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Ato isolado: biográfico, visceral, intimista e o mais recente trabalho de FOQUE

O álbum do artista FOQUE, também conhecido como Luís Leitão, foi lançado no passado dia…

Texto de Patricia Silva

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O álbum do artista FOQUE, também conhecido como Luís Leitão, foi lançado no passado dia 8 de janeiro. Surge como uma catarse que, de forma híbrida, retrata o estado da cultura nacional, e o ano que vivemos.

Nascido e pensado em 2019, a parte criativa do Ato isolado foi finalizada em março do ano passado. Partindo desde o início com o objetivo de retratar o estado da cultura, "sendo quase um dos motes para o processo criativo", Luís conta-nos que estudou teatro antes da demanda da música "logo já sentia na pele esta precariedade pelo qual a Cultura passa, quase um não querer saber."

O artista pretende não só cumprir moldes musicais mas vergá-los ao máximo e subjugá-los às suas vontades, "antes de ser FOQUE, sou Luís, e gosto de ouvir muitos géneros de música. Como eu sou uma mixórdia de gostos, a minha música é também isso. Gosto de ' tirar o tapete ao ouvinte'. Gosto de coisas que flutuem", afirma.

Falando na produção do Ato isolado, a nuvem mais "negra" foi a gestão de tempo, ou seja, de adiamento pelo qual o álbum teve de passar dada a atual realidade pandémica.

O álbum está em todas as plataformas habituais e tradicionais. O artista pretendia ainda lançar o formato físico, no entanto, está em stand-by para já. Luís revela ainda surpresas e fala numa edição especial, no entanto, será necessário aguardarmos pelo resultado final.
Ainda assim, deixa-nos uma pista: será em formato de caixa de pandora para que cada pessoa possa levar a sua 'caixinha' para casa.

Enquanto Luís, Ato isolado é o trabalho em que o artista mais se expôs, tornando-o biográfico, de língua portuguesa, "esta era a peça seguinte do puzzle". É um álbum designado como "visceral, intimista e explosivo".

Tendo passado pelos Baixo Soldado, a necessidade de se envolver na música, mesmo depois da banda terminar, fazia-se ouvir de forma urgente. É então que FOQUE surge.

Pronunciada a música portuguesa, Luís reconhece que "há uma emergência muito grande na música portuguesa. Cada vez há mais exposição, mais música e mais artistas. No entanto, há também cada vez mais precariedade no mundo da música". Luís acredita também que esta questão pode ser um sintoma cultural, tendo em conta que existem cidades "desertas culturalmente".

Não ficando por aqui, o artista irá dedicar-se à produção durante os próximos tempos. Promete 'soltar' muita música, com artistas diferentes e ainda participar musicalmente numa peça de teatro e num espetáculo de dança.

Texto por Patrícia Silva
Fotografia de Anita Gonçalves

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