fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Prémio literário Vítor Aguiar e Silva distingue autores consagrados da cultura portuguesa

A Associação Portuguesa de Escritores (APE) lançou, no passado dia 3 de julho, em Braga,…

Texto de Sofia Craveiro

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

A Associação Portuguesa de Escritores (APE) lançou, no passado dia 3 de julho, em Braga, a primeira edição do Prémio Vida Literária Vítor Aguiar e Silva.

O reconhecimento, que será atribuído de dois em dois anos, terá o valor de 25 mil euros e pretende “distinguir poetas, ficcionistas e ensaístas de topo, de consagração plena, no quadro da cultura portuguesa”, referiu o presidente da APE em conferência de imprensa.

José Manuel Mendes, explicou que o objetivo do galardão é “recolocar” o Prémio Vida Literária “num lugar mais forte e marcante”, atribuindo-lhe o nome de Vítor Aguiar e Silva, vencedor da edição 2020 do Prémio Camões.

O responsável explicou que o prémio não envolve candidaturas, sendo o vencedor eleito por um júri dentre “um conjunto sedimentado de nomes” que estão a ser analisados.  “O vencedor desta primeira edição será conhecido dentro de pouco tempo”, afirmou sem avançar data concreta para o anúncio.

O Prémio Vida Literária – que antes se designava apenas desta forma - já foi atribuído a nomes como Miguel Torga, José Saramago, Eugénio de Andrade e Manuel Alegre, entre outros. O valor monetário atribuído é financiado pela Câmara Municipal de Braga.

Professor e ensaísta, com 82 anos, Vítor Manuel de Aguiar e Silva foi o vencedor do Prémio Camões 2020. O seu nome foi distinguido como forma de reconhecimento da "importância transversal da sua obra ensaística" e do seu "papel ativo relativamente às questões da política da língua portuguesa e ao cânone das literaturas de língua portuguesa".

Vítor Manuel de Aguiar e Silva nasceu em Penalva do Castelo, no distrito de Viseu, em 1939, e obteve todos os seus graus e títulos académicos na Universidade de Coimbra, onde foi professor catedrático da Faculdade de Letras até 1989.

Nesse ano, pediu transferência para a Universidade do Minho, onde foi professor catedrático do Instituto de Letras e Ciências Humanas. Ali fundou e dirigiu o Centro de Estudos Humanísticos e a revista Diacrítica. Entre junho de 1990 a julho de 2002 desempenhou funções como vice-reitor. Aposentou-se após a cessação destas funções.

Texto por Sofia Craveiro com Lusa
Fotografia via Unsplash
Se queres ler mais notícias sobre a cultura em Portugal clica aqui.

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

2 Julho 2025

Candidaturas abertas para o Workshop de Curadores da 13.ª Bienal de Berlim

16 Junho 2025

Para as associações lisboetas, os Santos não são apenas tradição, mas também resistência

29 Maio 2025

Maribel López: “Temos de tentar garantir que os artistas possam dar forma às suas ideias”

28 Maio 2025

EuroPride: associações LGBTI+ demarcam-se do evento mas organização espera “milhares” em Lisboa

1 Maio 2025

Literacia mediática digital além da sala de aula 

22 Abril 2025

“Pressão crescente das entidades municipais” obriga a “pausa criativa” dos Arroz Estúdios

17 Abril 2025

Estarão as escolas preparadas para os desafios apresentados pela IA? O caso de Portugal e da Bélgica 

17 Março 2025

Ao contrário dos EUA, em Portugal as empresas (ainda) mantêm políticas de diversidade

6 Janeiro 2025

Joana Meneses Fernandes: “Os projetos servem para desinquietar um bocadinho.”

23 Dezembro 2024

“FEMglocal”: um projeto de “investigação-ação” sobre os movimentos feministas glocais

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Artes Performativas: Estratégias de venda e comunicação de um projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Introdução à Produção Musical para Audiovisuais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Viver, trabalhar e investir no interior

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Gestão de livrarias independentes e produção de eventos literários [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Escrita para intérpretes e criadores [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Patrimónios Contestados [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Iniciação ao vídeo – filma, corta e edita [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

02 JUNHO 2025

15 anos de casamento igualitário

Em 2010, em Portugal, o casamento perdeu a conotação heteronormativa. A Assembleia da República votou positivamente a proposta de lei que reconheceu as uniões LGBTQI+ como legítimas. O casamento entre pessoas do mesmo género tornou-se legal. A legitimidade trazida pela união civil contribuiu para desmistificar preconceitos e combater a homofobia. Para muitos casais, ainda é uma afirmação política necessária. A luta não está concluída, dizem, já que a discriminação ainda não desapareceu.

12 MAIO 2025

Ativismo climático sob julgamento: repressão legal desafia protestos na Europa e em Portugal

Nos últimos anos, observa-se na Europa uma tendência crescente de criminalização do ativismo climático, com autoridades a recorrerem a novas leis e processos judiciais para travar protestos ambientais​. Portugal não está imune a este fenómeno: de ações simbólicas nas ruas de Lisboa a bloqueios de infraestruturas, vários ativistas climáticos portugueses enfrentaram detenções e acusações formais – incluindo multas pesadas – por exercerem o direito à manifestação.

Shopping cart0
There are no products in the cart!
Continue shopping
0