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Mynda Guevara: “Nada, nem ninguém, nos pode impedir de sermos o que queremos ser”

Quando entrou pela primeira vez no Kova M, pela mão do irmão, talvez não pensasse…

Texto de Carolina Franco

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Quando entrou pela primeira vez no Kova M, pela mão do irmão, talvez não pensasse que viria a tornar-se uma das grandes vozes femininas no rap português. Mynda, na altura ainda sem Guevara, começou aos 13 anos a fazer refrões e a completar um vazio num mundo sobretudo habitado por homens. Quando começou a rimar, não sabia ao certo o que era ser mulher e rapper; rimava, ponto. Com o tempo, Mynda foi percebendo que ainda que, para si, não fazia sentido distinguir homens e mulheres no rap, há quem veja as coisas dessa forma do lado de lá. E é também para derrubar esses muros no pensamento que rima.

Em “Mudjer na Rap” (2015), “Mágua Silenciosa” (2017), “Ken Ki Fla” (2018) e “Ês Teni Medu” (2020), Mynda Guevara põe em rimas 24 anos de uma vida que une Portugal e Cabo Verde, que está intrinsecamente ligada às suas vivências enquanto mulher negra. Transforma sofrimento em força. A sua música é refúgio e arma, ao mesmo tempo; com ela, encontrou-se, e nela permite que outros se encontrem também. 

Mynda já foi considerada “um nome promissor do rap crioulo” e também já provou que não é apenas uma promessa. Foi um dos rostos do filme “Mulheres do Meu País” (2019), de Raquel Freire, foi destacada pela DW numa reportagem, e integrou o projeto Turn Up, um projeto que agrega músicos provenientes de diferentes partes do Mundo. Para já, sabe que ainda não está onde devia estar — por cá, sabemos que vai chegar ainda mais longe. 

No seu caminho, Mynda segue fiel a si mesma. E para onde quer que vá, não se esquece de onde vem. Quando nos encontrámos, num café em Alfragide, lembrou que “nada, nem ninguém, nos pode impedir de sermos o que queremos ser”. E, certamente, ninguém a conseguirá parar. Até chegar onde merece, segue firme da sua condição e das suas palavras.   

Gerador (G.) - Quando estava a preparar esta conversa fui parar a uma entrevista que deste à Vogue, em que dizias que “Quando o Sorriso Morre”, do Valete, foi uma das músicas que mais te marcaram no teu crescimento e no teu caminho musical. A música foi, desde sempre, um lugar onde te procuraste e te foste encontrando?
Mynda Guevara (M.G.) - Eu vou reverter a tua pergunta, e dizer que me encontrei na música. Ya, na música acho que me encontrei a todos os níveis, tanto pessoais como artísticos. E se não fosse a música acho que não teria passado por bué cenas sozinha. Acho que a música foi um refúgio para mim, mas também foi algo em que pude pegar e trabalhar à minha maneira, e encará-la como se fosse uma pessoa… e haver essa cumplicidade entre nós. 

G. - Como se fosse um amparo.
M.G. - Exatamente. Mesmo que não tenha ninguém, tenho a música, que nunca me falha.

G. - “Acredita, o Mundo é teu, não sejas refém”, ouve-se no refrão dessa faixa do Valete. 
M.G. - Estou toda arrepiada, olha.

[Mynda mostra o braço, visivelmente arrepiado] 

G. - Já foi difícil acreditares em ti? 
M.G. - No início, quando comecei a cantar, levava isso na desportiva. Tinha a ideia, mas não tinha a chama acesa. Pensava — “eu gosto de cantar, estou a fazer o que gosto, ainda estou na escola”, mas não via a música como um futuro. “Será que vou conseguir?”, aquelas perguntas que surgem sempre. E, na altura, não tinha muito essa noção de ser uma mulher a cantar rap, porque, para mim, era algo natural; não tinha essa consciência de que os homens é que cantavam, e por aí fora. Quando comecei a ser convidada para projetos em que tinha que expor o meu talento e comecei a ganhar algum dinheiro com isso, para poder investir também na música, fiquei naquela — “se calhar não devia levar isto como um hobby, devia dedicar mais tempo e investir”. Foi o que comecei a fazer. No início, quando comecei a cantar, era só em festivais de bairros, e não me pagavam porque eram eventos de cariz solidário e não havia razão para estar a cobrar a minha participação, e nesse início fiz muito isso para me dar a conhecer às pessoas. Não tenho vergonha nenhuma de dizer, até porque eu sou do bairro. Depois, comecei a participar em eventos maiores e lembro-me da primeira vez em que dei uma entrevista para o Público, eu fiquei tipo “o quê?! Não acredito” [risos], e o mesmo aconteceu com a RTP África. Essa chama já estava a querer acender há muito tempo, só que ainda não lhe tinha dado confiança.

Essas pequenas coisas que me foram acontecendo fizeram-me começar a ver a música de outra forma, tanto a nível pessoal como artístico. 

