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Artes Mágicas: uma pandemia e um universo a reinventar-se?

De norte a sul do país, a Magia acontece. Pertencente a um vasto conjunto das…

Texto de Patricia Silva

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De norte a sul do país, a Magia acontece. Pertencente a um vasto conjunto das artes cénicas, todas elas diversas, há uma questão comum que se reflete atualmente: os públicos. A existência do mesmo é o que torna capaz a relação artista-espectador. Durante cerca de um ano, esta mesma relação mostrou-se “quase impossível” de acontecer. Sem palcos, salas de espetáculo e programações de listas infindáveis, a pandemia afetou o desenvolvimento profissional das artes performativas no seu todo e, como tal, a Magia não foi carta fora do baralho.

Luís de Matos, ilusionista português, começa por contar-nos que, no leque das artes, a Magia foi, talvez, das primeiras a moldar-se a esta nova realidade, “em termos genéricos, a comunidade mágica internacional foi, provavelmente, a comunidade de artistas performativxs que mais rapidamente se adaptou”. Xs mágicxs tiveram de mudar o seu método de trabalho: uns desenvolveram programas para públicos socialmente distantes; outros aventuraram-se a criar espetáculos de magia drive-in, como é o caso de Luís; as conferências e o “pensar” a Magia através da educação foi também um novo terreno que estes profissionais tiveram de reformular, através de plataformas online, nomeadamente, o Zoom. No entanto, é possível manter o vínculo que alimenta a arte da ilusão através de um ecrã?

Vítor Alves, mais conhecido por Rovit, Manuel Barata, Gonçalo Gil e Bárbara Mota respondera-nos a esta questão, assim como Luís. Dos nomes que identificamos rapidamente quando nos chegam ao ouvido aos jovens curiosos em perceber a sua especialidade, o universo da Magia continua a reinventar-se.

Atendendo à tendência global, segundo o ilusionista Luís, cerca de 80% dos espetáculos virtuais são de Magia, “estamos a falar de um espetáculo em direto, com interação, no qual as pessoas, de facto, sentem que aquilo está a acontecer e que, acima de tudo, é algo que está a ser feito para elas”. No que toca a Portugal, Luís reconhece que “a forma como tentamos reagir é um pouco corrente do nosso próprio modelo de negócio. Habitualmente, isto é válido para quase todxs xs artistas de todas as áreas”. O modelo de negócio que gravita em torno da comunidade artística, criativa e performativa é um modelo constituído por três vértices: num o artista ou criador, outro está o agente e em outro o manager. É algo transversal.

Primeiros cenários, “a alusão que se veste de ilusão”

No caso do ilusionista português, que juntamente com a sua equipa de múltiplas valências, com uma gestão e organização do seu negócio, não se integram nos modelos tradicionais, necessitaram de suspender uma digressão europeia numa fase inicial “quando nos preparávamos para o ano da celebração dos vinte e cinco anos que, obviamente, íamos celebrar a trabalhar – é o que sabemos, gostamos e temos de fazer – chega a pandemia. A pandemia apanhou-nos no princípio de uma digressão europeia que ia passar por vinte seis cidades europeias, desde St. Petersburg, Roma, Amesterdão, etc. Vinte seis cidades, semanas de trabalho, entre oito e dez espetáculos por cidade. Ainda para mais, um contrato que estava fechado desde março do ano anterior.” Descansados em relação ao protejo que se avizinhava, construindo novas ilusões, a publicitar a digressão, dessas vinte e seis semanas apenas aconteceu uma, em Praga, que marcava o início. Durante cerca de duas semanas, o chão saiu-lhes dos pés”, explica Luís.

Já o fundador da Escola de Magia, Gonçalo Gil, viu-se obrigado a fechar as portas da escola por tempo indeterminado, que conta com uma aprendizagem dedicada em três níveis diferentes, cada um dedicado ao grau específico de cada aluno (nível 1, nível 2 e clube de magia, cada um com seis meses): “É muito difícil aprender certo tipo de coisas online. De facto, houve uma turma em que conseguimos fazer as aulas online, mas muitas das ilusões ficaram pendentes de ensino, tendo de ser “guardadas” até os alunos iniciarem as aulas presenciais e, dessa forma, conseguirem concluir o curso”.

Quanto aos responsáveis da Associação Portuguesa de Ilusionismo (API) esta nova realidade permitiu que desenvolvessem um mecanismo transversal para chegar a um maior número de sócios ao qual não conseguiam chegar antes. O presidente Vítor Alves e um dos membros da direção, Manuel Barata, reconhecem que esta adaptação ao digital não é, de todo, uma novidade, “até porque já se fazia isso através da televisão, assim como, se fez e faz em rádio, portanto, estas plataformas já eram utilizadas pelos artistas. A Internet permite-nos estar em conferência, com som e imagem, e traz-nos a possibilidade de chegar aos nossos sócios, que estão longe, e trazê-los novamente para o nosso seio”, afirma Manuel.

