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Estudo sobre pesticidas em maçãs e peras é “alarmista”, diz Governo

Um estudo divulgado esta semana revelou que as maçãs e peras cultivadas em Portugal estão…

Texto de Redação

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Um estudo divulgado esta semana revelou que as maçãs e peras cultivadas em Portugal estão entre as frutas com maior quantidade de pesticidas perigosos. A conclusão foi retirada de uma análise relativa ao ano 2019, a fruta fresca europeia, e é da responsabilidade da rede de organizações não governamentais PAN Europa. (Podes ler o artigo completo aqui).

Após esta notícia vir a público, o Governo veio hoje afirmar que o estudo transmite uma “mensagem alarmista”, ao abranger um conjunto limitado de produtos, sem referência aos limites máximos, precisando que, em 2020, 93,6% das amostras nacionais estavam em conformidade.

Em resposta à Lusa, o Ministério da Agricultura sublinhou que o estudo aborda a presença de resíduos num “conjunto limitado” de produtos, nomeadamente o kiwi, cereja, maçã, pera, pêssego, aipo, pepino, espinafre e alface, “sem, no entanto, referir a que níveis são encontrados estes resíduos ou fazer qualquer menção ao cumprimento dos limites máximos de resíduos estabelecidos comunitariamente”.

Neste sentido, o executivo destacou que, em 2020, 93,6% das amostras em Portugal estavam em conformidade legal, 46,5% sem resíduos detetáveis e 47,6% com resíduos inferiores aos limites máximos de resíduos.

Por outro lado, o ministério tutelado por Maria do Céu Antunes referiu que o documento “aborda apenas a presença de resíduos de substâncias ativas (pesticidas) em alguns produtos agrícolas que, presentemente, são classificadas como substâncias candidatas a substituição (Cfs)”. Conforme o nome indica, estas devem ser substituídas por “alternativas de menor preocupação, sempre que essas alternativas existam”.

A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) já tinha defendido que a presença de resíduos de pesticidas nos produtos agrícolas, sem níveis que constituam risco, não é um motivo de alarme. Hoje a mesma entidade emitiu um comunicado onde reforçou essa ideia. Além disso, a DGAV sublinhou que o estudo em causa “deve ser contextualizado”, nomeadamente no que se refere ao impacto na segurança dos alimentos.

Por outro lado, referiu que a utilização de pesticidas está sujeita a limites máximos de resíduos, sendo que o controlo destes, coordenado pela DGAV, evidencia “níveis de cumprimento significativos”.

Com Lusa
Fotografia de Rico Bico via Unsplash

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