De 24 de junho a 4 de julho, o Teatro Nacional D.Maria II, recebe "Ainda estou aqui", um espetáculo com texto e encenação de Tiago Lima, vencedor da 3ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço.
Depois de ter estreado a 11 de junho, no Centro Cultural Vila Flor, é a vez do Teatro Nacional D. Maria II receber a peça "Ainda estou aqui" de 24 de junho a 4 de julho. "Ainda estou aqui" foi o projeto vencedor da 3ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, uma iniciativa promovida pelo Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), o Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa) e o Teatro Viriato (Viseu). Tiago Lima veio assim juntar-se a Eduardo Molina, João Pedro Leal e Marco Mendonça (criadores de Parlamento Elefante) e Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema (criadoras de Aurora Negra), vencedores da 1ª e 2ª edições da Bolsa, respetivamente.
"Ainda estou aqui" é um espetáculo e também um concerto, com interpretação e música ao vivo de Bruno Ambrósio, Débora Umbelino aka Surma, Eduardo Frazão e Rodolfo Major. A peça assume como ponto de partida a necessidade que cada ser humano tem de se manter distraído de múltiplas formas e procura investigar a relação que as pessoas estabelecem com a música, a literatura ou o cinema. Observa-se a devoção geral ao entretenimento, numa sociedade cada vez mais individualista, o que explica também a solidão que pode atingir qualquer um.
O desígnio humano continua a ser a procura de significados. Contudo, em vez de sair da caverna para os encontrar, este espetáculo decide entrar ainda mais fundo nela, colocando em palco uma banda, com baixo, piano e bateria, e esperando que, nessa escuridão, se descubra tudo o que desejamos.