G. - E a acreditar que esse caminho pode ser o teu.
M.G. - E chegar ao ponto de te verem, de se identificarem contigo. Estás na rua e sabes que há um grupo de pessoas que são parte da tua comunidade, que não conheces mas que te reconhecem e pedem um autógrafo ou uma fotografia… [Mynda sorri] a partir daí fiquei — “wow, o que é que se passa?”. As pessoas encararem-te como uma das referências femininas no Hip Hop é um outro patamar. Na minha caminhada não fiz nada com maldade, tudo o que fiz foi de coração, e ser vista como referência vem com uma responsabilidade social. Ter isso associado a mim traz-me responsabilidade, ainda mais sendo mulher e cantando rap

G. - Mas porque sentes que não podes falhar a quem te ouve e te vê como exemplo?
M.G. - Não é bem não poder falhar, porque todos falhamos. Quando eu comecei a cantar, fazia refrões só, depois quando o rapaz com quem eu fazia dupla emigrou pensei que não devia parar, e foi com 16 anos que escrevi a minha primeira letra. E, desde aí, mostrei às pessoas tanto nos videoclipes como na minha forma de ser que a imagem que vão ver da Mynda, vai ser sempre a mesma. Atitude, humildade e respeito. E a mensagem de que a mulher não precisa de se expor para chegar onde quer, nem precisa de pisar ninguém para chegar onde quer. Todos temos de ter sentido de responsabilidade de trabalhar para chegarmos onde queremos, não precisamos de pisar seja quem for. 

O que disse na última entrevista que dei para a Idiossincrasia foi que se o público está à espera de ver uma Mynda de uma forma mais sexual, podem bazar porque não vão ver isso, e há muitas formas de mostrarmos o nosso corpo. 

G. - Como se esperassem que, por seres mulher, tivesses de te expor dessa forma…
M.G. - E uma coisa é tu expores-te a um nível que é extremo, e tu sabes perfeitamente em que posição te vão colocar, e outra coisa é expores-te a um nível aceitável e sabes que a linha que separa o extremo do que estás a fazer é muita, em relação ao respeito que o pessoal te vai dar, ou não. A Mynda sou eu, quando estou a cantar sou eu, não sou uma personagem quando estou a cantar, e como há essa separação do que é passar o respeito por mim, para poder vender aos outros uma imagem minha de algo que não sou, até que ponto é que isso não se torna prejudicial para mim? Acho que como mantive sempre essa imagem, as pessoas não estão à espera de me ver noutros propósitos, porque também não lhes vou dar isso, e é manter a postura de mulher. A minha postura. 

Mynda Guevara rima sobre a vida enquanto mulher / Fotografia de Brunuxu

G. - E tu transportas muito as tuas vivências para a música — como dizes, “a Mynda sou eu”. Há uma força nas tuas faixas, desde “Mudjer na Rap” que está lá, que é tua. Achas que farias rap se tivesses crescido noutro contexto? Vês o rap como o meio em que te faz mais sentido expressares, por ter um caráter quase de intervenção?
M.G. - Eu, por acaso, já me questionei — “será que se eu vivesse num prédio ou numa zona toda XPTO, se fosse a Mynda de Cascais [risos], ia cantar rap?”. Se calhar não ia, porque não teria necessidade de o fazer. Como eu moro num bairro social, tenho inúmeros problemas no bairro e, associados a ele, sinto a necessidade de me expressar, também porque tenho consciência do que é ser uma mulher negra a viver em Portugal e a ser de um bairro. E como sempre tive a influência do meu irmão mais velho, e no início eu não ligava muito, mas quando parei para ouvir — e, graças a Deus, ele sempre ouviu rap consciente —, já não quis ouvir mais nada. Comecei a perceber a revolta que havia nas letras, que são muito cruas, não há meias palavras para se dizer as coisas. Como está, é como é. E foi daí que começou a nascer o meu bichinho do rap. No início, não escrevia nada, mas pela prática, por me esforçar e por ter boas referências e influências no meu meio, consegui transpor um bocado da minha revolta, cultivar o meu terreno e pôr a espada na pedra com a minha posição. E isso é algo que sempre transmiti nas minhas músicas. 

G. - Recentemente, estiveste nos Açores, num projeto com a [realizadora] Raquel Freire, para trabalhar com alguns jovens que vivem em situações mais complicadas. Lembro-me de ler numa story tua, quando regressaste, algo como “cumpri a minha missão, que era deixar-lhes a semente do sonho” — que achei tão bonita que escrevi num bloco de notas para te trazer quando nos encontrássemos. É importante que exista essa pessoa que deixa a semente do sonho, através da música, mas não só, para também te fazer ver e acreditar que a tua história pode ser diferente da que achas que te está destinada?
M.G. - O mais importante para mim, e que me fez sentir mais realizada enquanto pessoa, foi mostrar-lhes que é possível. Para já, são jovens cujos problemas, ao lado dos meus, são muito maiores. Às vezes, fico a pensar — “será que devia perder tanto tempo a pensar nisso quando há pessoas a passar pior?”. Estar com eles e ouvir as histórias da boca deles, fez-me ter uma visão diferente da vida. A sério. Comecei a ter uma noção diferente da vida, e acho que o mais importante da minha missão ao ir lá, foi deixar-lhes a semente do sonho. São jovens que estão à margem da exclusão social, e ao trabalhar com eles senti que tínhamos algumas das mesmas revoltas ou os mesmos pensamentos — não que eu me sinta à margem da exclusão,  porque tenho a vida encaminhada e sempre fui ajuizada. Mas ouvir as histórias deles e eu também poder partilhar a minha com eles, foi ótimo. As emoções estavam sempre à flor da pele. Arrisco-me a dizer que foi a melhor experiência que tive na minha vida. 

