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Dançar é a minha revolução #3: um manifesto de resistência para ser visto na Casa do Capitão

Está de volta mais uma edição de Dançar é a minha revolução. No dia 31…

Texto de Patrícia Nogueira

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Está de volta mais uma edição de Dançar é a minha revolução. No dia 31 de outubro, pelas 19h, artistas como Filipe Batista, Carlota Lagido e Joana Magalhães partilham o seu trabalho na Fábrica do Pão (Casa do Capitão), em Lisboa. resgatar ao tempo a relação e a partilha em conjunto. Pretendemos um refúgio para o desejo. Para nos aproximarmos".

Desde 2019 que Dançar é a minha revolução se tem assumido como um manifesto e elogio à experimentação artística e tem proporcionado momentos de partilha sobre processos performativos. A dança, a performance e a pesquisa artística assumem um papel central, propondo um olhar livre enquanto valor fundamental da arte. Este ano, o evento está de volta para uma terceira edição, desta vez na Fábrica do Pão - a Casa do Capitão-, para explorar outras formas de encontro e relação com o público, " com mais disponibilidade para o ritual, a presença e a partilha dos sentidos e do pensamento."

Glitched by Susana Chicó | Fotografia de Carlota Lagido

Filipe Baptista apresenta-nos ATMA_0.7, uma performance que surge a partir da recolha e análise de vários registos acumulados ao longo dos último sete anos, que permitiram que o artista entende-se melhor as especificidades e limitações do seu organismo. A partir daí, decidiu ligá-lo a uma máquina e escutá-lo - a sua falha e a sua luta. MINA – song of myself (solo), de Carlota Lagido, pendura-se nos pés de milhares de outras mulheres num fluxo coletivo milenar. É um evento celebrativo de todos os nomes próprios, todos os apelidos, todas as existências, mesmo as que não fizeram diretamente parte da artista. Gaya de Medeiros com, - Dramática – Estudos, expõe o seu estudo sobre uma "corpa antropofágica que fagocita danças instantes". Segundo Gaya, "o percurso nasceu do meu desejo enquanto mulher trans de defrontar o conceito de histeria, geralmente associado às mulheres, e que tem origem na palavra grega hystéra, que significa "útero". Maria Fonseca traz-nos DEN.TRO questionando-nos se "Somos escravos da genética ou livres para mudar?".

Dançar é a minha revolução é ainda feito de duas exposições em contínuo onde podemos vivenciar o trabalho de Joana Magalhães com HAIKU EXTENDED, onde, enquanto espectadores, testemunhamos uma prova aos Olímpicos numa modalidade nova e a praticar um desporto ancestral: preguiçar. Já Pedro Barreiro traz-nos an artist is always working, uma performance que começou no dia 11 de novembro de 2020 (e que continuará por tempo indeterminado), para nos mostrar a possibilidade de continuar a ter e a produzir ideias e do entendimento do trabalho de artista como uma atividade permanente e contínua. A obra pode ser acompanhada, aqui, onde é indicada em tempo real a localização do artista — onde está a performance a acontecer — e onde são sinalizadas as ideias que este considere suficientemente relevantes para delas dar sinal.

Local: Fábrica do Pão (Casa do Capitão), Lisboa
Data: 31 de outubro, pelas 19h
Preço: Entrada Livre
Fotografia disponível via Pexels

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