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Feminismo: uma palavra gasta? A Fumaça vem ao Trampolim Gerador para nos pôr a pensar

A Fumaça, um projeto de jornalismo independente, vem ao Trampolim Gerador já no próximo dia 12 de outubro às 18h30, para nos pôr a falar de coisas que importam numa oficina de carros.

A palavra “feminismo” aparece pela primeira vez nos dicionários na segunda metade do século XIX, quando uma série de movimentos liderados por mulheres exigiam o direito ao voto. As sufragistas tiveram sucesso em vários países, mas o voto universal, em Portugal, independentemente do género, só chegaria mais tarde, depois do 25 de abril de 1974.

Por esta altura, os movimentos feministas estavam bem vivos: na resistência ao Estado Novo, na luta pela libertação nacional das ex-colónias ou nas campanhas pelo aborto legal. Pelo contrário, a palavra feminismo foi várias vezes dada como “gasta”. Num texto publicado em 1981, Maria de Lourdes Pintasilgo, a primeira e única primeira-ministra mulher de Portugal escreve: “Convenhamos que ‘feminismo’ é uma palavra velha (faz pensar nas sufragistas da “Belle Époque”!), sem força dinâmica (quantos ‘ismos’ percorreram séc. XX?). Também não gosto da palavra. Só a uso por ter comodidade de análise”.

Quando assistimos ao que várias investigações definem como “nova vaga do feminismo”, o que a difere das anteriores? E o que têm em comum? “Feminismo” é uma palavra gasta?

A conversa, moderada pela Fumaça, tem como convidadas Manuela Tavares, investigadora do Centro Interdisciplinar dos Estudos de Género do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa e membro da direção da UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta e, ainda, Alexa Santos, assistente social há mais de 10 anos, mestre em estudos de género, sexualidade e teoria queer pela Universidade de Leeds. É também diretora do departamento de Género e Feminismos do INMUNE - Instituto da Mulher Negra em Portugal.

O Trampolim Gerador, uma organização conjunta do Gerador e da Junta de Freguesia do Lumiar, leva mais de 50 momentos culturais gratuitos, desde concertos, teatro, dança, exposições ou mesmo gastronomia, ao Lumiar, em Lisboa, já no próximo dia 12 de outubro.
O programa, que começa pelas 16h, invade espaços inusitados como uma oficina automóvel, um centro comercial dos anos 80, palacetes históricos ou mesmo a Alameda das Linhas de Torres, que vai ter uma zona fechada ao trânsito nesse dia.
Descobre a agenda completa aqui.

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