A API é a associação dedicada ao Ilusionismo mais antiga do país, com cerca de 45 anos de existência. Agrupa diversxs mágicxs, sejam eles profissionais, amadores ou simples simpatizantes das artes mágicas. Desenvolvem atividades no sentido de promover a formação a sócios que fazem parte da associação e divulgam o Ilusionismo em Portugal. É através das reuniões de sócios, agora pelas plataformas online, que debatem, disponibilizam workshops e realizam conferências.

“Afundar ou nadar”, da epifania que chegou até Luís de Matos à “mágica virtual”

Luís de Matos, Fotografia de Ana Dias

Em contexto de adaptação, Luís de Matos lê um título “Afundar ou nadar?”, cuja autoria era de Thom Yorke. Estas foram as palavas que o permitiram (re)alinhar-se. Nesse momento, percebeu que não tinha de decidir nada a não ser “responder a essa pergunta consciente da resposta que teria de ser. Necessitava que fosse uma resposta consequente e, então, quando se tenta responder a uma pergunta tão fácil como ‘se queremos afundar ou nadar’, à priori a resposta é fácil, mas não chega responder que queremos nadar. Temos de o fazer com uma atitude, que é uma atitude consequente, mas que é algo muito desconfortável. Não podemos fazer perguntas”, afirma.
Foi nesta situação limite que percebeu que precisava de estar preparado para explorar a criatividade, juntamente com a sua equipa. Deram oportunidade ao disparate e procuraram soluções. Pensaram em conceitos que durassem pelo menos dois anos. É nesta partilha de disparates que surge a ideia inédita em Portugal de converter o estúdio 33 num drive-in (inventado em 1933 no mundo cinematográfico) de espetáculos ao vivo, que contou com 23 espetáculos nos meses de verão. Outra das ideias originou #Conectados. O objetivo era juntar os públicos do espetáculo ao vivo com os públicos que estão impossibilitados de estar presentes publicamente. Este conceito inovador, também inédito mundialmente, de espetáculo híbrido, ou seja, “há pessoas que vão assistir no Teatro e há outras que o veem a partir de casa, não de uma forma passiva, mas sim participativa: o público que está em casa interage com o público que está no Teatro e vice-versa, a magia acontece no palco, na plateia e em casa das pessoas”, explica. A ideia estreou em setembro de 2020, em Espanha. De seguida, passaram pelo Tivoli, em Lisboa, por Coimbra e aguardaram a performance que decorreu nos dias 14 e 15 de maio no Coliseu do Porto.

#Conectados resultou num trabalho “muito gratificante” porque configurou uma nova área de criação: “ao invés de destruir a quarta parede do Teatro estamos a atravessar a mesma, assim como todos os ecrãs. Tecnologicamente foi difícil, tecnicamente também. Já em relação ao conceito, apesar de se revelar um mar de possibilidades, é necessário concretizar-se.”
Luís reconhece que foi também gratificante pela reação que as pessoas tiveram: “eu, de repente, via pessoas no Twitter a dizer ‘fui hoje assistir ao espetáculo (colocavam a fotografia). Fui eu, a minha esposa e dois filhos. O terceiro viu em casa porque está em isolamento’. Este é o exemplo de que aquela família, em condições normais, teria ido assistir ao nosso espetáculo. Não foi, de forma convencional, mas a família inteira esteve lá. Um de forma individual, no palco, a interagir e os outros quatro, talvez de forma mais passiva, na própria plateia. Ou situações de pessoas que queriam muito assistir e compravam bilhete de plateia, para assistir fisicamente, só para terem direito a assistir a partir de casa só porque não podiam ir. O lado mais desafiante é fazer com que, em nenhum momento, o espetáculo se confunda com uma transmissão em streaming, através de uma câmara apontada para o palco. Aliás, houve pessoas que disseram — ‘isto é mais divertido em casa do que aí, no Teatro’. O que não é verdade. É só diferente. Isto é a prova de que a experiência que as pessoas tiveram em casa é surpreendente. Não a tinham tido nunca e não sabiam que aquela continuidade de envolvimento era sequer possível com aquela intensidade”, explica.

