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Jornalismo académico: um “balão de ensaio” da práxis jornalística

Todos os anos formam-se, em Portugal, centenas de jovens em jornalismo. De Lisboa, do Porto,…

Texto de Flavia Brito

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Todos os anos formam-se, em Portugal, centenas de jovens em jornalismo. De Lisboa, do Porto, do Minho, de Coimbra, do Algarve, da Covilhã, saem das universidades e politécnicos, para um mercado laboral incapaz de absorver grande parte. Então, o que faz com que uns consigam singrar no universo jornalístico e outros não?

Muitos dos que conseguiram acreditam que passa por aquilo que fizeram além do curso. Cada vez mais, as instituições de ensino superior oferecem aos estudantes de jornalismo e Ciências da Comunicação a oportunidade de fazerem parte de núcleos e de tirarem partido de equipamentos e infraestruturas, onde podem criar projetos, treinar as suas competências e simular aquela que poderá ser um dia a sua atividade laboral. Aqui, o objetivo é conhecer, experimentar, treinar e errar, para criar jornalistas, mas também cidadãos.

Criar um projeto

Rúben Martins criou o "Politicamente", quando frequentava o terceiro ano do curso de jornalismo, na Escola Superior de Comunicação Social (ESCS). Após uma entrevista falhada na Antena 1, o seu “objetivo profissional da altura”, decidiu não baixar os braços e criar o seu próprio podcast, uma tendência que, em 2016, começava ainda a dar os primeiros passos em Portugal. “Percebi que podia fazer qualquer coisa e podia produzir o meu próprio conteúdo e aperfeiçoar as minhas capacidades de edição e tudo mais, e, um dia mais tarde, usar o "Politicamente" também como currículo para me candidatar a outro lugar.”

Convidou um colega, Inês Ameixa, com quem já trabalhava na rádio da escola, e assim arrancou o projeto inspirado num podcast de política norte-americana que ouvia, chamado The NPR Politics Podcast. “Basicamente, percebi que não havia ninguém a falar sobre política para público da nossa idade, assim com menos de 30 anos, ou seja, a ideia inicial parte da necessidade de haver alguém que explicasse o que se passava na semana política, para quem não estava assim tão atento à atualidade.”

O primeiro episódio foi gravado no dia 12 de março daquele ano, quando Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse como Presidente da República em Portugal e, cerca de dois meses depois, o programa chegou ao segundo lugar do top podcasts de áudio do iTunes, à frente de conteúdos radiofónicos da Antena 3 ou ou da TSF.

A conquista fez com que percebessem que era possível alcançar um grande público sem o apoio de uma rádio. Gravado semanalmente, nos estúdios da rádio da escola, o "Politicamente" dividia-se em dois momentos: um primeiro, em que era feito um resumo da semana política, e um segundo com entrevistas a protagonistas dessa mesma esfera e outros especialistas. "[Queríamos que] fosse um projeto feito de jovens para jovens, que andasse à volta da política e lhes explicasse o que de importante tinha acontecido naquela semana”, diz o jornalista de 25 anos.

Inês Ameixa e Rúben Martins, autores do podcast Politicamente

Após contabilizar alguns episódios que considerava de qualidade, o estudante reuniu-os num CD, que entregou em alguns órgãos de comunicação social. Um deles foi o jornal Público, que, “na altura, não estava à procura de ninguém para a secção de áudio”. Mas, alguns meses depois, as portas abriram-se, quando Rúben já trabalhava, no Sapo 24 – um projeto de informação online. “O Público ia lançar um projeto de jornalismo em áudio e, como tinha ido lá, entregar aquele CD, pediram-me para enviar o currículo e chamaram-me para uma entrevista, a mim e à Inês Ameixa também. E acabámos por ir para lá os dois trabalhar, na recém-estreada secção de áudio do Público.”

Para o jovem, o podcast permitiu-lhe ter “quase todas as bases” daquilo que é o trabalho diário que realiza hoje em dia. “Na altura, fazia um podcast por semana, agora faço dez. É completamente diferente. São dez episódios diferentes, com um ritmo de produção diferente. Mas, de qualquer forma, o "Politicamente", em primeiro lugar, deu-me essa rotina, essa capacidade de trabalho, de adaptação, de ter aquela responsabilidade de, todas as semanas, ter de ter alguma coisa [para apresentar]. (…) Todas essas experiências que temos, para além do curso, permitem-nos essa aproximação àquilo que é a nossa realidade profissional no futuro. Olhando hoje para trás, percebo que o "Politicamente" foi um gigante balão de ensaio daquilo que são os meus dias hoje.”

