Assinalando o mês do orgulho LGBTQI+, o movimento “Caldas em Marcha” apresentou o seu manifesto no dia 1 de junho. No texto, convocam a população da cidade a ocupar o espaço público e celebrar todas as "formas de existência e resistência".
Será um dia de festa e de luta, escreve o coletivo, porque o orgulho é um protesto pelos "direitos e condições de vida que permitem vidas dignas e seguras”. A declaração, disponível para subscrição, levanta pontos de descontentamento da comunidade nos setores da educação, saúde, trabalho e cultura.
O grupo denuncia ainda o facto de Caldas da Rainha estar sob governos de direita há 46 anos. “Petrificou-se uma política de inação no que diz respeito aos direitos LGBTQI+”, lê-se no manifesto do movimento, que defende uma maior intervenção municipal de investimento na população, tocando também na questão dos altos preços de habitação.
Para apresentar o projeto e envolver mais pessoas e ideias, foram agendadas reuniões abertas ao público nos dias 19 e 24 de junho. O coletivo também está a aceitar submissões de cartazes para colorir e ilustrar a caminhada. Todas as informações estão disponíveis na conta oficial do movimento.
Depois da Covilhã e de Sintra, cidades que também acolheram as suas primeiras manifestações pelo orgulho LGBTQI+ em 2022, será a vez de pôr “Caldas em Marcha”, no dia 26 de junho, a partir das 16h30, do skatepark da cidade à Praça da Fruta.