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42: A revolução marroquina

A crónica ficcional 42 trata de mudanças climáticas, avanços tecnológicos, e transformações sociais, políticas e científicas, centrando-se em Lisboa, na Europa e no mundo no ano de 2042. No segundo episódio, Alexandre entrevista Fatima sobre o seu envolvimento em movimentos político-climáticos, a formação da coligação Mundo Novo, a organização das Caravanas pelo Futuro, e a Revolução Marroquina, oferecendo uma visão profunda das lutas e conquistas em tempos de crise climática e social.

Texto de Redação

©Nuno Saraiva

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- Fátima, desculpa a interrupção, caiu a chamada. Espero que possamos continuar sem mais interrupções. Estávamos a falar de quando te começaste a envolver mais a sério em política. Não deve ter sido fácil continuar fora do país, e foi nessa altura que nos conhecemos, é verdade. Podes explicar um pouco melhor o que era o Mundo Novo?

- Na Europa continuei a fazer o trabalho de contacto com movimentos de vários países. Havia exilados como eu por aqui, mantínhamo-nos em contacto e até fazíamos muita da comunicação das pessoas que tinham ficado em Marrocos. E foi nessa altura que fiquei em tua casa, durante 10 meses, com os meus queridos amigos António e Marta. O António também estava envolvido no Mundo Novo, que era uma coligação de sindicatos, académicos e movimentos pela justiça climática, uma plataforma que construía planos de transformação ecosocial para os diferentes países, e foi por ele que fiquei convosco. O Mundo Novo começou por ser uma coisa um pouco académica, mas foi-se tornando cada vez mais política. Quando surgiu, falava principalmente de energia e transportes, e dos impactos da crise climática para os trabalhadores desses setores, mas evoluiu rapidamente. Expandiu-se a todas as outras atividades da sociedade e começou a organizar grandes manifestações, no meio das crises financeiras. Tornou-se numa espécie de grande aliança progressista. Mas havia sempre muita resistência à ideia de se tornar um partido político eleitoral. Já havia vários partidos internacionais, que não aceitariam juntar-se a algo que não fosse criado do seu lado. E assim ficou sempre neste modelo.

©Nuno Saraiva

- E mais tarde o Mundo Novo é que escreveu a Rota do Futuro, não foi?

- Sim. Eu não estive envolvida na preparação da Rota do Futuro, só depois participei nas caravanas. A Rota do Futuro foi um documento maravilhoso, que criou as bases para a distribuição de mais de 500 milhões de refugiados climáticos em todo o mundo ao longo de 15 anos, distribuindo-os pelos países onde existiam condições de recepção. Com as Caravanas pelo Futuro movimentámos milhões de pessoas, em deslocações de grupos com centenas de milhares de pessoas dos seus locais de fuga até aos seus destinos finais.

©Nuno Saraiva

- Podes contar-nos um pouco mais sobre as caravanas do futuro?

- Sim. Eu participei em sete ao longo de quatro anos. A mais longa que fizemos foi do Paquistão até à Alemanha, outras foram mais curtas mas logisticamente muito complexas, como da Indonésia até à China, com ferrys e barcos. Nos primeiros anos, as coisas eram muito complicadas, tínhamos que proteger as caravanas de ataques, nomeadamente na Europa (mas não só), mas foram melhorando com o tempo. As chegadas e os festivais de recepção eram maravilhosos, alegria pura para os refugiados e para as equipas que acompanhavam as caravanas. Tudo aquilo era épico. Era uma nova ideia de Humanidade que estava ali. Ou uma ideia antiga, dos viajantes e dos hóspedes de braços abertos. Foi quando comecei a sentir que me podia finalmente afastar e descansar. 

- Mas isto já é depois da Revolução Marroquina, não é?

- A revolução foi em 2028. Imagino que queiras que eu fale sobre ela?

- Acho que é importante, sim.

- Bem, não é possível explicar apenas com Marrocos. As grandes ondas de calor antes já tinham feito abanar tudo na Europa, Estados Unidos e Ásia e o movimento ecomunista já tinha sido anunciado publicamente. Eu tinha estado no movimento com a tua mãe. Mas eu não pertencia à facção armada. 

- A minha mãe pertencia a uma facção armada?

