Já tens a tua Revista Gerador 32? Podes cruzar-te com ela nas bancas de Portugal ou encomendar para receberes em casa a edição especial dedicada ao festival Oeiras Ignição Gerador. Nestas páginas voltamos a olhar para o setor cultural, medindo os avanços e recuos daquele que será o futuro da nossa cultura. Queres descobrir alguns dos destaques desta edição para abrir o apetite?
Na Capa | Constelações no tempo – entre o passado e o presente, para o futuro da cultura em Portugal
Na reportagem de capa relembramos este primeiro ano do festival, onde refletimos com mais de 40 artistas acerca do futuro da cultura e da criatividade, perspetivando já o próximo. Desde março, diversos foram os debates que preencheram a esfera do setor cultural, que parecem assentar numa crença comum: o cenário pandémico veio revelar as fragilidades que já existiam na cultura.
Entrevista | Jorge Barreto Xavier: «A cultura é um elemento cada vez mais relevante na vida urbana e no modo como os municípios se apresentam»
Nestas páginas vais encontrar uma entrevista a Jorge Barreto Xavier, comissário da candidatura de Oeiras a Capital Europeia da Cultura 2027, onde partilhou a sua visão sobre esta candidatura e a relação que tem existido entre os candidatos, bem como outros temas de agora ou de outros tempos.
Tendências | No universo das editoras independentes, a resistência faz-se pela edição
Seja pelos artistas que lançam, pela estética que as caracteriza ou pelos formatos de edição que privilegiam, as editoras de música independente têm ajudado a moldar a indústria musical, em especial nos últimos anos. As recentes transformações de paradigmas – algumas delas ainda em curso – dão relevo a abordagens inovadoras que são, muitas das vezes, o rastilho destes projetos.
Nas bocas do mundo | MARO: o timbre ímpar que não tem medo de saltar de cabeça
A linguagem musical é uma das que chegou mais cedo a MARO. Começou a escrever música com 11 anos, mas só na altura de escolher o que estudar após o secundário se apercebeu de que era nessa área que encontrava o maior dos sentidos. Havia chegado o ímpeto que a levaria a mudar o seu rumo. «Vou saltar, fazer o que for mais desconfortável, porque é aí que te puxas mais ao limite e descobres coisas que nunca ias descobrir».
Perfeito ou Feitio | Depois de agosto, a saudade ir à terra e encontrar pedaços de identidade
Este ano, algumas romarias viram-se obrigadas a ser canceladas, e outras decorreram com medidas de segurança e com máscaras a vedar as emoções. Os pontos de encontro, em que se privilegiava o toque, tiraram férias, e nem todos os portugueses emigrados conseguiram retomar contacto com parte da sua identidade — ora por falta de condições financeiras, ora por precaução para com os familiares mais velhos.