico Durães-West, “Contrast” é uma exposição que reflete as emoções através das cores, das formas e das experiências de vida do autor. Foi inaugurada no dia 8 de setembro e estará patente até ao dia 22 de outubro.

Texto de Mariana Moniz

Durães-West na inauguração da exposição “Contrast”. Fotografia da cortesia de Joaquim Morgado

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De forma a promover o pensamento crítico e levar, cada vez mais, as artes para o Taguspark, o Museu de Arte Urbana proporcionou uma nova exposição de pintura. Desta vez, o artista escolhido foi o britânico Durães-West e a sua montra “Contrast”.

Esta exposição é uma reflexão de todos os momentos da vida do artista desde que deixou o seu país para vir morar para Portugal. Está dividida em três séries: “Dark Matters”, “Blue” e “What you see is what you get”, que por sua vez “são baseadas em temas que abrangem a profundidade, a extensão, a escuridão, a luz, a vida e a morte”. Tal como explicou Durães-West, na série “Blue” podem-se observar vários tons de azul nas suas obras, tendo estas sido influenciadas pela cidade onde vive atualmente: a Ericeira. “Comecei a observar a paisagem mais atentamente, não conseguia parar de olhar para o mar e para as suas cores. Eram tantos tons diferentes de azul, e eu pensei que tinha de conseguir capturar aquela cor”.

É na série “Dark Matters” que o contraste começa. O objetivo é observa estas obras e relembrar as várias experiências de vida e as suas emoções. A maioria dos quadros apresenta tons escuros e pequenos detalhes com cores mais fortes. É desta maneira que o artista contemporâneo pretende transmitir que “na vida existe sempre algum tipo de dor, mas que devemos agradecer quando vemos um simples nascer-do-sol. É uma luz no meio de tanta escuridão”. A sua visão sobre o que é o "Contraste” remete para tudo aquilo que “é surpreendentemente diferente de outra coisa em justaposição ou associação próxima.  Como na vida: luz, escuridão, forma, sentimento, dia, noite, mar, céu. O contraste permite-nos medir a experiência”.

Durães-West esclareceu ainda que o público deve interpretar cada quadro à sua maneira e que as obras não foram criadas com um determinado propósito. Cabe ao observador escolher a mensagem que se transmite.

Inauguração da exposição "Contrast" no Taguspark. Fotografia da cortesia de Joaquim Morgado

As pinturas foram produzidas com tintas acrílicas e spray, sendo que algumas se assemelham a graffiti devido aos tons florescentes e aos traços. Para além disso, toda a coleção apresenta uma linha cronológica e é desta forma que se apresenta nas paredes no Núcleo Central do Taguspark. No último quadro da exposição, pode-se observar uma pintura cheia de cor, refletindo o momento em que “a luz finalmente surge, após tantos momentos de escuridão. É como uma pequena esperança”, explicou. Na série “What you see is what you get” são exibidas obras que refletem a “ignorância que existe na sociedade e aquilo que escolhemos ver, mesmo que não entendamos”.

A exposição “Contrast” foi inaugurada no dia 8 setembro, no Taguspark, e estará patente até ao dia 22 de outubro, com entrada gratuita. Na inauguração esteve também presente a empresa de catering Faz Figura e a marca UMMI que divulgou a sua nova bebida fabricada com chá verde das ilhas dos Açores, Kombucha.

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