- Sim, a Marta era dirigente do Exército Verde. Ela tinha experiência por ter estado envolvida nas grandes ações de sabotagem antes, tinha pertencido à ORCA ou à Descarbonária, não tenho a certeza qual. E ela não falava nisso. O passado dela era um pouco obscuro, não te sei dizer com certeza o que ela tinha feito.

- E como é que eu posso saber isso? Com quem posso falar?

- Eu acho que o Gianrocco podia falar-te nisso. Sabes quem é? O Gianrocco Fratin?

- Não. 

- Ele conhecia os teus pais, pelo menos através do movimento. Ele atualmente é Comissário da Energia em Florença. Posso pôr-vos em contacto.

- Obrigado. E ele também era do Exército Verde?

- Não, mas ele era das equipas de informação do movimento e era um dos responsáveis por articulações com a guerrilha e com outros grupos, por isso sabia as ligações todas que havia. E ele manteve-se sempre muito ativo, aliás ainda é hoje. É mais novo que eu. Também é um bom contacto porque sabe muito mais do que eu sobre tudo o que se passou na Europa. Mas voltando à revolução: a ditadura de Sisi no Egipto já tinha sido derrubada por um golpe de Estado laico e a Guerra Civil nos Estados Unidos tinha acabado de começar. Nessa altura houve uma grande escalada de tensão entre os governos de Marrocos e da Argélia e dos dois lados os governos estavam a mobilizar forças armadas para uma guerra fratricida e completamente estúpida, porque a exportação de gás para a Europa tinha parado totalmente e por causa da tensão com a chegada de refugiados climáticos. Em Marrocos fizemos uma grande aliança progressista (nós éramos uma parte importante da aliança) e derrubámos a Monarquia. Na Argélia o movimento avançou sozinho e falhou. As tensões entre os dois países desescalaram e porque nós éramos governo aqui, eles não mataram os nossos companheiros lá. Conseguimos fazer um programa de transformação parcial (já tínhamos tirado o rei, para começar), coletivizámos água e energia e começámos uma reforma rural porque estávamos demasiado dependentes de agricultura vinda de fora para aguentarmos mais um ano de choque. E por incrível que pareça, aquilo funcionou. A Sul, o movimento participou em levantamentos e revoluções na Nigéria, em Angola e na Namíbia, e estava a governar em alianças. Mas depois aconteceu a Assembleia Sangrenta, e o movimento foi reprimido na maior parte dos outros países do mundo. Foi nessa altura que os teus pais foram presos. Sabes do que estou a falar?

- Sei.

©Nuno Saraiva
©Nuno Saraiva

- Ouve, Alexandre, eu canso-me muito rápido e rebuscar estas coisas todas do passado está a stressar-me um pouco. Vou-te pedir para pararmos por hoje. 

- Claro, Fatima. Como preferires. Achas que podemos falar outro dia?

- Sim, acho que sim. Mas da próxima vez traz a criança, que eu gostava muito de vê-lo. Como está a tua companheira?

- Muito bem.

- Trá-la também para eu vê-la. Vocês estão felizes? 

- Estamos muito felizes. 

- Ainda bem. Pouco depois a questão da Assembleia Sangrenta clarificou-se. Mas quem pode explicar-te isso é o Gianrocco. Eu envio-te o contacto dele. E também do Sukumar.

- Já tenho o do Sukumar, Fatima. Vou falar com ele para a semana.

- Manda-lhe um forte abraço e diz-lhe que me envie o seu último livro, que ainda não recebi.

- Digo. Queres marcar já a data para voltarmos a falar?

- Agora não tenho a agenda, Alexandre. Fazemos um plano nos próximos dias. Foi muito bom ver-te, saber que estás uma pessoa feliz, bonita, curiosa. Os teus pais ficariam muito felizes, Alexandre, por saberem que também queres saber o que eles fizeram, o que eles arriscaram. Eu estou muito feliz por falar contigo. Um beijo, meu querido. Shukran.

- Adeus, Fatima.

Não voltei a falar com a Fatima. Ela foi internada uns dias depois e faleceu com cancro do pulmão passadas duas semanas. Antes de morrer, ela enviou-me um email com alguns contactos, entre eles o do Gianrocco Fatin e do Pepe Infante.

