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Na ANXT (anxiety), juntam-se artistas pelos valores, não por influências ou estilos musicais

“Make art a better place” é o mote de ANXT (anxiety), uma nova casa de…

Texto de Flavia Brito

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“Make art a better place” é o mote de ANXT (anxiety), uma nova casa de criação artística digital e independente, que se assume como uma equipa para estimular a expressão artística, de forma positiva, colaborativa, aguerrida, mas nunca obsessiva. “O meio artístico é, por si só, um meio de vulnerabilidade e de exposição da alma e do que é íntimo e visceral. Hoje, e talvez porque o mundo está mais frágil também, parece-me urgente reforçar a colaboração e a entreajuda no meio", avança a cantora, compositora e produtora Isaura, que fundou este projeto com Henrique Saldanha, um profissional com uma vasta experiência na indústria musical. Falámos com ambos sobre esta creative houve, que, para além de uma label de música independente, a ANXT Records, contará também com outras valências como um blog e um podcast.

Como nos contam, nesta entrevista, a ANXT nasce da vontade de alinhar a forma de trabalhar e viver a música, e de criar um núcleo colaborativo e expressivo cujo denominador comum são os valores – “o que nos une enquanto pessoas mais do que as influências e o genre em que nos expressamos”. Este é um projeto pautado pelo respeito, a inclusão e a genuinidade, e sem espaço para a intolerância, o ódio ou o racismo.

Gerador – Em que contexto surge este projeto?

Isaura (I.) – Acho que a palavra “anxiety” é muito frequente e aparece em imensas coisas, então achei engraçado tirar as vogais todas exceto o “a”. Mas, na realidade, ANXT não é sobre isso. A palavra “anxiety” vem de uma altura em que decidi avançar com o projeto. Uma casa criativa era um conceito em que já pensava há muito tempo, e há ali um momento na minha vida – novembro, dezembro – em que eu, particularmente, estava a sofrer com muito stress e muita ansiedade. É uma coisa que me acontece em alguns momentos. Estava a sentir que ia, outra vez, perder o controlo e pensei: “Epá, não. Vou focar a minha energia num projeto de que gosto muito. Vou focar o meu tempo e a minha energia noutros trabalhos e em coisas que sei qual é o verdadeiro significado. Vou focar-me em algo em que acredito, e vou chamar a isto “anxiety”, que é para não me esquecer por que é que o estou a fazer!”

Tem também muito a ver com os valores e com aquilo que, para nós, é importante nesta casa criativa, e que é a parte do bem-estar mental e emocional, e o desbloquear um bocado da ideia que temos do "hustle". Acho que vivemos na sociedade do "hustle", em que, se não tiveres sempre a 500 mil, parece que não estás a trabalhar realmente. Ou parece que até te sentes um bocado culpado, se não estiveres nesse registo, e isso não é verdade. Acho que podemos ter muito brio profissional, podemos trabalhar bem, alcançar coisas boas, ser super disciplinados ou metódicos no trabalho, ter resultados bons, sem nunca negligenciar o nosso bem-estar emocional, físico e mental.

Henrique Saldanha (H.S.) – Claramente. Acho que parte um bocado daí, porque é também o meio onde nos movimentamos, do qual temos mais conhecimentos e onde conhecemos muita gente. Acaba por ser um desses vetores. Se, muitas vezes, ou mais antigamente, era mais escondido, por assim dizer, hoje em dia, já temos muita gente que já tem muita exposição mediática, ou que é reconhecida pelo seu trabalho, a reconhecer este tipo de problemas e a falar sobre eles. E isso também é muito importante nesse sentido. Por outro lado, a questão do “Make art a better place” é também a necessidade de criar um espaço e ferramentas para mostrar arte, para mostrar trabalho com o qual nos identifiquemos e, muitas vezes, as pessoas que o criam não têm a capacidade, nem os meios, os contactos, o espaço ou a visibilidade que achamos que, se calhar, deveriam ter para levar essa arte um bocado mais além, que não só o seu círculo fechado, por vários motivos.

