Solange é inquieta, revolucionária e às vezes desconcertante. Nasceu em 1974, meses antes da independência de São Tomé e Príncipe. Cresceu numa casa e numa família com 2 irmãos onde se respirava respeito, solidariedade, livros, música e debates. O pai chamava- lhe "France Press", porque sabia tudo o que se passava. Era a agência noticiosa lá do sitio. Continua curiosa.
Foi vice-presidente da Men Non - Associação das Mulheres de São Tomé em Portugal e uma das 27 fundadoras do Inmune, Instituto da Mulher Negra em Portugal. É Membro da Comissão Instaladora do FDSTP- Fórum da Diáspora de São Tomé e Príncipe.
É ativista antirracista, feminista e interseccional e empreendedora social e promotora cultural. Presença assídua em vários fóruns de debate público sobre empreendedorismo, feminismo, racismo e a causa das Minorias sejam elas quais forem. Apresentadora do programa online Perguntas Incómodas, não fosse ela a personificação da minoria: mulher, negra e orgulhosa e impecavelmente mãe solteira.
É mãe de um rapaz de 15 anos que é o seu amor da Rua 11 como nos poemas de Aires Almeida Santos. Um dia vai ser Presidente do seu país.
De 11 a 13 de julho vamos juntar personalidades como Pedro Adão e Silva, Pedro Abrunhosa, Catarina Vaz Pinto, Lula Pena, José Pacheco Pereira, Amarílis Felizes, Luís Osório ou Inês de Medeiros para deixar provocações sobre o futuro da cultura e da criatividade em Portugal. Descobre tudo aqui.