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Em Ponte Lima, há uns Jardins do Fim do Mundo que embelezam a cidade

Já passaram 15 anos desde a primeira edição do Festival Internacional de Jardins de Ponte…

Texto de Gabriel Ribeiro

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Já passaram 15 anos desde a primeira edição do Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima. Dizem as gentes da cidade que o verão se torna mais colorido com as flores carregadas de significado. Todos os anos, um novo tema invade as margens do rio Lima para mostrar aos visitantes a criatividade dos diversos jardins. Este ano, celebra-se a 15.ª edição sob o mote de Jardins do Fim do Mundo. Que se abram os portões.

Quem chega ao centro histórico de Ponte de Lima nem sabe a festa que se faz do lado oposto do rio. Leva cerca de 5 minutos a atravessar a ponte pedonal de pedra sobre o curso do Lima e, chegados ao outro lado, o caminho é feito pela margem. Ao fundo, junto à piscina municipal, ergue-se uma cerca para acolher uma mostra de jardins.

Foi em 2005 que teve lugar a primeira edição e, desde então, nunca mais parou. Este ano, o espaço conta com 12 jardins, nacionais e internacionais, desenhados e criados para projetar o fim do mundo. Todos se dividem por um espaço botânico que evoca um labirinto de plantas. Entre flores e árvores, há vermelhos, verdes e rosas. Um mar de cores invade terra firme, onde crescem as plantas mais exóticas para agradar os visitantes.

“O Festival Internacional de Jardins é muito mais do que uma exposição anual de projetos efémeros”, diz o presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Victor Mendes, na página de apresentação do projeto. Além dos autores, destaca-se o papel dos cidadãos locais, com a intervenção e utilização do espaço. “O Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima é uma autêntica Escola do Ambiente e daí a utilização do termo todo.”

Cada espaço remete ainda para o país de origem dos autores. À entrada, uma tabuleta indica uma pequena descrição sobre o que se pode encontrar em cada jardim, o nascimento da ideia e o seu propósito. Desde Portugal, China, Áustria e República Checa, a lista é longa. Há um jardim de microclimas, um paraíso esquecido, um da amizade e outro da reflexão, um de ilusões e até um de metamorfoses.

No centro do espaço, há também lugar para a voz dos mais novos. Sob o mesmo tema, as escolas construem minijardins sobre o fim do mundo. No final, é possível votar pelo jardim que melhor representa, na opinião de cada um, o tema proposto.

Outubro simboliza também o fim da mostra. O último dia de exibição é 31 deste mês. Depois de um verão completo, que exige manutenção e trabalho, os portões fecham-se por mais ano. A vontade é que reabram de novo no próximo ano, com um novo tema, novos autores e novas ideias para a sua 16.ª edição. Até lá, apreciem-se as flores da margem do rio Lima.

Reportagem e fotografias de Gabriel Ribeiro

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