A desglobalização instalou-se

Quando me sentei com o Chancellor Henry Sacksville e lhe perguntei pelo estado das coisas, respondeu-me que o fraco consenso à volta do neoliberalismo “colapsou definitivamente” e não era apenas pelo facto de “ninguém ligar à Organização Mundial do Comércio, ao Banco Mundial ou ao Fundo Monetário Internacional”. “As transações globais”, disse-me, “quer financeiras, quer de matérias primas, manufacturas, ou bens e serviços, estão em queda há anos”. Desde os anos 80 do século passado que não trocávamos tão pouco a nível global.

No rescaldo das eleições americanas, a não aceitação dos resultados eleitorais por parte de republicanos e da extrema-direita americana, com o lançamento da campanha de sabotagem da rede elétrica, levou a que, segundo o Secretário da Energia, Kyle DeSomber, a nova Administração lançasse “a Energize, o maior pacote de energia descentralizada em grande escala de sempre, $200bi”, que acabou por quebrar a pujança económica das exportações do maior produtor de petróleo e gás do mundo. A independência da Crimeia, da Abkhazia e da Ossétia do Sul, soltando-se da Rússia, da Ucrânia e da Georgia, foi outro forte abalo na estabilidade do sistema de transporte de fósseis, não tanto pela produção de petróleo em Serebryankse e Subbotina, ou de gás em Chornomoske, Dzanhkoi e Odeske, mas pela redução de acesso russo e ucraniano aos portos do Mar Negro, depois de anos de conflito e declínio da ligação fóssil russa com a União Europeia. As catástrofes climáticas no Qatar e Arábia Saudita comprimiram ainda mais a indústria e a OPEP deixou, em poucos anos, perdeu o seu estatuto de player global. As emergentes renováveis, após as intervenções públicas, tornaram-se em grande medida autónomas e com cadeias de produção curtas e, como disse o Secretário de Energia, “demasiado pequenas para falhar”.

A desglobalização política ocorreu com a ascensão eleitoral do iliberalismo e do conservadorismo, à qual se somaram a ascensão social da extrema-direita e da extrema-esquerda. A chegada da desglobalização económica só ocorreu com a gestão do pós-Covid19. A crise gerada pela inflação (e ainda hoje se discute se a sua origem terão sido os preços do petróleo e do gás, a invasão da Ucrânia, os altos salários europeus ou os lucros desses anos) foi tratada da mesma maneira como a crise financeira de 2008 ou a crise das dívidas soberanas. A economia global viu a disponibilidade de capital contrair-se enquanto o novo investimento se tornava principalmente público e nacional. A Reserva Federal e o Banco Central Europeu decidiram-se repetidamente pelo aumento das taxas de juros, reduzindo o rendimento disponível, a capacidade aquisitiva e de endividamento das economias, das empresas e das famílias endividadas, lançando em pouco tempo a economia global em novo crescimento anémico. A crise da inflação transformou-se numa crise de dívidas públicas e privadas. Sobre esta, como me recordou o analista de risco Andrea Lloyd, “as catástrofes climáticas avolumaram-se e o edifício das seguradoras e resseguradoras ruiu - eram gigantes com pés de barro”. A Munich Re e a Swiss Re foram resgatadas e nacionalizadas, e por isso o PIB da Suíça contraiu 3% só nesse ano. A taxa de rejeição de novos seguros chegou aos 53% e fez o mercado de crédito entrar em pânico. Os estados voltaram a ter de emitir mais dívida pública. As agências de rating apelavam à contenção mesmo quando contenção só podia significar mais crise económica. O conflito entre governos e bancos centrais independentes  agudizou-se. Estados e governos deixaram de ouvir as agências de notação e a maior parte das entidades financeiras deixou mesmo de pagar à Standard and Poor, à Fitch e à Moody’s. Mas a liderar os bancos centrais ainda estavam as mesmas soluções em vigor desde os anos 70 do século passado. Assim, o apelo à contenção ainda teve o efeito suficiente para travar o esboço de recuperação económica. A resposta foi austeridade.