Um “exercício «sem rede»”

Desde 2015, o jornal online da Universidade do Minho (UMinho), o ComUM , conquistou quatro vezes o Prémio de Ciberjornalismo (na categoria "Ciberjornalismo Académico) – uma distinção atribuída anualmente pelo Observatório de Ciberjornalismo, um núcleo de investigação da Universidade do Porto. Diogo Rodrigues e Rui Araújo, que frequentavam o curso de Ciências da Comunicação naquela instituição de ensino, foram os alunos premiados na edição de 2019, com a grande reportagem “Entre o éter e o digital, “a rádio é aquilo que somos”.

Para Diogo, de 24 anos, o jornal foi “a primeira experiência prática no jornalismo”, onde lhe foi dado espaço para experimentar, “para errar muito também” e para desenvolver novas competências que se vieram a revelar um caminho: “antes do ComUM não sabia tirar fotografias em manual, nem filmar, e acabou por ser por aí que acabou o meu percurso académico.” Já Rui, da mesma idade, considera que a experiência lhe deu “algum calo” para situações que o atualmente jornalista da TSF veio depois a encontrar no mercado de trabalho: “Falo de coisas, às vezes, muito básicas, como contactar com fontes, entrevistar pessoas, organizar reportagens, mais do que fazer pequenas notícias (…). Vejo que há colegas da minha idade, que têm alguma dificuldade, quando entram no mercado de trabalho”.

"Logo que estamos a dar os primeiros passos na universidade, estamos a dar os primeiros passos no jornalismo", avalia Margarida Alves, atual aluna do mesmo curso, que conheceu o projeto logo no dia da sua matrícula, através de estudantes mais velhos. "O jornal, de certa forma, obriga-te a iniciar este caminho muito mais cedo e dá-te muitas ferramentas", clarifica a também diretora do ComUM. "Além de aprenderes a escrever e a inserires-te, neste mundo que é o jornalismo, também te faz ter este à-vontade, que é algo que tenho vindo a perceber que os jornalistas têm, que é falar com todos. Colocamos os redatores em situações desafiantes, e eles vão-se aproximando da área".

O projeto, que celebra, neste mês de dezembro, 16 anos de existência, já teve vários formatos – já foi um jornal em papel, uma revista e agora é online –, esclarece Luís António Santos, diretor desta licenciatura da UMinho. Mas nunca se afastou da sua ideia original: ser “um espaço de trabalho e experimentação à margem dos percursos académicos de cada um e sem qualquer relação direta com os professores.”

Como conta, alguns docentes procuram “estar, por perto, para ajudar no necessário”, e alguns dos trabalhos de fundo, que trouxeram reconhecimento externo, tiveram a origem em contexto pedagógico. No entanto, todo o planeamento, verificação e produção das peças é feito por alunos e com alunos. Por isso, Luís António Santos, acredita que este projeto “verdadeiramente extracurricular” promove “não apenas o exercício da prática jornalística, mas, sobretudo, o exercício «sem rede» – todos os dias desafiador, todos os dias “quase impossível”, todos os dias conquistado às inúmeras adversidades”.

Da sala da rádio universitária aos estádios de futebol

O Bola na Rede nasceu, em 2010, pelas mãos de Mário Cagica, na altura, aluno de jornalismo na ESCS. Quando foi fundada a rádio da escola, foi-lhe proposto a criação de um programa de desporto, desafio a que acedeu juntamente com outros colegas. “Arrancamos com o Bola na Rede, um programa completamente normal, igual a tantos outros, que era mais para nos divertirmos. Eu era o moderador e tínhamos três comentadores”, explica o fundador do, agora, site e, atualmente, comentador desportivo no canal Eleven Sports Portugal e na Rádio Observador.

De uma diversão, o projeto semanal foi-se tornando mais sério – num primeiro momento, quando um dos comentadores propôs que chamassem personalidades do mundo desportivo a participar. Longe de imaginar que conseguiriam chegar a várias figuras de renome, os jovens enviaram vários convites na esperança de que algum lhes trouxesse uma resposta e, quiçá, positiva. “Entretanto, respondeu-nos o João Benedito, que era o guarda-redes de futsal do Sporting, e a partir daí tudo mudou”, conta. “Ele respondeu-nos, disse-nos que sim, mas tínhamos de falar com o Sporting. Éramos completamente amadores, nem sabíamos como é que devíamos falar com os assessores, mas lá conseguimos.” A João Benedito seguiram-se outros nomes do mundo desportivo, como Madjer, o ex-jogador de futebol de praia, ou o treinador de futebol Fernando Santos.

