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De Amaura a Manel Cruz, o MIL canta-se em diferentes tons

O MIL – Lisbon International Music Network, que decorre este ano entre os dias 25…

Texto de Carolina Franco

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O MIL - Lisbon International Music Network, que decorre este ano entre os dias 25 e 27 de março, anunciou recentemente a programação completa. Entre 70 artistas provenientes de 19 países diferentes está um grupo de portugueses de diferentes gerações, de quem te falamos melhor hoje. De Amaura a Manel Cruz, o cartaz desliza por diferentes géneros e tem música para todos os gostos. 

Se seguirmos a ordem do alfabeto, Amaura é a primeira a compor o cartaz onde o rap está bem presente. Natural de Lisboa, lançou recentemente “EmContraste”, um disco que contou com a mistura e masterização de Pedro Quaresma (Da Weasel) e já deixou uma marca na música Soul/R&B feita em Portugal - o MIL confirma. 

Amaura é a assinatura de Maura Magarinhos

Ainda no A está Aurora Pinho, artista multidisciplinar cuja música e performance têm vindo a dar contexto ao que é ser uma mulher artista trans. Entre as suas criações estão “Uterus”, Heteroptera”, “Aurora de Areia” e “Rave In a Cave”, e da sua lista de colaborações fazem parte nomes como João Pedro Vale, Filipe Sambado, Carlota Lagido, Vaiapraia, Né Barros, Marcos da Silva Ferreira e Moullinex.

Aurora Pinho é um dos grandes nomes na luta trans em Portugal

Vindo de Vila Nova de Gaia, David Bruno junta-se ao cartaz com “Miramar Confidencial”, a viagem sonora a um mundo onde a praia de Miramar, Steven Seagal e Adriano Malheiro coexistem. Em palco estará, certamente, David Bruno sendo ele mesmo, a vestir uma personagem kitsch que tanto podia integrar o elenco de um filme dos anos 90 como estar à espera de uma mesa para dois no Carpa.

David Bruno é também um dos membros do Conjunto Corona 

Para garantir que todos tiram os pés do chão chega, entre outros, o DJ Marfox. O membro da editora Principe Discos é provavelmente mais reconhecido internacionalmente do que em Portugal, já gravou com editoras reconhecidas na sua área, como Lit City Traz e Warp Records e fez remixes para artistas como Elza Soares e Panda Bear. Marfo explora os ritmos africanos e reinventa-os, tendo como pano de fundo o contexto em que vive. 

Com o DJ Nigga Fox, Marfox é um dos grandes nomes da Principe 

Num registo completamente diferente mas, ainda assim, com pontos em comum, está José Valente que, segundo a biografia disponível no site do MIL, é “considerado um dos violinistas mais inovadores da sua geração”. Valente já pisou palcos como o Carnegie Hall e o festival Bookaroo, na Índia, ganhou uma menção honrosa no prémio de Composição Lopes Graça, em 2009, e dez anos depois foi distinguido no prémio Carlos Paredes com o seu mais recente disco “Serpente Infinita”.

José Valente é doutorado em Arte Contemporânea pela Universidade de Coimbra

Das Pega Monstro para um disco a solo, Maria Reis pisa o palco no MIL para dar a conhecer “Chove na Sala, Água nos Olhos”. Depois do EP "Maria”, a autora que tem vindo a colaborar com outros músicos - como Gabriel Ferrandini, Miguel Abras, Joana da Conceição e Sara Graça - convida-nos a dar-lhe a mão neste novo percurso a solo que tem vindo a apresentar em público.

Maria Reis apresentou recentemente “Chove na Sala, Água nos Olhos” na Culturgest

Manel Cruz dispensa grandes apresentações, embora que o seu percurso a solo e em acústico possa trazer novidade. De “Ainda Não Acabei” a “O navio dela”, o disco que tem apresentado pelo país pode fazer lembrar um registo de Ornatos Violeta ou de Foge Foge Bandido mas é, na verdade, um trabalho autoral completamente distinto. 

Manel Cruz dedicou-se por completo ao seu projeto a solo 

Juntam-se a estes músicos portugueses Batida, Cacique’97, Cancro, Castilho, Catarina Munhá, Club Makumba,Fado Bicha, Ganso, IAN, Janeiro, Luis Severo, Marinho, Murais (Hélio Morais), Papillon, RAY, Sensible Soccers, Sunflowers e Vaiapraia. Podes saber mais sobre cada um deles, aqui

Texto de Carolina Franco
Fotografia de Manel Cruz disponível via MIL
O MIL é parceiro do Gerador

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