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Teatro Nacional D. Maria II apresenta Colecção de Artistas de Raquel André

O Teatro Nacional  D.Maria II apresenta entre os dias 18 e 29 de Setembro, na…

Texto de Gerador

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O Teatro Nacional  D.Maria II apresenta entre os dias 18 e 29 de Setembro, na Sala Estúdio, o espectáculo Colecção de Artistas, da actriz Raquel André. Nos dias 14 e 15 de Setembro, no âmbito do Entrada Livre 2019, o espectáculo será também apresentado às 20h, com entrada gratuita, mediante o levantamento de bilhete.

Depois de Colecção de Amantes e de Colecção de Coleccionadores, Colecção de Artistas vem, como o nome sugere, expôr uma selecção de artistas nacionais e estrangeiros que Raquel André coleccionou ao longo de 5 anos, num projecto que começou em 2014 no Brasil. O mote é imitar as práticas dos artistas, "fazer o que eles fazem", e assim, através do corpo, expressão e voz da actriz portuguesa (quando antes foi, primeiro, através da fotografia, e segundo, através do vídeo) dar-lhes projecção, mostrá-los ao público como Raquel André os viu e apreendeu. Antes de apresentar ao público a performance de cada artista coleccionado, a actriz faz uma aparte biográfico acerca de cada artista, incluindo detalhes acerca do seu local de origem, da arte em questão, do material usado, da profissão do artista (que por vezes não coincide com o seu percurso artístico), do seu percurso de vida ou também do contexto em que conheceu o artista.

A escolha de artistas passa por vários países e contextos sociais: desde a dançarina e coreógrafa Julia Schwarzbach, de Salzburg, que dança com um pedaço de linóleo, a Lorena Molina, emigrante nos Estados Unidos, oriunda de El Salvador, e professora em Cincinnati, que fez em 2017 a video-performance Building a home out of dirt, até ao arquitecto Mark de Jong, residente em Cincinnati e autor da Swing House. O processo de escolha dos artistas foi também muitas vezes variando consoante a cidade ou o contexto em que a equipa de produção do espectáculo se encontrava. «Em algumas cidades em que nós tínhamos relação com alguns artistas nós próprios entrámos em contacto com alguns; noutras cidades, como, por exemplo, Cincinnati, em que não tínhamos relação com nenhum artista falámos com o programador do teatro que nos estava a receber, que nos mandou uma lista enorme e ficámos a ler e a pesquisar», confessa Raquel André.

Repetir todas as diferentes práticas e linguagens dos artistas coleccionados, com diversos graus de exigência física e técnica, poderia revelar-se impossível, mas para Raquel André o espectáculo não é nem pretende ser uma repetição fiel daquilo que são as práticas dos artistas. A memória dos fragmentos que recebe dos artistas é, assim, a sua base de construção. "Estou a coleccionar pessoas, serem artistas é uma porta de entrada para aceder à pessoa, à sua história, ao seu universo específico", revela a actriz. Aliado à memória, o ponto de partida e desafio do espectáculo é "usar o corpo como arquivo", com a pergunta/proposta: "como é que eu consigo transmitir estas pessoas através do meu corpo?", afirma Raquel André.

O espectáculo é feito em português, mas terá legendas em inglês e está marcada ainda uma sessão com língua gestual portuguesa para o dia 22 de Setembro e uma conversa com os artistas no mesmo dia. O preço dos bilhetes varia entre 8,25€ e os 11€, com sessões a partir de quinta-feira até domingo.

Texto de Francisco Cambim
Fotografia disponível via site Teatro Nacional D.Maria II

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