É partindo também desta base de evolução que Gonçalo nos explica que apesar das diversas condicionantes que se alinharam com a crise social pandémica “foi também uma oportunidade para todos nós de nos recrearmos”. Além de fundador da Escola é também mágico profissional e tem um negócio dedicado à construção de ilusões e produtos relacionados com a área. Curiosamente, a procura de ilusões para o meio digital aumentou mais do que esperado — “já temos uma vasta procura de truques para se fazerem online. Contrariamente ao que esperávamos, existiu um aumento de vendas. Grande parte da compra é feita por mágicos profissionais e acredito que isto também se reflete pelo facto de terem um maior período de tempo para se organizarem, pensarem e modificarem o seu espetáculo. Chegámos a vender mais depois da pandemia do que antes”, explica.

Gonçalo Gil, fundador da Escola de Magia

O aumento da integração e procura da comunidade mágica foi também visível na API. Ainda assim, esta introdução do modelo digital, para Rovit e Manuel, não era novidade. Apesar do contacto direto ser “sempre diferente do contacto através de streaming”, o que se pretende é estar o mais perto possível do público, “exemplo de tal é o Hélder Guimarães, que vive já há uns anos nos Estados Unidos da América, que foi um dos primeiros portugueses a utilizar este estilo (online) de espetáculos. Foi um êxito que ele próprio não esperava. Montou um espetáculo para ser feito durante cerca de um mês e meio e acabou por estar em exibição entre os meses de abril e outubro, levando a uma segunda edição.

“Eu acho que todos nós já assumimos que o digital sempre esteve nas nossas vidas. É-nos imposto como a única alternativa durante a pandemia, mas nunca mais voltará a ser o que era no passado, não sendo uma ferramenta neutra”. É esta a realidade que Luís de Matos descreve, um mundo marcado pela evolução da tecnologia, em que o “maior erro” é “nós acharmos que o que podíamos fazer antes podemos continuar a fazer agora, porque o digital é só um veículo. É uma linguagem completamente diferente, o que o torna algo desafiante e, como tal, tem o poder de transformar a obra sempre e quando não é pensada para aquele meio. Acho que vamos ter de pensar em coisas que são para o digital. A nossa prova dos nove é dizer, ‘mas antes eu podia ter feito isto, antes sem o digital?’ e, se a resposta é ‘sim’, significa que o projeto é mau, seja o digital ou qualquer outra mudança do status quo”.

Bárbara, aluna da Escola de Magia

A aspirante Bárbara Mota, de 17 anos, concorda com o artista. Apesar do online trazer consigo fatores como a possibilidade de internacionalização, descoberta de novas efeitos\truques ou até uma exposição maior em plataformas como o YouTube, a jovem afirma que “ é difícil estarmos a fazer algo que não vai ao encontro do objetivo: estar em contacto com as pessoas. Nós temos de falar com elas, olhar para elas e ver a sua linguagem corporal”.

Distinguida como tendo um grande potencial, a aluna da Escola de Magia pretende aliar a Psicologia à Ilusão. É também através da magia que pensa em torno das mais diversas áreas e se constrói, a si mesma.

A partilha de conhecimento, que se foi tornando cada vez mais regular em contexto pandémico, não seria novidade para xs mágicxs. Apesar de Vítor salientar que, curiosamente, foi no contexto atual que o número de participantes nos encontros e conferências realizadas pela API aumentou, Luís recorda-nos de que, já em 2010, foi um dos fundadores da conferência internacional “The Essential Magic”, que se repetiu em 2011 e 2012. Esta necessidade de debater ideias, conhecimentos e descobertas marcou uma geração. Luís diz-nos que “resolveu o problema que, na altura se configurava” – a falta de informação que, consequentemente, levava à desvalorização da arte num todo.

Essential Magic Conference, 2012

Hoje, a jovem aluna fala-nos também sobre esta necessidade: “acho que é importante estudarmos e sabermos a técnica, sem que se a coloque no pedestal. Podes criar vários efeitos, com a mesma técnica e, à vista de outros olhos, ser completamente diferente um dos outros”.

É neste momento que nos chega ao pensamento a democratização da informação. É importante que exista, no entanto, que seja consistente — “eu defendo que a Magia tenha menos segredos e que seja partilhada por mais pessoas. A quase plana curva evolutiva da Magia é uma consequência do seu próprio posicionamento”, continua Luís.     
Uma das curiosidades que surge durante longas conversas e que o ilusionista relembra “foi um mágico que criou as primeiras obras da história do Cinema que tinham cenografia, direção de atores, história, até filmes a cor ele fez antes do tecnicolor. Vê onde está o Cinema desde o George Meliés. A curva foi inacreditável. Agora, antes de ter inventado o Cinema já era mágico profissional. Comparemos a curva evolutiva do Cinema com a Magia — continua plana”.

