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“Lunatic”é uma viagem, uma terapia e uma ‘face’ de António Mão de Ferro

O palco da Sala 2 da Casa da Música é o próximo destino de “Lunatic”,…

Texto de Patricia Silva

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O palco da Sala 2 da Casa da Música é o próximo destino de "Lunatic", um dos quatro álbuns do músico António Mão de Ferro. A viagem "pelo subconsciente do músico" acontece no próximo dia 17 de Junho de 2021, às 20h30 e conta com a presença de convidados especiais como Kiko Pereira, André Tentúgal e Márcio Paranhos.

Lunatic”, composto e produzido por António e escrito pelas mãos de Bernardo Fesch - excepto no tema “The Long Road” (Letra de Kiko Pereira), é um álbum que se distingue pela sua composição. António conta que durante um período de dois anos, tirou partido de algumas sonoridades que se foram construindo de forma muito natural, "ou seja comecei, na verdade, compor no no piano, apesar de ser guitarrista gosto muito de começar no piano. O 'lunatic' surgiu um bocadinho de texturas, de ambientes. Eu achei esta composição interessante porque tem aquele caráter mais de cinema e de filme e foi a partir daí que comecei a criar esta esta sonoridade mais progressiva", explica.

As performances de António Mão de Ferro caraterizam-se pelo diversidade de registos musicais pelo qual passou ao longo dos anos, desde o pop, blues, rock, e folk. Essas mesmas influências estão também representadas no seu álbum, ainda que de uma forma subtil, "este disco foi muito empírico, muito livre. Permitiu-me abarcar muito estilos, embora, tenha uma faixa que saí dessa realidade, o que também considero importante acontecer". O álbum do artista explora também a parte instrumental, dando foco à guitarra em cercas de duas faixas.

António pretende "criar uma pequena obra", onde a visão cinematográfica se difunde com o universo musical. Partindo de um contexto de introspeção e de "cansaço pelo consumo, numa era descontrolada", o artista pretendeu criar algo que ultrapassasse todas essas questões.

Fotografia de Alberto Almeida

Reconhecendo que é importante "fazer música, fazer o melhor e sentir-me bem por isso mesmo", o artista reflete sobre a necessidade de valorizar a diversidade musical no seu todo, sem que a música tenha que cumprir padrões e ideias distantes de quem a cria e produz.

Acompanhado por uma banda composta pelo baixista Bernardo Fesch, o guitarrista Diogo Mão de Ferro, o teclista Diogo Santos e dois dos melhores bateristas a tocar em conjunto, Jorge Oliveira e Leandro Leonet, António prepara-se para (re)começar "a máquina".

Contando com a presença de Kiko Pereira, músico, para se fazer ouvir o tributo a todxs aqueles que foram vítimas de cancro e ainda com André Tentúgal e Márcio Paranhos que contribuíram para uma transformação e realidade visual do disco, António aguarda por aquele que será um dos momentos mais marcantes do seu caminho a solo. O artista, em jeito de agradecimento, refere ainda a importância de João Neves, em todo o apoio, e da Universal Audio que também permitiram que o seu álbum acontecesse.

O guitarrista português conta com participações em projetos como a Minnemann Blues Band, Jerrel Lamar (“Platters”), GNR, Xutos e Pontapés, Rui Veloso, entre outros.
Em 2007 iniciou a sua carreira a solo como guitarrista, cantor e compositor com o álbum Karma Trainque se tornou um sucesso nas rádios nacionais


Texto de Patrícia Silva
Fotografias de Alberto Almeida

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