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MC Carol: “Nunca tive a intenção de influenciar porque ser como eu é perigoso”

É conhecida por unir temáticas sociais e canções que tratam a sexualidade de uma forma explícita. Fala sobre machismo, feminismo, racismo e violência policial. Funkeira da resistência e do deboche, diz que o funk lhe salvou a vida. Mas não quer ser uma inspiração, porque ser como ela “é perigoso.” Falámos com a cantora, compositora e ativista brasileira MC Carol, a propósito do concerto que dá este domingo, 4 de fevereiro, na festa Pré Karnaval, no Hub Criativo do Beato, em Lisboa.

Texto de Flavia Brito

©amnndamelo

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Conheceu o racismo dentro da casa onde cresceu – no Morro do Preventório em Niterói, no Rio de Janeiro – com os bisavós, no seio de uma família “mestiça”, mas “maioritariamente branca.” Foi ali que ouviu as primeiras piadas racistas ainda antes de estudar, contra vontade, numa escola que ficava fora da favela onde vivia e onde era a única menina negra na turma. “Sofri um pouco de abobação [humilhação] nesse colégio”, conta ao Gerador.

Foi logo aí que começou a entender como o mundo ia ser para ela. Mas foi-se “blindando”, com o apoio do bisavô, a sua inspiração, e que, segundo diz, criou “uma pessoa forte.” “Ele passava que as coisas, para mim, iam ser diferentes. Ele falava coisas que nunca podia fazer, por exemplo, ficar perto de uma bolsa de uma pessoa, ele não gostava que entrasse na casa de ninguém.”

Foi quando este faleceu, aos seus 14 anos, que ultrapassou a fase mais difícil. A família pô-la fora de casa, mas o funk salvou-a. Hoje com 29 anos, MC Carol canta o que viu e o que viveu, numa sociedade ainda repleta de preconceitos, opressões e submissões.

G. – Quando começaste a cantar, foi logo óbvio que querias falar das tuas vivências nas tuas músicas?

M. C. – Primeiro era diversão. Quando entendi que rolava dinheiro, que [cantar] era uma parada séria, que era um trabalho, tive de escolher para que direção ia. Porque existem vários tipos de funk. Tem o funk proibidão, que fala de bandido, de polícia. Tem o funk cómico. Tem o funk putaria. Tem o funk ostentação. Eu optei pelo cómico, misturado com putaria. E fala das minhas vivências misturando isso. Vou falar sobre uma história que aconteceu comigo, que nem sempre vai ser uma história legal, só que vou transformá-la numa coisa engraçada. Sigo nessa pegada de transformar as minhas letras numa história de que as pessoas vão rir. No show, vai ter momento em que você vai rir, vai ter momento em que você vai querer bater em homem.

G. – Foste conhecendo diferentes tipos de discriminação ao longo da tua vida. Racismo, machismo, gordofobia. São temas de que falas nas tuas canções. Como é que estas vivências foram acontecendo na tua vida?

M. C. – O primeiro preconceito que sofri foi o racismo, dentro da família. A minha família é uma família bastante mestiça e maioritariamente branca. Já ouvia piadas racistas na minha família.

Na época da escola, não sabia o que era machismo. Ouvi a palavra machismo, feminismo, em 2016. Estou falando numa época em que tinha sete, seis anos. Não sabia a palavra, mas sabia que alguma coisa me incomodava. Aquele tratamento que estava tendo ali, para mim, não era normal.

Por exemplo, a quadra [campo desportivo] do colégio, na hora do recreio, só podia ser usada pelos meninos. Os meninos eram os donos da quadra. As meninas só tinham direito à quadra no dia da Educação Física, que era uma vez por semana, com um professor. Os meninos, não. No recreio, a quadra era deles. Todos os recreios, em todos os tempos. Então isso me incomodava. Me incomodava o fato de, por ser menina, só podia pular amarelinha [conhecido como jogo da macaca, em Portugal], pular corda, brincar de boneca. Isso me incomodava bastante. Só que era uma criança. Não entendia que aquilo era errado, mas aquilo me incomodava. Brigava muito na época da escola. Todos os dias. Teve uma fase da minha vida em que não tinha mais recreio. Me lembro de uma, duas brigas na escola com meninas. A maioria das brigas eram com meninos por causa disso. Porque não aceitava que um menino tivesse direito a x e que eu não tivesse direito. Então brigava, ficava de castigo, chegava em casa, tinha mais problemas.

