fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

“Wet Sand” vence prémio de melhor filme do Queer Lisboa

“Wet Sand” conquistou o título de melhor longa-metragem, mas foi “Joyland” que ganhou o prémio do público, além de ter conquistado uma menção especial.

Texto de Isabel Patrício

Fotografia cortesia de Queer Lisboa

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Já são conhecidos os filmes vencedores desta edição do Festival Internacional de Cinema Queer Lisboa. Entre as longas-metragens a concurso, foi “Wet Sand”, de Elene Naveriani, que mereceu o título de melhor filme, mas foi “Joyland”, de Saim Sadiq, que conquistou o prémio do público. Já entre as curtas-metragens, destaque para o português André Godinho, que conseguiu uma dupla premiação.

Na competição de longas metragens, o filme suíço “Wet Sand” conquistou o título de melhor filme e o filme paquistanês “Joyland” a menção especial, sendo que este último recebeu também o prémio do público. 

Quanto a “Wet Sand”, o júri destacou-o "pela sobriedade da forma como desenvolve a escrita cinematográfica e aborda a temática da discriminação social, pela direção e desempenho dos atores, pela inteligência com que os temas musicais dialogam com o tempo do filme, ganhando uma presença própria, Wet Sand é de uma beleza inequívoca".

Já no que diz respeito a “Joyland”, que foi duplamente premiado, o júri sublinhou que este trabalho “propõe um olhar incisivo e ao mesmo tempo delirante sobre a condição das mulheres dentro da comunidade paquistanesa".

Nos documentários, o prémio de melhor filme foi atribuído a “Nuestros Cuerpos Son Sus Campos de Batalla”, de Isabelle Solas, enquanto o prémio do público foi para “Corpolítica”, de Pedro Henrique França.

Na competição de curtas-metragens, Portugal esteve em destaque: André Godinho, com o seu filme “Uma Rapariga Imaterial”, conquistou tanto o título de melhor filme, como o prémio do público. “‘Uma Rapariga Imaterial’ é uma curta-metragem que, de uma forma inequivocamente inovadora, através da ideia de comunidade, nos convida a pensar num futuro líquido, cada vez mais próximo”, salientou o júri. Neste caso, a menção especial foi para “Billy Boy” de Sacha Amaral.

Por outro lado, no âmbito da competição In My Shorts, “Le Variabili Dipendenti”, de Lorenzo Tardella foi considerado o melhor trabalho a concurso, tendo a menção especial sido atribuída a “The Greatest Sin”, de Gabriel B. Arrahnio.

Já a competição Queer Art, teve como vencedor o filme “Neptune Frost”, de Saul Williams e Anisia Uzeyman. Neste caso, a menção especial foi para “Ultraviolette et le gang des cracheuses de sang”, de Robin Hunzinger.

Segundo a organização, citada em comunicado, esta edição do Queer Lisboa contou com várias sessões esgotadas, “nomeadamente a sessão de abertura, com cerca de 900 espectadores”. “Esta edição permitiu-nos também acolher mais de 40 convidados internacionais, vindos de países como o Chile, EUA, Brasil, Argentina, Espanha, Holanda, Reino Unido, França, Suíça, além de vários convidados portugueses”, detalham os responsáveis.

A próxima edição acontecerá de 22 a 30 de setembro de 2023, no Cinema São Jorge e Cinemateca Portuguesa.

Já a oitava edição do Queer Porto decorrerá entre 29 de novembro e 4 de dezembro de 2022, no Teatro Rivoli, Reitoria da Universidade do Porto, Teatro Helena Sá e Costa e Maus Hábitos.

Publicidade

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

16 Junho 2025

Para as associações lisboetas, os Santos não são apenas tradição, mas também resistência

29 Maio 2025

Maribel López: “Temos de tentar garantir que os artistas possam dar forma às suas ideias”

28 Maio 2025

EuroPride: associações LGBTI+ demarcam-se do evento mas organização espera “milhares” em Lisboa

1 Maio 2025

Literacia mediática digital além da sala de aula 

22 Abril 2025

“Pressão crescente das entidades municipais” obriga a “pausa criativa” dos Arroz Estúdios

17 Abril 2025

Estarão as escolas preparadas para os desafios apresentados pela IA? O caso de Portugal e da Bélgica 

17 Março 2025

Ao contrário dos EUA, em Portugal as empresas (ainda) mantêm políticas de diversidade

6 Janeiro 2025

Joana Meneses Fernandes: “Os projetos servem para desinquietar um bocadinho.”

23 Dezembro 2024

“FEMglocal”: um projeto de “investigação-ação” sobre os movimentos feministas glocais

18 Dezembro 2024

Portugal é o país onde mais cresceu o risco para o pluralismo mediático entre UE e candidatos

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Viver, trabalhar e investir no interior

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Iniciação ao vídeo – filma, corta e edita [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Escrita para intérpretes e criadores [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Gestão de livrarias independentes e produção de eventos literários [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Introdução à Produção Musical para Audiovisuais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Patrimónios Contestados [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Artes Performativas: Estratégias de venda e comunicação de um projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

02 JUNHO 2025

15 anos de casamento igualitário

Em 2010, em Portugal, o casamento perdeu a conotação heteronormativa. A Assembleia da República votou positivamente a proposta de lei que reconheceu as uniões LGBTQI+ como legítimas. O casamento entre pessoas do mesmo género tornou-se legal. A legitimidade trazida pela união civil contribuiu para desmistificar preconceitos e combater a homofobia. Para muitos casais, ainda é uma afirmação política necessária. A luta não está concluída, dizem, já que a discriminação ainda não desapareceu.

12 MAIO 2025

Ativismo climático sob julgamento: repressão legal desafia protestos na Europa e em Portugal

Nos últimos anos, observa-se na Europa uma tendência crescente de criminalização do ativismo climático, com autoridades a recorrerem a novas leis e processos judiciais para travar protestos ambientais​. Portugal não está imune a este fenómeno: de ações simbólicas nas ruas de Lisboa a bloqueios de infraestruturas, vários ativistas climáticos portugueses enfrentaram detenções e acusações formais – incluindo multas pesadas – por exercerem o direito à manifestação.

Shopping cart0
There are no products in the cart!
Continue shopping
0