O Teatro do Bairro Alto reabre, após encerramento por obras, com uma programação de espetáculos na vertente das artes performativas, discursos e música, até março de 2021.
A organização refere, em comunicado de imprensa, que esta será uma oportunidade “para assistir ao embate das ideias antigas com a vida de hoje”, visto que, os espetáculos que seriam apresentados na primavera, têm agora, novas datas.
De 15 a 24 de janeiro, de terça a sábado, às 19h00, e domingo às 17h00, “A Nossa Cidade”, uma peça de teatro que fala sobre a “experiência humana do tempo; o quotidiano, o amor e a morte”, vivenciada em Grover’s Corners, cidade fictícia da Nova Inglaterra, no início do século xx. Uma união que surge da sede por questionamento, diálogo e observação conjunta – no teatro e na cidade.
A criação tem a assinatura da companhia de teatro AUÉÉÉ, formada por oito atores licenciados pela Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC), Os Possessos, que reúne um grupo de sete jovens das áreas de teatro, cinema, música, ciência, e literatura, e o Teatro da Cidade, que tem como membros fundadores Bernardo Souto, Guilherme Gomes, João Reixa, Nídia Roque e Rita Cabaço
A música da compositora e artista sonora, Ellen Arkbro, que se caracteriza por “ambientes sonoros eletrónicos na forma de instalações e performances ao vivo”, e que no dia 29 de janeiro, às 19h00, será marcado pelo concerto, com CHORDS, o segundo álbum, que contém dois solos para órgão e guitarra.
Segue-se nos dias 2,3 e 4 de fevereiro, das 10h30 ao 12h30, um workshop de Amador Savater, que pensa o capitalismo como uma “economia libidinal” com base no pensamento do escritor e filósofo francês, Jean-François Lyotard. A aula tem entrada livre, mas requer inscrição prévia com carta de apresentação, de no máximo 1 paragrafo, até 27 de janeiro.
Nas artes performativas, discursos e músicas inserem-se, até 31 de março, outros nomes como, Amanda Piña, Jonas Lander, Ana Estevens, Breach Theatre, André e. Teodósio/Teatro Praga e Jerusalem in My Heart, num tempo dito “de inspiração”.
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Texto de Filipa Bossuet
Fotografia da cortesia do Teatro do Bairro Alto