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Último Recurso esteve no principal fórum climático que prepara as decisões da COP29

A associação é a primeira ONG jovem a integrar a delegação portuguesa na Conferência de Bonn, um fórum sobre alterações climáticas, que acontece todos os anos naquela cidade alemã.

Texto de Redação

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Constituindo a 60.ª sessão dos Órgãos Subsidiários da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (UNFCCC), a Conferência de Bonn é um momento-chave de preparação da agenda para a próxima Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, que acontecerá em Baku, no Azerbaijão, no mês de novembro, e onde cerca de 6 mil participantes de quase 200 países vão abordar assuntos como o financiamento climático, os planos nacionais de adaptação ou a aceleração da ação climática, através de uma transição justa.

De acordo com o comunicado enviado às redações, ao participar neste encontro, a Último Recurso - a primeira organização não-governamental (ONG) portuguesa a utilizar o direito e a litigância para responsabilização pela crise climática - pretendeu "influenciar políticas públicas a nível nacional, europeu e internacional, e pressionar os líderes mundiais e o Governo português a ir mais longe nas medidas, para mitigar a crise climática e proteger o direito ao clima."

Representar as expectativas dos jovens portugueses, "que acompanham de perto os progressos políticos ao nível climático do país e anseiam por um futuro sustentável", bem como "descomplicar o Direito Internacional Climático, através da produção de relatórios e comunicação das negociações" foram os principais objetivos da associação, que contou com a representação da fundadora e presidente, Mariana Gomes, e da vice-presidente, Bárbara Costa, nesta cimeira que se realiza anualmente em Bonn, na Alemanha.

“A representação de jovens nas deliberações climáticas é um veículo importante para impulsionar os avanços que o nosso mundo precisa com urgência. A este passo deverá seguir, por consequência, o mandato institucional, a disponibilização de recursos, a capacitação e a democratização de acesso aos resultados e efeitos esperados no ordenamento jurídico português", afirma a presidente da Último Recurso. "O envolvimento significativo dos jovens tem de significar parceiros iguais nos processos de tomada de decisão”, acrescenta.

A associação é a primeira ONG jovem a integrar a representação oficial de Portugal num fórum deste tipo. Sobre esta presença, a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, que também integrou a comitiva, referiu: "Os jovens são agentes de mudança e é importante envolver e dar voz às novas gerações para que possamos, em conjunto, encontrar soluções na luta contra as alterações climáticas e contribuir para um futuro mais sustentável."

A Último Recurso já tinha marcado presença na COP28, realizada nos Emirados Árabes Unidos, no ano passado, mas não fez parte da delegação portuguesa. Na altura, a associação denunciou a falta de jovens na representação de Portugal.

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