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Em outubro, o Teatro Ibérico apresenta-nos 2 espetáculos e a primeira edição do Festival Solos Ibéricos

O Teatro Ibérico, em Lisboa, enche o seu palco, em outubro, com "Ode Marítima", "Apolo Descapotável" e ainda a primeira edição do Festival Solos Ibéricos, que começa em outubro e se estende pelo mês de novembro.

O mês começa com "Ode Marítima", no dia 2, inspirada na obra de Álvaro de Campos. O encenador João Garcia, interpreta uma ventura sobre a linguagem e as suas constelações sonoras, com uma criação de interpretação musical do grupo Danças Ocultas. A peça, que pode ser ainda vista nos dias 3, 9 e 10 de outubro, pelas 21h, afasta-nos de uma leitura direta e naturalista do poema, abrindo um vasto leque de opções onde a abstração e a geometria latente e suspensa nas entrelinhas do texto e as suas desmultiplicadas narrativas podem guiar o público.

Nos dias 15 e 16 de outubro, sempre pelas 21h, "Apolo Descapotável", de Alma d’Arame, tem a sua estreia no Teatro Ibérico. Nesta peça Faetonte, no seu Apolo Descapotável, fulminante e amarelo, encontra-se suspenso entre o Céu e a Terra, em queda, muito lenta e contínua. Faetonte procura o original do retrato mágico, naufragado, o retrato de todas as cores e tamanhos, o retrato do seu amor, uma cópia muito melhor do que o original: “comprometo-me a fazer investimentos gigantes!”. Há conspirações que mudam os nomes dos Planetas e transformam os Homens. O Precipício revela-se sobre um Céu incendiado e luminoso, o ar inflamado faz desaparecer as sombras e a Terra, ainda que seja plana, até parece côncava. São ambições que não são terrenas, são siderais. E nós cruzamos as mãos debaixo dos braços. Somos os espectadores da Catástrofe. O Precipício espera agora, haverá sempre um para sempre à nossa frente, e tudo isto é definitivamente ou provavelmente verdade.

No dia 30 de outubro, o Teatro Ibérico recebe um festival que se estende até ao dia 28 de novembro. A 1ª edição do Festival Solos Ibéricos pretende criar um processo de relação regular com o mundo criativo espanhol, surgindo como um festival luso-espanhol, que apresentará ao público objetos cénicos contemporâneos focados, sobretudo, na performance e no teatro. A programação desta primeira edição apresentará ao público português espetáculos contemporâneos, mostrando o que a geração mais nova de criativos luso-espanhóis está a produzir, procurando vetores criativos específicos que ultrapassem as características individuais próprias e deem lugar a uma ideia de “iberismo” criativo. "Toca" de Um Colectivo- Associação Cultural, "Em Busca de um Neto", de Rita Rodrigues, "“Of Artemis and Monsters” de Compañia e “Os Amores Encardidos de Padi e Balbina” da Associação Cães do Mar, são alguns dos espetáculos que fazem parte do festival. Os espetáculos serão de pequena produção, podendo ser desde solos programáticos de um único artista a pequenas performances teatrais ou musicais de companhias ou grupos, espanhóis e portugueses.

Local: Teatro Ibérico;

Horário: Disponível, aqui;

Preço: A determinar
Fotografia disponível via Pexels

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