A segunda conversa do MIL URL talks já está disponível e tem como tema "Porque importa medir o valor dos espaços de música ao vivo?"
O painel foi composto por Arne Dee , consultor para a rede europeia de salas de concertos Live DMA , Lutz Leichsenring , co-fundador do VibeLab e The Creative Footprint , Simon Bray , analista de dados da Music Venue Trust , e Renata Gomes , consultora na Data SIM / SIM São Paulo . Gonçalo Riscado , diretor-geral e co-fundador da CTL- Cultural Trend Lisbon , do Musicbox e do MIL , apresentou um estudo de caso baseado em dados nacionais para concluir e ilustrar as principais conclusões deste debate.
Ao apresentarem a investigação que desenvolvem, os participantes demonstraram a importância de recolher e analisar dados dos espaços de música ao vivo para promover o sector e garantir apoios junto dos decisores políticos, especialmente em tempos de crise com o atual.
É crucial o papel dos espaços de música ao vivo no apoio aos artistas, ao mesmo tempo que promovem a coesão social, a criação de comunidades artísticas e o desenvolvimento do ecossistema musical.
“Mas em que medida é possível medir o seu impacto e o seu valor para reforçar a sua importância junto dos decisores políticos?” , perguntou Elise Phamgia , coordenadora do projeto Liveurope , quando deu início à MIL URL talk que moderou sobre a importância de recolher e analisar dados para medir o impacto dos espaços de música ao vivo nas cidades.
A conversa pode ser vista, aqui:
Ou ouvida, aqui:
Nesta edição do MIL – Lisbon International Music Network, mais de 30 debates iam colocar lado a lado profissionais dos sectores da música e da cultura numa partilha única de conhecimentos e experiências. Para continuar a pensar em conjunto o presente e o futuro destes sectores, o festival recuperou alguns dos temas que iam ser debatidos no festival e colocou-os à discussão em conversas online.
Com as MIL URL talks, são reforçadas as componentes de formação e de inovação do MIL, adaptando-as ao contexto actual. Este programa de formação e debate faz também parte do JUMP – European Music Market , iniciativa financiada pela Europa Criativa.