©grabieIrene

[…] Aí, cresci, entrei no funk, e levei isso para o funk, porque sabia que ia ser difícil. Eu, mulher preta, gorda. Não ia ser fácil cantando o que estava cantando. [Mas] Não ia subir no palco e ficar falando bem de homem. Eu meio que imitei as coisas que ouvia os meus amigos falando, quando era adolescente, as coisas que via os meus amigos fazendo. Eu imitei e botei na música coisas que nem tinha vivido, ou coisas que tinha vivido ao contrário.

Tenho uma música em que falo assim: “O sol já vai nascer/ Mete o pé para sua casa/ Não comenta com ninguém da noite passada/ O amor acabou/ É melhor tu me esquecer/ O que aconteceu não vai mais acontecer/ Ontem eu tava triste/ Acabei me embalando/ Transei contigo pensando no homem que eu amo.” Eu vesti o personagem. E as pessoas acreditam, de fato, que não tenho sentimentos, que tenho um coração de pedra, o que não é verdade. Mas para me poder defender, tive que virar Carol Bandida muito cedo.

G. – Porque é que dizes que o funk salvou a tua vida?

M. C. – Sempre falo em todas as entrevistas que o funk salvou a minha vida, porque, aos 14 anos, o meu bisavô faleceu e os filhos me colocaram para fora [de casa] – esses filhos que faziam piadas. Tive de sobreviver sozinha, e tive muito acesso a coisas erradas.

Twittei ontem falando sobre maconha. Nunca experimentei maconha, porque, nessa fase da minha vida, tive de morar num lugar aonde todo mundo usava drogas. Aí um cara que sabia o que rolava ali me ofereceu maconha no portão, e eu falei que não, aliás, que nunca ia usar maconha. Aí ele riu e falou: “Onde você mora, com quem você mora, daqui a pouco está fazendo muito pior.” Eu guardei aquilo até hoje.

Se você falasse hoje, aos meus 29 anos: “Carol, você tem coragem de ir na rua e assaltar alguém?” Eu vou falar para você: “É lógico que não.” Agora, se você perguntasse, para mim, aos 14 anos, passando fome, vivendo onde vivia: “Carol, você tem coragem de assaltar alguém?” O absurdo, para uma pessoa de 14 anos que está passando fome, não é tão absurdo assim. Uma pessoa com 14 anos, sozinha, passando fome, é capaz de qualquer coisa. Você vai ver isso dentro das comunidades. Aconteceu na minha comunidade, meninos novos que mataram uma mulher. Foram roubar a mulher na porta do mercado de manhã, e esfaquearam-na sem motivo. Aí, você vai ver a vida desse adolescente que esfaqueou e vai ver que não é tão absurdo assim o que ele fez, pela vida que ele leva.

Então, falo que o funk salvou a minha vida, porque estava ali, exposta a várias possibilidades, tipo roubar, traficar, entrar para a boca de fumo [onde é feita a venda de drogas ilícitas], matar pessoas em troca de dinheiro... sobrevivência, sabe? E o funk entrou na minha vida e me tirou daquele meio. Me botou na estrada, ocupou a minha mente, ocupou a minha vida.

G. – O que falta também a essas pessoas acaba por ser outras oportunidades, não?

M. C.Sim, o funk foi uma oportunidade que tive. Muita gente chama isso de sorte. Eu acho que é uma mistura. Às vezes, você tem um dom, aí mistura com sorte, mistura com investimento, tanto de dinheiro, quanto de tempo, e chega um momento em que você tem de lutar.

Tive a sorte de estourar uma música, como vários artistas estouram [têm sucesso]. Só que você se manter é muito mais difícil. Estourar uma música, não é que seja fácil, mas é mais fácil. Agora você vir numa sequência de dez anos é muito difícil. Tem muitos altos e baixos, e nem todo o mundo entende isso.

Todos os artistas são roubados no começo. A maioria dos artistas são pretos, são de favela e não têm o estudo completo. Então, chega o empresário branco, homem – é sempre assim –, um pouco mais velho, e ele vai te roubar. Trinta por cento das pessoas já desistiram aí, porque, quando descobre, a pessoa fica para baixo, fica desmotivada, fica com raiva. Entende que ir para a justiça não adianta nada, porque a justiça é feita de brancos, homens, com dinheiro. Então, a justiça vai defender homens brancos com dinheiro.