A extrema-direita europeia estava no momento melhor posicionada para responder à situação e no descontentamento conquistou posições governamentais em diversos países europeus. Enterrou o European Green Deal (um pacote de investimento público que podia  ter amortizado a crise económica com retorno efetivo) e usou boa parte dos fundos estruturais e do PRR para criar o programa Energia Europeia para os Europeus (EEFE). Levantaram as restrições ao investimento em petróleo e carvão e anunciaram-se a construção do novo complexo nuclear europeu, mais 40 centrais, que estariam prontas décadas mais tarde. Mas não foi possível mobilizar investimento privado, apenas público, para este projeto. Para o eurodeputado italiano Ettore Gatto, “tentaram ressuscitar um morto e a única coisa que conseguiram foi criar mortos-vivos energéticos”. Do lado migratório, segundo Rudd Eingarten, da APNUR, o programa político implicou um novo acordo de migrações com a Líbia, com mais de dois milhões de migrantes e refugiados depositados nesse território, o que tornou a Líbia “no maior campo de concentração e de morte da história”, com restabelecimento de ligações energéticas. As perseguições políticas na Europa tornaram o comércio instável e a violência interrompeu fluxos essenciais a um regresso à normalidade, como pudemos ver pelas cenas de violência nos parlamentos alemão, espanhol ou francês. Nas ondas de calor que se seguiram, em que 1500 trabalhadores morreram na Sérvia, na Bulgária e na Roménia, desencadeou-se a onda de greves gerais para impor os horários de trabalho reduzidos no Verão. Mesmo com violenta repressão policial, os sindicatos mostraram uma força que não se via há décadas na Europa e impuseram a sua vontade, derrubando os governos em Belgrado e Sofia e fazendo as economias sangrarem, com menos produtividade e horas de trabalho (redução de 2h30 a 4 horas por dia). Quando estas greves chegaram aos trabalhadores da indústria fóssil, que exigiam sistemas próprios de monitorização climática depois dos acidentes mortais no Golfo Pérsico, vários governos adquiriram uma parte importante das estruturas acionistas das empresas fósseis. Esta decisão aumentou salários e criou as novas regras laborais mas, principalmente, conseguiu baixar os preços dos gasolina, do gasóleo e do gás natural, que na altura batiam todos os meses os recordes históricos de preços. Nessa altura atingiram-se os 36% de inflação na União Europeia. A banca reduziu ainda mais o acesso a crédito, face ao ressurgimento de estados e às novas regras laborais. O acordo entre a União Europeia e os Estados Unidos para acabar com os paraísos fiscais, que também tinha como objetivo aumentar a receita fiscal, acabou por não ser tão eficaz e biliões fugiram.

Mas o golpe definitivo foi mesmo económico: a contração e viragem interna da China como resposta ao protecionismo americano, europeu e japonês. A redução de importações chinesas de energia, a sua redução de exportações e limitação ao investimento estrangeiro concluíram este ciclo.

Assim, desmontaram-se algumas das principais ferramentas da globalização: há intervenção em grande escala dos governos nas políticas industriais - o IRA e o Energize nos Estados Unidos, a EEFE na União Europeia, e as políticas energéticas na China e na Índia -, há intervenção do Estado nas maiores empresas, o poder laboral ressurgiu, há violência política da extrema-direita e da extrema-esquerda e a circulação internacional de capital está restrita. Preços altos e a dificuldade de acesso a crédito minavam há anos o comércio internacional. Com o declínio do comércio, o sistema mundial de dívida afunda-se em incumprimentos. “O comboio da desglobalização demorou anos a arrancar, mas agora a sua inércia tornou-se imparável” concluiu o Chancellor Sacksville. Só a injeção de dinheiro barato nas economias teria podido salvar a globalização, mas não foi isso que aconteceu. Numa nota pessoal, agora, as pessoas odeiam os ricos porque têm aquilo que elas não têm e roubam nos supermercados para distribuir comida. Mas com cada vez menos comércio internacional, isso é o melhor a que podem aspirar. As prateleiras em muitos sítios já estão a esvaziar-se. A globalização está em queda e com ela a capacidade de criação de riqueza e desenvolvimento à escala planetária. Temos de pensar a economia de uma forma mais desintegrada, mais primitiva, mais inacessível. Só a inovação poderá salvar-nos da recessão permanente. Vamos ter para comer o que produzimos. Pela primeira vez em 180 anos não sabemos se poderemos continuar a publicar muito mais tempo.

Texto de João Camargo

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