Depois há um momento em que converso com o Henrique – nós já trabalhávamos juntos por causa da música; enquanto “Isaura”, ele é o meu manager. Começámos a falar desta ideia, e o Henrique identificou-se muito também com esta filosofia e, quando demos por nós, começamos a falar com 300 outras pessoas à nossa volta que sofrem e padecem todas do mesmo. E é daí quem vem o nome. 

Isaura e Henrique Saldanha, fundadores da casa criativa ANXT
G. – O mote deste projeto é “Make art a better place”. O meio artístico nem sempre é um bom sítio, ou um sítio saudável, para se estar, nomeadamente, no que toca à saúde mental e bem-estar.

I. – É isso mesmo. Esta ideia e este conceito torna-se ainda mais pertinente, depois de termos estado um ano e meio todos fechados em casa, em pandemia. Há vários setores que sofreram com isto. Todos sofremos, mas, profissionalmente, acho que há setores particularmente afetados, e, sem dúvida, que a cultura é um deles. Acho que também há uma fragilidade que agora vem ao de cima, e é importante falar-se sobre essas coisas no meio artístico. E é exatamente aquilo que o Henrique disse, de pormos ao serviço de outras pessoas, de outros projetos e de outras expressões artísticas aquilo que, de alguma forma, fomos aprendendo a fazer. Isso é importante para nós, sentir que estamos a usar as ferramentas que temos, com que fomos crescendo e que desenvolvemos, para nós, todos os dias, também ao serviço dos outros.

G. – Isaura, ao longo da tua carreira, sentiste que, em determinadas alturas, estavas mais perto de pessoas, por causa de estilos musicais e do percurso profissional, e não tanto as pessoas com quem te identificavas enquanto “Isaura pessoa”?

I. – Sim, a 200, 300 %. A sociedade em que nos movimentamos e a forma como as coisas estão estruturadas, mesmo na indústria da música… Se quero fazer uma canção de um determinado tipo, vou procurar pessoas que se expressam no mesmo registo musical, mas será que me vou entender com elas? Cada vez mais, fui percebendo que, na vida real, o que importa é sentares-te com uma pessoa, por muito diferentes que sejam, mas sentares-te com ela e perceberem se estão no mesmo comprimento de onda. E esse comprimento de onda não tem muito a ver com o tipo de beat que usamos numa canção, mas tem muito mais a ver com a forma como vemos o mundo, o respeito que temos uns pelos outros, a pontualidade, a capacidade de ouvir, tudo aquilo que são as características enquanto pessoa. E eu fui sentindo isso.

Nunca foi muito importante aproximar-me das pessoas por estilos. Sempre foi mais importante, para mim, aproximar-me de pessoas que, de alguma forma, me emocionam, ou que provocam um contacto genuíno em mim. Há qualquer coisa ali que liga. Cada vez mais, fui percebendo que a melhor arte é aquela que sai de um circuito, ou de uma relação, que é mesmo genuína, e que é mesmo verdadeira, em que as pessoas se encontram, porque partilham esses valores. E, por ter percebido isso, quero muito potenciar esse ambiente e essa forma de estar, porque acredito, genuinamente, que é assim que se consegue fazer bons trabalhos, sem nunca negligenciar tudo o que falamos no início da conversa, o nosso bem-estar “360”, enquanto pessoas.

G. – Quais são os valores que norteiam o ANXT?

I. – Acima de tudo, tem a ver com a inclusão, com a igualdade – seja igualdade de género, seja igualdade… de tudo e mais alguma coisa. Tudo o que seja feminismo, igualdade de valores, inclusão. E, depois, uma componente muito grande de estabilidade emocional e, também, de sustentabilidade e respeito por aquilo que nos rodeia, pela natureza e pelo que nos envolve. Ou seja, estar em harmonia connosco, mas também com o mundo, e não fazer distinção entre pessoas. Qualquer pessoa que seja uma pessoa de respeito, que respeite os outros, que seja uma pessoa que trabalha, que se dedica, é uma pessoa ANXT, é uma pessoa que faz todo o sentido. Não importa se se manifesta através de fado, se se manifesta com ilustrações, se se manifesta porque dança. O que interessa é que sejam pessoas alinhadas nestes comprimentos de onda.

