Alexandre Couto, co-fundador do projeto “Portugal na Pele”, Catarina Pombo Nabais, investigadora e curadora da exposição “O mais profundo é a pele”, e João Cabral Pinto, autor do livro “Guerra na Pele”, sentam-se na Central Gerador na quarta-feira, pelas 19h30, para revisitar o passado para saber ler o presente, e conversar sobre as estórias que a tatuagem em Portugal começou a contar a partir de projetos como os seus.
Olharmos hoje para a tatuagem como meio de expressão artística de um criador que eterniza os seus desenhos na pele de quem os quer para sempre prende-se com uma série de questões. Da evolução do pensamento e da luta por uma sociedade que se mova com menos preconceitos à cultura visual de um país cuja memória de um determinado período histórico se pode contar em tatuagens, o acesso a uma prática em tempos associada ao crime democratizou-se e com ele veio a naturalidade.
Olhar para um tatuado hoje não é olhar para um tatuado há 15 anos, tal como procurar emprego enquanto tatuado hoje não é o mesmo que procurar emprego enquanto tatuado há 10. Que camadas de portugalidade conseguimos analisar pela tatuagem? O que há de tão português em querer eternizar momentos, pessoas ou ideias na pele? Vem descobrir na quarta-feira, a entrada é livre.
A Central Gerador está aberta de quarta a sábado, entre as 18h e as 23h, e dia 15 (domingo), das 15h às 20h. Em dezembro vamos estar fechados nas sextas-feiras dia 8 e 13, e a partir de dia 22 até ao fim do mês. Fica atento Facebook e Instagram oficiais da Central Gerador para estares a par de todas as novidades :)
Onde fica a Central Gerador?
A entrada faz-se pela Rua Luis Pastor de Macedo, nas traseiras do edifício da Junta de Freguesia do Lumiar, pelo portão verde que estará aberto. A Central Gerador fica no Largo das Conchas, Casa da Cidadania, nº 5, Lumiar (Lisboa).