Vamos pensar que 70 % vai continuar. Aí vem aquela maré que deixa muitos artistas depressivos, que é a parte baixa. Numa hora, você está lá em cima, tua música está na rádio, você está estourado [a fazer sucesso], todo mundo está te contratando. Tem uma fase em que começam a chegar artistas novos, em que você já não vai fazer tantos shows, talvez o seu valor de show caia. E nem todo o mundo está preparado para esses altos e baixos. Um dia você é famoso, todo mundo te chama para festas, todo mundo quer ser seu amigo, no outro dia, você vai estar lá em baixo, sem show, as pessoas não vão estar te convidando para coisas. Então tem muitos [músicos] que ficam depressivos, tem muitos que param de produzir. Eu aproveito esses momentos para escrever, para focar. Guardo dinheiro.

Então, voltando [à questão], é uma mistura de sorte com muito investimento. Não tem como você se envolver no mundo artístico só por dinheiro. Se você se envolver por dinheiro, você vai desistir. Porque o contratante vai te roubar. Hoje tenho contrato, mas antigamente não tinha. Aconteceu várias vezes, terminar o show e não receber, ou receber faltando. Depois de ser roubada pelo contratante, ainda ser roubada por empresários. Você vai tomando tanta porrada que vai te desmotivando. Só que tinha dentro de mim, que uma hora, eu ia conseguir sair dessa equipa, ia conseguir sair desses caras. Eu tinha isso na minha mente.

G. – Sempre acreditaste que ias conseguir chegar aqui? Neste momento, és considerada um dos grandes nomes do funk carioca.

M. C. – Eu acreditava desacreditando, porque era desmotivada em todos os sentidos. Era desmotivada por tudo e por todos. Até a minha própria equipe me desmotivava. Os caras que trabalhavam comigo não acreditavam que aquele funk bobinho que cantava ia dar em alguma coisa. Eles brigavam para eu cantar as músicas do momento.

G. – Como é que essas pessoas encaravam as tuas letras?

M. C. – As pessoas com quem trabalhava eram contra essas músicas que são hoje famosas. Do público, as mulheres gostavam. Só que os homens não. O pessoal tacava [arremessava] copinho com cerveja, tacava latinha, tacava garrafinha de água vazia, em prol de eu descer do palco, só que alguns [espetáculos] já tinha recebido a metade, alguns já tinha sido paga. Não ia descer do palco, devolver o dinheiro do contratante, e arrumar um problema, porque, aquela época não era de redes sociais, onde você comunicava que ia estar no lugar x, ou fazia um videozinho. Não era só o dinheiro do artista, era o dinheiro da divulgação do evento. Então, terminava o meu trabalho e depois, se tivesse de tomar alguma atitude, como já tomei, pegava e tomava. Começava na briga, começava uma discussão, mas depois do palco. Foi bem difícil.

É só pensar que, hoje em dia, ainda tem preconceito. Imagina em 2010, 2011, como é que era isso, sem a internet. Porque a internet deu a possibilidade do preconceituoso se expressar escrevendo. Só que nessa época a pessoa que era preconceituosa não tinha internet para se expressar. Ela comprava um ingresso e tacava lá num artista ao vivo. Era uma parada ao vivo. Era bem complicado. Imagina uma mulher preta, gorda, falando que os caras vão lavar as calcinhas.

©grabieIrene
G. – O funk espelha muitas vezes o machismo, a objetificação da mulher, até culto de abusos sexuais. O género acaba por refletir uma sociedade extremamente machista e erotizada?

M. C. –Com certeza. As pessoas cantam muito sobre o que veem, nem sempre sobre o que vivem. Sou um exemplo disso. Teve coisas que vi os meus amigos fazendo, e coloquei ao contrário. Mas, se parar para analisar as minhas letras, você vai ver: “Cara, parece um homem falando.” Dificilmente você vai ver uma mulher falando isso. E o homem está ali assistindo o mundo sendo a favor dele. O homem, artista, ele vai ter muito mais inspiração do que eu, Carol, por exemplo. Porque o mundo está a favor dele, o mundo está do lado dele. Antes dele nascer, o mundo já era machista. Eu, para pra ter inspiração, vou ter que pensar em coisas que os homens fizeram, frases masculinas, para poder ter inspiração. O que os caras cantam é o que é o mundo.

