O teatro documental parte de materiais concretos, como entrevistas, documentos, depoimentos, e que ficciona, ou não, a partir do levantamento dos materiais. Neste género não podemos esperar encontrar personagens ou enredo. Trata a realidade e tenta investigar a vida de uma ou mais pessoas.
Este género é falado como o "teatro do real" pois baseia-se na verdade e na história do que ficou registado. Vem descobrir mais amanhã, pelas 19h30, numa conversa com os convidados Daniel Gamito Marques, Júlio Martín da Fonseca, Ricardo Correia e Rui Pina Coelho.
Daniel Gamito Marques tem formação em representação e dança contemporânea. Foi seleccionado para a 1.ª edição do Laboratório de Escrita para Teatro do Teatro Nacional D. Maria II (TNDMII), no âmbito do qual escreveu a peça EUROPA, apresentada no Voz Alta 2016 – Festival de Leituras Encenadas do TNDMII, e publicada pela Bicho-do-Mato (2016). Em conjunto com outros dramaturgos, escreveu a peça O Novo Mundo, apresentada na Culturgest (2018). Enquanto dramaturgista de teatro e performance, participou em criações de Os Possessos, Isabel Costa e Tiago Lima.
Júlio Martín da Fonseca é ator, encenador, investigador, director artístico do TUT - Teatro Académico da Universidade de Lisboa, coordenador do GECAPA - Gabinete de Estudos de Cultura, Artes Performativas e Audiovisuais do CLEPUL e membro do Teatro Maizum. Como investigador destaca-se a organização do I Colóquio Internacional - A Inter e a Transdisciplinaridade nas Artes Performativas e Audiovisuais, em 2014, e as I Jornadas de Investigação Artística Transdisciplinar e Arts-Based Research, em 2016, na FLUL.
Ricardo Correia trabalha desde 2001 em teatro, cinema e televisão como ator, dramaturgo e encenador. Detêm o Título de Especialista em Teatro desde 2016 e é Doutorando em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra desde 2018. Como Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, frequentou a London International School of Performing Arts – método Jacques Lecoq (2013).
Rui Pina Coelho é Professor Auxiliar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É Director do Centro de Estudos de Teatro da FLUL e da Sinais de Cena – Revista de estudos de teatro e artes performativas. Como autor, dramaturgista ou tradutor colaborou com Trimagisto – Cooperativa de Experimentação Teatral, Teatro o Bando, TEUC, Teatro dos Aloés, Projecto Ruínas, CENDREV e Mundo Razoável.
A Central Gerador está aberta de quarta a sábado, entre as 18h e as 23h, e domingo das 15h às 20h. Fica atento ao Facebook e Instagram oficiais da Central Gerador para estares a par de todas as novidades :)
Onde fica a Central Gerador?
A entrada faz-se pela Rua Luis Pastor de Macedo, nas traseiras do edifício da Junta de Freguesia do Lumiar, pelo portão verde que estará aberto. A Central Gerador fica no Largo das Conchas, Casa da Cidadania, nº 5, Lumiar (Lisboa).