H. S. – Seja música, pintura, escultura, ilustração, dança... desde que haja uma visão idêntica e a partilha destes valores, acreditamos que são os indicados para levar este projeto. Desde que seja uma visão inclusiva e que, realmente, acrescentem algo, há espaço para todo o tipo de expressão artística, intelectual, na ANXT. É muito isso, é não ficarmos na nossa caixa. “Não, isto é só pop. Não, isto é só hip-hop. Não, isto é só fado. Isto é só rock.” Não! Se for bom e, se, de modo geral, a filosofia for idêntica à nossa, se for compatível, bora lá, cada um de nós, na sua área e com o seu conhecimento e experiência potenciar isto.

I. – Quando se faz música, não é só música. Existem fotografias, design gráfico, videoclipes, existem 30 mil outras coisas. Mesmo do ponto de vista artístico, há muitas pessoas envolvidas num trabalho, e acho que é proveitoso para todos. Esta é a nossa forma de ver as coisas, criar um grupo de pessoas, na ANXT, que potenciem o trabalho umas das outras, ou seja, é uma entreajuda e uma colaboração constante. É uma casa onde colaboração é a palavra-chave, para fortalecermos e ajudarmo-nos uns aos outros naquilo que cada um sabe fazer.

G. – Mas sempre com um limite muito bem marcado, que é a obsessão, não é?

I. – Exatamente, sim. Isso não é uma autorização para não ter brio profissional, para não querermos cumprir prazos, não é nada disso. Muito pelo contrário. Acreditamos que, com organização, com disciplina de trabalho e com respeito uns pelos outros, pelos timings de uns e de outros, e por aquilo com que nos comprometemos, é possível fazer as coisas, sem entrar num desgaste, ou ritmo maluco, como eu já entrei e já vi muitas pessoas entrarem. 

G. – Ou seja, por respeito por vocês próprios também.

H. S. – Sobretudo. Também, sim.

I. – É darmo-nos ao trabalho de passar por um processo em que conhecemos as pessoas, em que programamos as coisas e em que pensamos as estratégias de qualquer trabalho, no qual somos genuinamente uma equipa, e em que fazemos os passinhos todos juntos. Isso evita desgaste com coisas que não são necessárias. Isso faz com que se estenda, o suficiente, o tempo para se conhecer os artistas e os trabalhos, de modo a acompanhar, verdadeiramente, o processo. E isso faz com que as pessoas não estejam abandonadas e, de repente, chegue a altura de fazer alguma coisa, ou de lançar alguma coisa, e então aí toda a gente se lembre e estarmos a trabalhar a 200 à hora. É trabalhar sempre juntos, e evitar isso.

G. – Que valências é que vai ter este projeto?

I. – Existem estas valências que têm a ver com a experiência que cada um de nós foi reunindo nos últimos anos, mas acho que, acima de tudo, aquilo que acredito que possa fazer a diferença, para ajudarmos alguns projetos a avançar, é esta vontade de olhar para cada projeto. E olhar para ele como é, não como se fosse, mas porque é único. O que tem acontecido, e esta é a minha opinião pessoal… Parece que tudo está, cada vez mais, a funcionar em caixas. Este projeto pertence aquela caixa, este projeto pertence aquele setor. Parece que é tudo trabalhado como se fosse aquelas vendas de discos que são, para aí, 100 discos por um euro. É tudo trabalhado aos molhos, e eu não acredito nisso. Cada pessoa é única, cada projeto é único, cada forma de expressão artística é única, e aquilo que eu e o Henrique trazemos é acreditar nisto. É esta vontade de olhar para cada projeto, dar-lhe toda a atenção do mundo e pensá-lo de forma única, com uma dedicação que não existe naquele momento para mais nada, a não ser aquele projeto. Acho que é isto que falta, neste momento, no meio artístico. É isto que falta na sociedade em que vivemos. Não são feeds de 200 metros do Instagram, em que estamos ali uma hora a ver coisas, com uma atenção de 0,1 segundo por fotografia.