Alguns anos mais tarde, em 2013, veio a intenção de criar um site. “Aí, sim, acho que foi quando a coisa ficou mais «séria». A primeira ideia era ser um espaço só de alunos da ESCS, mas, assim que lançaram a página, as candidaturas de outras instituições não tardaram em chegar, “e acabaram por abrir portas” – nomeadamente, as dos estádios, onde passaram a fazer coberturas, a partir do ano seguinte.

Registado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), como um jornal online, desde 2018, o Bola na Rede mantém hoje uma ligação com as universidades, primeiro, porque continua a contar com a colaboração de muitos alunos académicos e, depois, porque também quer contribuir para a sua formação, dando-lhes espaço para aprender e errar. “Estão, em contexto universitário, a ir a estádios, a conseguir ganhar essa maturidade que pode ser muito importante a nível futuro”, refere Mário Cagica. “A nossa base é essa, é irem a jogos e perderem o medo de fazer perguntas aos treinadores, ganharem experiência, poderem participar em diretos, fazer entrevistas. No fundo, tentamos abrir pequenas portas que, no meu tempo, não existiam.”

Ganhar competências para o mercado de trabalho

Também Magda Cruz, de 22 anos, dá continuidade ao programa de rádio sobre literatura que criou, naquela mesma escola. O "Ponto Final Parágrafo" surgiu, em 2018, perante a falta de programas de autor na rádio da escola. “Passou tudo por um desafio e, depois, percebi que era uma ótima oportunidade, para mim, para crescer”, partilha a ex-estudante de jornalismo, formada no ano passado.

“Enquanto puder continuo, depois a minha ideia é continuar, digamos assim, independente de uma rádio. Deixa de ser tanto um programa de rádio, para ser mais um podcast”, pondera a agora jornalista da TSF sobre aqueles programa, que vai já na sua quarta temporada.

Magda Cruz, autora do Ponto Final Parágrafo

Entrevista, criação de guiões ou edição de áudio são algumas das áreas em que Magda Cruz reconhece que ganhou competências. “Estou confortável nessas vertentes e acho que isso depois transparece numa entrevista de trabalho. Já tens um projeto criado e tens aptidões já ganhas que podem valer no teu primeiro emprego. Até pode ser que tenham interesse em profissionalizar o teu conteúdo”, diz. Para além de ser autora do "Ponto Final Parágrafo", a jornalista foi também coordenadora do jornal universitário e não duvida que essas experiências pesaram na hora de ser considerada uma mais-valia para a redação que a integrou profissionalmente.

“Se a universidade, a escola superior em que se entra não tem esta oferta, acho que é pegar no que nos ensinam nas unidades curriculares e tentar extrapolar isso, fazer qualquer coisa fora. Tenho amigos que andavam noutras faculdades e que não deixaram de fazer coisas, só porque a escola não oferecia [plataformas]. Até porque, hoje em dia, criar um podcast ou um blog é uma coisa facílima. Temos as ferramentas todas, é só ter vontade”, argumenta.

Afinal, o que os diferencia?

Na ESCS, formam-se em jornalismo cerca de 90 alunos todos os anos. Se a este número, acrescentarmos as pessoas que concluem a mesma formação noutras escolas do país, temos, no final de cada ano letivo, centenas de jornalistas recém-formados a querer entrar no mercado de trabalho, que não consegue absorver toda a gente. Então, o que os diferencia? “É o que eles fazem além do curso”, responde Rúben Martins. “Aparentemente, o curso é só uma média que tem pouca influência no mercado de trabalho”, acredita.

Se entrarmos nos vários órgãos de comunicação social ligados ao desporto, começa a ser difícil não encontrarmos nenhum profissional que não tenha passado pelo Bola na Rede. “Uma redação que chama um jornalista do Bola na Rede já sabe que ele poderá já ter na sua experiência o à-vontade para escrever, para lidar com a crítica – que parecendo que não é muito importante –, para fazer diretos, para apresentar, para ir a uma conferência de imprensa e não tremer. São essas pequenas coisas que acabamos por tentar ajudar a aperfeiçoar”, alude o fundador do site. "Tenho a ideia de que a formação do curso, por si só, não chega para se singrar no mercado de jornalismo, é preciso mais.”

