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A paisagem do Grande Vale do Côa ficará repleta de arte em 2023

O festival “CÔA – Corredor das Artes” vai ter a sua primeira edição no verão do próximo ano, no Grande Vale do Côa.

Texto de Mariana Moniz

Rio Douro. Fotografia de Ricardo Resende via Unsplash

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De forma a “cocriar” obras de arte que integrarão a própria paisagem do Vale do Côa, a Rewilding Portugal – uma organização privada sem fins lucrativos, sediada na Guarda – está a organizar a primeira edição do festival CÔA Corredor das Artes. Para a criação das obras, usar-se-ão materiais naturais, como água, pedra ou madeira, de forma a respeitar o seu decaimento natural e para que as mesmas acompanhem o processo de evolução da paisagem.

O evento terá um formato móvel, ocorrendo em cinco diferentes secções do Grande Vale do Côa, em fins-de-semana consecutivos e também com programação ao longo da semana. Para além da programação artística que fará parte do festival, o mesmo também será caracterizado por uma forte componente científica.

Nos fins-de-semana, o CÔA Corredor das Artes ocorrerá num lugar central de cada um dos concelhos, ao ar livre, e contará com cinema, teatro, música e outras artes cénicas, para além de pequenas feiras “onde os produtores e operadores locais terão a oportunidade de dar a conhecer os seus produtos e serviços aos visitantes”. Ao longo da semana, a programação contará com oficinas e atividades de natureza, ciência e recreação, bem como visitas e caminhadas para observar as peças de arte desenvolvidas pelos criadores.

No total, estarão entre 6 a 10 obras de arte expostas ao longo do Grande Vale do Côa, “num roteiro que se torna um verdadeiro museu ao ar livre de arte integrada na paisagem e que se irá misturar naturalmente com esta”. Com o desenvolvimento destas obras, a Rewilding Portugal pretende criar uma ligação especial entre os artistas e as comunidades envolventes, tornando-as parte do processo criativo.

“Este festival celebra a herança cultural do Vale do Côa, que existe desde a pré-história, quando as pessoas começaram a gravar em rocha pela primeira vez as criaturas que viviam nessa região”. Para além disso, é um festival que pretende pôr em evidência o rewilding (renaturalização), ou seja, destacar “a abordagem progressiva de conservação da natureza”. Esta consiste em deixar a natureza “cuidar de si mesma, permitindo que os processos naturais moldem a terra e o mar, reparem os ecossistemas danificados e restaurem paisagens degradadas”.

Neste momento, está aberta a call para os artistas que queiram participar nas residências artísticas deste festival e as inscrições encerram a 31 de agosto. O regulamento, as informações sobre o festival e a submissão das inscrições para os artistas podem ser encontradas no website do CÔA – Corredor das Artes.

Este festival é financiado pelo ELP/Endangered Landscapes Programme (Programa de Paisagens Ameaçadas) e financiado pela Arcadia, um fundo de caridade de Peter Baldwin e Lisbet Rausing.

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