Aquilo que procuramos é a atenção, a dedicação, e é este carinho que queremos dar aos artistas que trabalham connosco e às pessoas que colaboram. E só mesmo para finalizar, acho que é também a vontade de não nos sentirmos presos numa caixa, ou numa fórmula. Ou seja, ter vontade – e acho que esta pandemia da Covid veio fortalecer esta vontade, que não só minha e do Henrique, mas de outros colegas também – de repensar as regras. Começar à procura de outras coisas. De que outra forma é que podemos comunicar trabalhos, de que outras formas é que podemos fortalecer a relação do artista com as pessoas que o seguem e que gostam do seu trabalho? Isto implica muito tempo e muita dedicação, e eu e o Henrique estamos dispostos a isso. Acho que isso é a verdadeira diferença da ANXT.

G. – Quais é que acham que são os principais desafios da indústria da música na atualidade?

H. S. – Acho que é, precisamente, o que a Isaura acabou de falar. São aqueles que estamos a tentar contrariar, de não por tudo em caixinhas separadas, de ver um bocado para além do formato básico convencional e de fazer com que as pessoas tenham a disponibilidade e o tempo para, realmente, dar um pouco de atenção a cada projeto em si. Acho que é muito isso e perceber que cada coisa tem também o seu espaço específico, e não tem de ser necessariamente isto ou aquilo e, se não for, “não sei o que é, vamos eliminar”, por assim dizer.

Aqui vamos também a outra vertente da ANXT, que são conteúdos de outros tipos que também temos vindo a desenvolver. Temos um blog com crónicas, vamos iniciar uma rubrica de podcasts, tudo o que achemos que seja relevante e em que tenhamos alguma coisa para dizer, nesse sentido, e que encaixe nesta engrenagem composta por vários elementos.

I. – Vivemos num momento em que nunca a tecnologia e a quantidade de coisas que temos foram tantas e tão boas. Há muitas coisas. Mas o que isso trás, para mim, enquanto consumidora, é muito barulho. Acho que está toda a gente saturada. Estamos todos à procura de conteúdos, mas, ao mesmo tempo, estamos todos saturados de conteúdos. Parece que queremos encontrar coisas de que gostemos, e nunca foi tão fácil encontrá-las, mas, ao mesmo tempo, nunca houve uma confusão tão grande na nossa biblioteca. Acho que esse é o grande desafio, de arranjar formas de demonstrar quão único é o projeto. E estamos aqui a focar-nos muito na música, evidentemente, porque é o sítio de onde vimos, mas existem depois outras formas artísticas para as quais também quero muito contribuir e desenvolver projetos nessas áreas.

Depois há tanto barulho que nós também sentimos que é um desafio parte da comunicação. Às vezes é difícil fazer com que os meios de comunicação possam parar o tempo necessário para falar de um projeto, o que é compreensível, porque vivemos na era do barulho, mas, ao mesmo tempo, temos que resolver e contribuir de alguma forma para amenizar isso. Daí a nossa vontade de desenvolver podcasts, blogs e, cada vez mais, procurar parcerias nesse sentido. Para não sentirmos que, no momento em que o artista lança um trabalho, há tanto barulho que parece que, depois, a atenção vem passado dois ou três meses, ou então nunca vem.

G. – Ou então vem e, depois, acaba no dia seguinte.

I. – Exatamente. Como artista, sei o que é essa expectativa e ter de fazer a gestão das expectativas, portanto, tento que, na ANXT, pensemos em soluções para que os artistas sintam que conseguem ter essa comunicação mais eficaz do seu trabalho.     

Texto por Flávia Brito
Fotografia de Miguel Á Padriñán, via Pexels

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