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“Transborda” apresenta uma 2ª edição com espetáculos, oficinas, performances e conversas

Entre 17 de fevereiro e 12 de março de 2022, Almada volta a acolher a…

Texto de Patrícia Nogueira

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Entre 17 de fevereiro e 12 de março de 2022, Almada volta a acolher a Mostra Internacional de Artes Performativas, para uma segunda edição com espetáculos, oficinas, performances e conversas.

A Transborda - Mostra Internacional de Artes Performativas de Almada está de volta no início de 2022. A mostra, que é dedicada à criação de ponta contemporânea em dança, à partilha artística e à difusão de trabalhos performativos movidos pelo desejo de experimentação e de exceder fronteiras, reúne, mais uma vez, artistas de toda a parte do globo que experimentam formas de o corpo operar e inventar mundos.

Em escutas sensíveis do corpo, estes criadores transformam com as suas danças hábitos percetivos, intensificam vitalidades, friccionam limites e transbordam em direção ao outro. "Blanc", de Vania Vaneau (Brasil/França), parte de rituais de transe afro-brasileiros e do movimento antropofágico para investigar um corpo formado por multiplicidades; Em "Época", Volmir Cordeiro (Brasil/França) e Marcela Santander (Chile/França) visitam, e avivam em seus corpos, um arquivo de questões propostas por mulheres artistas do século vinte; "Sur le Fil", de Nacera Belaza (Argélia/França) leva o corpo a atravessar limites num equilíbrio cuidadoso em direção ao que parece aparentemente impossível, e em "Le Cri" a coreógrafa explora uma espécie de movimento que parte do íntimo para a superfície, uma jornada interna, numa escuta sensível do corpo, do espaço, do vazio; La Burla é primeiro trabalho conjunto de Bruno Brandolino (Uruguai/Portugal) e Bibi Dória (Brasil/Portugal), uma ficção coreográfica num presente obscuro e pós-apocalíptico onde invocações e rituais misturam o sagrado e o profano.

Esta segunda edição é ainda marcada por ações voltadas para a investigação, partilha e qualificação artística. Marcelo Evelin (Brasil/Holanda) apresenta "Barricada" (em formato oficina-performance) uma prática coletiva que propõe pensar proximidade como forma de resistência e o estar juntos como posição política. Os laboratórios de
composição/interpretação, "O Corpo Pensante", liderado pela portuguesa Vera Mantero, e de investigação "Zonas
de Contato", com Vania Vaneau convidam a imersões voltadas para a partilha de processos e práticas.

A partilha do saber e desta arte estará também presente em conversas com artistas, mediadas pelo crítico Ruy Filho, que, por sua vez, serão transportadas para a revista de artes Antro Positivo, numa cobertura crítica. As conversas gravadas serão disponibilizadas no website da "Transborda" e da Casa da Dança.

Texto de Patrícia Nogueira
Fotografia de Victor Martins

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