G. – Vês pouca coisa a mudar?

M. C. –As coisas que canto, não vejo acontecendo. O que a gente vê é sempre a mesma história. É o homem machista, dono da casa, mandando na mulher, muitas vezes metendo a porrada, traindo, fazendo o que quer. O que a gente vê é isso. E eu quero cantar o contrário disso. Não só cantar, quero viver o contrário disso. Tenho uma música “100 % feminista” em que falo assim: “quando eu crescer eu vou ser diferente”. Essa música fala de coisas que, quando era muito pequena, já assistia dentro da minha família. “Presenciei tudo isso dentro da minha família/ Mulher com olho roxo, espancada todo o dia/ Eu tinha uns cinco anos, mas já entendia/ Que mulher apanha, se não fizer comida/ Mulher oprimida, sem voz, obediente/ quando eu crescer, eu vou ser diferente.” Eu não quero só cantar. Quero viver, quero ser diferente.

O homem sabe o que é machismo, o que é errado, o que ele não pode fazer, ou falar. Só que o homem não tem cautela, não tem cuidado, porque o mundo está a favor dele, sempre, em todas as situações. Quem tem cautela, quem tem cuidado é a mulher. Por medo de apanhar, por medo de perder o homem, por medo do que a família vai falar, se esse casamento se desfazer, por medo do que o mundo vai achar. Resumindo, o mundo sempre está a favor do homem.

G. – Muitas vezes, incluindo as mulheres...

M. C. –Sim, porque a gente é criada para achar que isso é normal. Você cresce assistindo uma mulher na cozinha o dia inteiro, como foi a vida da minha avó. A vida da minha bisavó foi cuidar de filho, de neto, de bisneto, cuidar da casa o dia inteiro. Não lembro da minha avó sentada vendo televisão. Lembro da minha avó na cozinha o dia inteiro, fazendo bolo, fazendo janta, fazendo café. Tem muita gente que enxerga isso como comum, como normal. Eu já cresci diferente, cresci querendo ser o meu avô. Queria estudar, ter a minha casa, ter um marido que limpasse a casa o dia inteiro, queria o lugar do meu avô no mundo.

Quando vou fazer palestras, perguntam: “Quem é a mulher de inspiração da sua família, da sua vida?” Nenhuma! Eu falo mesmo que não tenho nenhuma inspiração de mulheres na minha família. A inspiração que tenho é no meu avô. Eu via meu avô com o dinheiro dele, o trabalho dele, a casa dele, ele mandando em todo mundo. Eu queria ser meu avô.

G. – Mas sem subjugar, neste caso, um homem ao mesmo tipo de submissão que as mulheres experienciam ainda hoje em dia...

M. C. – Você quer ouvir a verdade?

G. – Sim.

M. C. – Eu sempre sonhei em ser o meu avô. Eu nunca vi o meu avô agredindo a minha avó, mas vi outras pessoas da minha família sendo agredidas por homens. Então, cresci querendo ser o meu avô, ter essa força de homem, e meter a porrada que nem homem, dentro de casa. E aconteceu. Quando tinha 18 anos, colei com um cara e qualquer coisa batia no cara. Ele limpava a casa, fazia comida, qualquer coisa, eu limpava a mão. Virou uma relação horrível, doentia, e terminou nele preso, porque teve um dia em que ele me agrediu, e aí ele foi preso.

Hoje em dia, estou muito mais tranquila sobre isso, mas até uma certa idade, tinha a cabeça completamente destruída sobre relacionamentos. Sempre tive muito medo de ser agredida, sempre tive muito medo de engravidar, de estar nesse papel de mulher submissa. A minha cabeça estava completamente destruída. Achava que eu é que tinha que bater.

G. – É um objetivo teu empoderar e inspirar outras mulheres a quererem mais da sua vida, através das tuas letras. Ou isso acontece por consequência?

M. C. – Nunca tive a intenção de influenciar porque ser como eu é perigoso. É muito perigoso. Sou uma pessoa que não tem medo de homem. Eu enfrento, vou para dentro, pego na mão. Então, nunca quis influenciar mulheres para serem iguais a mim. Porque é muito perigoso ser livre, ser feminista, no país em que a gente vive. A gente vive num mundo muito machista. Até há pouco tempo havia um crime de honra, em que o homem podia matar a mulher, no caso de traição. É perigoso ser do jeito que eu sou. Só que é a minha natureza. Nunca vou conseguir abaixar a cabeça para um homem. Eu prefiro morrer, eu nunca vou conseguir.

*A entrevistada fala em português do Brasil.

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