Olhar para a comunidade mágica como “um conjunto de pessoas que ‘prototipou’ o futuro, razão pela qual se diz na História da Magia que existiram pessoas muito importantes para o mundo, mágicxs e que tiveram, de alguma forma, uma visão muito vanguardista de um futuro que ainda não existia”, para Luís, deve-se ao criar em cima do palco, ou seja, quando se faz algo no palco, diante de um público, seja ele físico ou virtual, o que se faz não tem de ser algo propriamente verdadeiro, mas sim coincidente com um sonho coletivo. Mais tarde, os cientistas fazem acontecer de verdade. Exemplo disso é o senhor George Meliés” – ilusionista e cineasta francês que conseguiu gravar uma viagem à lua antes de ser possível o Homem lá chegar.

Durante um longo período de tempo a Escola de Magia não seria bem-vinda, os livros que contavam o segredo dos truques, muito menos. Durante um longo período, os mágicxs acreditavam que o seu trabalho só fazia sentido se tivessem o segredo bem guardado das técnicas utilizadas. A opinião comum destxs artistas levam-nos a acreditar que se a informação estivesse mais disponível, mais artistas surgiriam e, provavelmente, “mais imaginativos e criativos do que aqueles que tiveram acesso à informação, mas que criativamente são mais fracos”. A este pensamento também se une a evolução prática do trabalho dos mágicxs — “se o público soubesse a forma como eu crio algumas ilusões, talvez tivesse mais admiração por aquilo que eu faço, porque quando não temos informação sobre as coisas é mais difícil termos admiração sobre elas”, afirmação partilhada por Gonçalo Gil e Luís de Matos.

Magia em Portugal, um universo virtuoso em vias de extinção?

O dia a dia: “a luta por sobreviver, fazendo a diferença”. Esta frase faz-se ouvir desde o século XVI. A Magia vive, nos seus longos anos, colocando-se à prova constantemente e enganando o pensamento Humano através das emoções. É disso que essencialmente vive, a emoção. Internacionalmente, fala-se da “mágica virtual” que, quando passou para o digital, permitiu algo que outras artes não conseguiam: a visão em torno da ilusão. Em Portugal, o mesmo acontece. O conhecimento social e a bagagem de informação que poderia, eventualmente, existir menos mistificada, para alguns dos entrevistados é algo que, de facto, existe, levando à falta de reconhecimento das artes mágicas, comparativamente com países como os Estados Unidos e a Inglaterra. Já Luís discorda, acreditando que o conhecimento é idêntico: “os países, no geral, fruto da globalização, têm uma tendência para a normalização ou transversalidade dessas mesmas tendências. Há diferenças porque há tradições voltadas para cada número temático, mas não é nada que seja de ‘devíamos de ser como eles’. Esse abismo já não existe”, explica.

Rovit, para conseguir construir a sua evolução profissional, passou por outros países voltando, posteriormente, para Portugal.

 Já Gonçalo abdicou da Educação para se dedicar a tempo inteiro à magia, no entanto, sabe que é algo que não acontece com todxs os que pretendem integrar-se no mundo da magia.

Chegando a vez de Bárbara, a jovem questiona muitas das realidades que estarão por vir, no entanto, sabe que uma delas está bem presente e gostava que fosse ultrapassada, — “Em Portugal quantas mulheres mágicas existem? De que nomes nos recordamos? Isto trata-se de um sintoma social em que, constantemente, nos desvirtuam em torno de preconceitos. Num contexto profissional, acredito que tal já não acontece com a magia em específico. No entanto, a descredibilização das artes é algo ainda muito presente no pensamento de muitas pessoas”, explica.

O virtual pode retirar emoções? Ao ser humano, não.

Os dedicados à comunidade mágica acreditam que é possível ter impacto, ainda que não da mesma forma, pois tratam-se de veículos e sistemas diferentes. É necessário conhecer o meio, para “poder enganá-lo e colocá-lo ao serviço da emoção”. Um espetáculo de Magia é um espetáculo de emoções que chega a todos os públicos e tal é visível na evolução do Homem até chegar à contemporaneidade.

A Magia é uma “manifestação artística, cultural e transversal” que vive da emoção sem que seja necessário qualquer recurso linguístico ou de expressão específica. A arte que vive essencialmente da performance e se difunde com a técnica permite-se enganar a inteligência humana harmonizando a sua ilusão com a utopia que, cada um de nós, pretende ouvir. Elxs estão um passo à nossa frente ou, pelo menos, pretendem levar-nos a acreditar que sim.


Texto de Patrícia Silva
Fotografias via Unsplash

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