Seja um projeto de rádio, de televisão, de imprensa ou online, este tipo de núcleos funcionam, muitas vezes, como uma espécie de antecâmara do mercado de trabalho, onde os estudantes têm a oportunidade de criar conteúdos jornalísticos num contexto o mais próximo possível da realidade, e com maior liberdade.

Para além do conhecimento que se adquire, Rui Araújo sublinha a criação de portefólio. Até porque o facto de ser um projeto académico e de não existir a pressão das audiências, ou dos cliques, não diminui responsabilidade com que muitos formandos encaram estes trabalhos. “Tentei sempre fazer tudo para que aquilo fosse o mais profissional possível, o menos académico ou amador possível, para ser igual ao que vemos nos outros órgãos de comunicação, feito por pessoas que trabalham há 30 anos na área», garante.

Para Luís António Santos, “a real presença no terreno e a gestão do imponderável dá aos colaboradores do ComUM uma experiência de gestão da adversidade e do surpreendente muito relevante para a sua afirmação no mundo profissional." Contudo, o diretor da licenciatura em ciências da comunicação da UMinho não entende que as obrigações da universidade se esgotem nessa expressão “que a política importou dos interesses empresariais – a «preparação para o mercado de trabalho»” –, considerando o papel da instituição de ensino bem mais relevante. A seu ver, é o de “preparar as pessoas para agir de forma crítica no mundo, seja qual for o seu futuro profissional.”

Vanessa Rodrigues, jornalista, docente de Ciberjornalismo na Universidade Lusófona do Porto (ULP) e diretora do #informedia, concorda com esta ideia: “Não estamos só a formar futuros jornalistas, estamos a formar também cidadãos, porque a prática jornalística é um ato de cidadania.”

A plataforma de ciberjornalismo que dirige nasceu, em 2014, da necessidade de criar, na ULP, uma ferramenta pedagógica que fosse um espaço de experimentação e de treino de competências. “Para mim, era impensável que uma universidade que tem um curso de jornalismo não tivesse um espaço de experimentação, não tivesse um órgão de comunicação social em que os estudantes pudessem colocar em prática tudo aquilo que, ao longo de três anos, vão aprendendo.”

Abrir a mente de uma forma 360

A professora da ULP reconhece, neste tipo de projetos, mais-valias para os formandos, em diferentes dimensões. Por um lado, "porque os confronta, desde logo, na produção e simulação de um contexto da práxis jornalística; de todo o processo, desde a pesquisa à apuração, à responsabilidade do peso das palavras e à responsabilidade de representarem, registarem e publicarem as perspetivas dos outros", argumenta, acrescentando que isso os coloca perante "uma enorme responsabilidade, nessa visibilidade pública que os trabalhos têm", quando chegam à "esfera pública discursiva”. Por outro lado, Vanessa Rodrigues acredita que lhes dá competências técnicas – “treina a mente para organizar, estruturar e pensar como é que vão contar essa história” –, bem como liberdade para pensarem, para falarem de temas que lhes interessam e para perceberem as linguagens de que mais gostam. Tudo isto, sublinha, “com orientação e de acordo com aquilo que é a cultura jornalística, com os trâmites, as normas, a deontologia”.

No #infomeida, os estudantes estão divididos em editorias, têm responsabilidades e compromisso de agenda. “Sabem que têm de publicar em determinado dia e que têm de comunicar com a sua equipa, para perceber o que é que uns e outros estão também a fazer e para que os temas que são, por exemplo, convergentes não se confundam”, clarifica. Os jovens são desafiados a ir à rua, falar com pessoas, fazer reportagens, entrevistas, e trabalhar em coletivo, numa simulação de redação. Como explica a jornalista, o objetivo é “sempre tirá-los dos seus lugares de conforto e desafiá-los a fazer trabalhos que tenham relevância jornalística e que os possam preparar para o mercado de trabalho.”

A docente recorda um projeto multimédia – nomeado, em 2019, para a categoria académica dos Prémios de Ciberjornalismo – sobre o Bairro do Cerco, “um bairro que é considerado marginalizado do Porto”, relembrando a cara de receio de alguns alunos aquando da proposta. E termina: “A mim, interessa-me, sobretudo, este processo de retirá-los dos seus lugares de conforto, para que possam, de alguma forma, abrir a mente de uma forma 360 e olhar à volta. Porque o jornalista, interpreta comportamentos, precisa de treinar a mente, saber escutar e saber estar”.

Texto de Flávia Brito
Fotografias da cortesia dos entrevistados

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