Lana Gasparøtti e Meta são os vencedores dos prémios “Melhor Concerto Super Emergente” e “Melhor Projeto Musical”, respetivamente, da segunda edição do Festival Emergente, que aconteceu, num formato misto, no Capitólio e em live streaming, neste mês de dezembro.
Lana Gasparøtti – um dos projetos elegidos por votação online do público na primeira fase do concurso – foi eleito “Melhor Concerto Super Emergente”, uma distinção resultante da conjugação de sete votantes (público presencial, público virtual e os cinco elementos do júri). O projeto atuará, no próximo ano, no Festival Rodellus e novamente no Festival Emergente, naquela que será a sua terceira edição.
No início deste ano, Lana Gasparøtti, começou a compor as primeiras músicas e iniciou este projeto autoral que mistura jazz, hip-hop, drum and bass, disco e música eletrónica. Ao vivo, a luso-coatra, natural de Lagos, toca teclados, sintetizadores, canta e vai lançando samples, combinando o mundo acústico e digital, em tempo real, com dois músicos convidados.
Já o projeto a solo da artista Mariana Bragada, Meta, que foi escolhido, pelo júri, como “Melhor Projeto Musical”, gravará um álbum nos estúdios Camaleão, em Lisboa.
Nascida em Bragança, Mariana Bragada recolhe e cose sons do mundo, que grava em viagens e que ouve no coração, criando uma manta de retalhos sonoros, de caminhos imaginários e tradições. Unindo a tecnologia e a inspiração natural e ancestral, recria visões e manifestações, através de improvisos e cânticos, partilhando o processo de criação no momento e valorizando a viagem como o destino.
Num formato misto, a segunda edição do Festival Emergente aconteceu a 3 de dezembro no Capitólio, mantendo-se disponível em live streaming até 13 do mesmo mês. A palco subiram os cinco vencedores do open call “Super Emergentes” e três projetos convidados pelo festival.