O festival A Porta regressa a Leiria de 14 a 23 de junho com um cartaz multidisciplinar preparado para públicos de todas as idades. A organização já fechou o cartaz artístico no qual estão 16 novos nomes musicais, 1 Casa Plástica, 4 jantares temáticos e 1001 Portas.
Tal como te tínhamos contado nesta entrevista ao Gui Garrido, diretor artístico do festival, a celebração dos 5 anos d’A Porta estende-se à editora Omnichord. A Villa Omnichord é um festival dentro do festival que, no dia 20 de junho, apresenta Surma, Joana Guerra, João Hasselberg, Labaq, Whales, Jerónimo, Few Fingers, Obaa Sima e outros músicos da editora. A fechar os 10 dias de festival juntam-se João Pais Filipe, Solar Corona, Lost Lake, Me and My Brain (na fotografia de destaque), Clima e os dj sets de DJ Fitz, DJ CUT!S, Eduardo Morais, Peregrino e Themoteo Suspiro.
A Casa Plástica, de que Gui também já tinha falado na entrevista que deu ao Gerador, ocupa o antigo edifício da EDP. “nada muda de forma como as nuvens, a não ser os rochedos” tem curadoria de João Pedro Fonseca e Lara Portela e pode ser visitada de 14 a 23 de junho, sendo acompanhada de performances, concertos, workshops e visitas guiadas.
A exposição inclui trabalhos de Alexandra Dias Ferreira, Ana Battaglia Abreu, Daniel Blaufuks, Daniela Pinheiro, Darr Tah Lei, Gil Ferrão, Inês Serpente, Joana Marcelino, Joana Patrão, Leonardo Rito & Bruno Gaspar, Mariana Malheiro, Micael Ferreira, PIZZ BUIN, Raquel Nogueira, Susana Soares Pinto, Telmo Ribeiro, Telmo Silva, Teresa Gameiro e Vera Gomes.
O programa de performance inclui PIZZ BUIN, Daniela Pinheiro e Miguel Esteves + Pedro Caeiro. Na música, Captain Casablanca, o duo leiriense Me and My Brain, e uma performance imersiva de 24h dos First Breath After Coma. Ainda na Casa Plástica será dado um workshop de Escrita e Imaginação pot Gonçalo M. Tavares, fruto de uma parceria com a Livraria Arquivo. A inscrição é obrigatória e tem um custo de 25€.
Os Jantares Temáticos regressam “com direito a sobremesa musical”. No dia 17 de junho há um Barbecue à Americana e um Corridinho de Ramen, enquanto no dia 18 um Cambalacho de Caracóis e um Spicy Forrobodó são os pratos oferecidos nas casas privadas que se abrem ao público. A lotação destes jantares é limitada, sendo a participação sujeita a inscrição e ao pagamento de 20€.
Uma série de manifestações artísticas e ações sociais são preparadas pelas 1001 portas. De sessões de barbearia a aulas de skate e caminhadas com cães, até instalações artísticas poesia musicada e concertina. Pela primeira vez será apresentado Sob o Mesmo Céu, um projeto focado na comunidade juvenil da Quinta do Alçada nos Marrazes, em Leiria, que tem como objetivo ampliar políticas de desenvolvimento social e de atuação no espaço público.
Podes saber mais sobre a história do festival através desta entrevista ao Gui Garrido, e descobrir a programação na sua plenitude aqui.