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Viseu apresenta concertos únicos no país no festival “Que Jazz é Este?”

“Que Jazz é Este?” apresenta em Viseu concertos únicos no país e leva a cinco…

Texto de Redação

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“Que Jazz é Este?” apresenta em Viseu concertos únicos no país e leva a cinco varandas do centro histórico uma “desgarrada” entre “grupos muito diversos”, disse hoje à agência Lusa a responsável pela iniciativa.

“Convidámos músicos internacionais que trazem projetos únicos, porque por um lado eles misturam-se com músicos portugueses, e essa partilha é incrível, ou então são músicos que estão a circular pelo mundo fora e, de repente, vêm fazer um concerto único a Portugal e esse concerto único é em Viseu”, explicou Ana Bento.

A dirigente do Coletivo Gira Sol Azul, que está na génese do festival que arranca na quarta-feira e vai até domingo em vários palcos na cidade de Viseu, adiantou à agência Lusa que entre estes músicos estão Soweto Kinch, Jean-Michel Pilc, Munir Hossn, Roger Biwandu e o cantor R!X.

“Temos contactado imenso músicos, nos últimos anos, que quando falamos de Viseu, cidade pequena, com um orçamento pequenino, para ver o que é que é possível, e respondem-nos: ah, eu sei, tive um amigo que esteve aí a tocar”, contou Ana Bento, que revelou que isso “também se nota na quantidade de mensagens” que a organização tem recebido, por parte do público externo à cidade.

A sétima edição do evento tem um orçamento de 50 mil euros, “em dinheiro vivo, porque o orçamento é maior, mas chega de outras formas” e é nas viagens que “está o grande peso orçamental, porque é mais uma mala, um peso extra do instrumento, ou um táxi”, acabando por se tornar “a dor de cabeça orçamental” que conta com a Câmara Municipal de Viseu como “o grande apoio”.

O festival leva pela primeira vez ao centro histórico uma “espécie de desgarrada” entre “cinco bandas que nada têm a ver umas com as outras, são muito diversos” e vão “desafiar-se entre si a cantar, cada uma na sua varanda” na praça Dom Duarte.

“Uma banda de ‘heavy metal’, um grupo de senhoras velhotas que cantam polifonia de Lafões, um grupo de música pop eletrónico, um miúdo de oito anos do conservatório, saxofonista que tem ganho prémios, e o outro grupo que interpreta ‘standards’ de jazz e clássicos”, especificou a responsável.

Entre os vários concertos, Ana Bento destacou ainda Leonardo Outeiro, um músico viseense, de 24 anos, que começou a sua formação na Gira Sol Azul e que depois se profissionalizou e a quem a organização fez uma encomenda para apresentar no “Que Jazz é Este?” e que, juntamente com outros músicos vai apresentar, “pela primeira vez, música da sua autoria”.

Organizado pela Gira Sol Azul, o festival “Que jazz é este?” decorrerá de 24 a 28 de julho, com cinco concertos internacionais, 11 nacionais e oito que se realizam fora de palcos, uma vez que quer “contaminar” as pessoas um pouco por toda a cidade.

“Não podemos estar só à espera do público informado e que vem, temos consciência que há pessoas onde é muito difícil chegar e se não vamos ao encontro delas, a dizer, estamos aqui, elas não vêm”, defendeu Ana Bento para quem a pergunta “Que Jazz é Este?” tem uma resposta simples: “é música”.

Texto de Lusa
Cartaz disponível via Facebook

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