G. - Nesta correria do dia a dia, essa partilha das emoções também tem de ter espaço, não é?
M.G. - E eles estão numa posição em que praticamente não podem sonhar. Só para teres uma ideia, em Rabo de Peixe o índice de jovens a deixar a escola e de pobreza, é bastante elevado. Comparado com a minha realidade é muito diferente, porque eles ali quase não podem sonhar. Os rapazes ali ou trabalham com as vacas ou trabalham com coisas que não lhes vão dar serventia nenhuma na vida, e as raparigas estão sempre alinhadas para seguir carreira na estética. Eles não têm sequer tempo para sonhar, e isso é horrível. Nada, nem ninguém, nos pode impedir de sermos o que queremos ser. Se tu tens o sonho de ser jornalista, que é o teu caso, não podes deixar que alguém te diga que não podes ser isso. O sonho é teu, não é meu, então tu é que sabes. Eu é que mando no meu sonho, o sistema não me pode dizer ou encaminhar diretamente para cenas que eu não quero, e, eu, sentir-me mal e abaixo das outras pessoas. E eles, ali, têm o sonho de ser rappers, então foi nesse sentido que eu lhes deixei a semente. Escrevi a letra com eles, gravámos o videoclipe, vimos os spots e as roupas… eles estavam doidos no estúdio! Havia momentos em que eu parava, olhava para eles, e os meus olhos enchiam-se de água. 

Depois, também comecei a receber mensagens dos meus seguidores a dizer que estavam contentes comigo, que isto sim é uma missão, e que estão bué felizes por eu ter ido partilhar momentos com esses jovens, porque não há muitos rappers a fazer isso de estar no terreno. Essa é uma experiência que eu já queria ter tido, ao estar no terreno a trabalhar com eles e poder ser útil de alguma forma, tendo a minha caminhada como exemplo. Foi mesmo espetacular…

G. - No teu caso, sei que vais parar ao Kova M pela mão do teu irmão. 
M.G. - Ya, ele já conhecia o LBC, Kromo [di Ghetto], o Thugz, os rappers mais old school lá da zona, e eu disse ao LBC: “um dia ainda vou fazer uma música contigo” [risos]. Ele disse que tínhamos estúdio na Cova — e eu não sabia, porque nunca fui muito de parar no bairro —, que estava aberto terça, quarta e quinta, das seis até às nove, e para passar lá quando eu quisesse. Eu fui, quando entrei só via rapazes e pensei — “woow o que é que eu estou a fazer aqui?”, mas ambientei-me, e na altura estavam a precisar de uma voz feminina. Eu pus a vergonha de lado, e fui. Isto, com 13 anos. Foi pôr a vergonha de lado e mandar-me. Eu acho que ser destemida também me ajudou muito; o que eu quero, ponho na cabeça, e não desisto até conseguir. Sou uma pessoa bué focada e bué organizada, e acho que isso também me ajuda muito no meu processo e na minha caminhada.

G. - És a Mynda Guevara, e essa força do Che…
M.G. - Essa força existe! Não escolhi Guevara só porque sim. Tem um propósito, tenho fome de conquistar. Tenho essa predisposição de revolucionar o que eles dizem ser o rap feminino, que para mim não existe. Para mim é um só, e as pessoas são independentes no que fazem. Acho bué feio haver essa divisão.

Desde os 13 anos, Mynda grava no estúdio Kova M / Fotografia de Nicole Pinho

G. - A “Mágua Sileciosa” foi a tua primeira faixa que ouvi, e lembro-me de pensar “isto é outra coisa”, porque, pela primeira vez, estava a ouvir um outro lado no rap, uma outra narrativa. Primeiro por seres mulher e por cantares outros assuntos, e depois por cantares em crioulo. Mais tarde entraste no documentário da Raquel [Freire], onde foi desconstruída essa ideia do que são as mulheres do nosso país. Para ti, cantar em crioulo foi uma decisão automática?
M.G. - Foi, logo. É que nem me questionei se ia cantar em português ou em crioulo, foi automático o crioulo. Eu cantando em crioulo sinto mais as palavras, e [as palavras] são mais cruas… sinto que sou mais direta e frontal a dizer as coisas em crioulo do que em português. Acho que tem mais força. Agora estou a começar a fazer essa alternância entre o português e o crioulo por opção própria, mas porque não quero ficar só no público africano, quero expandir o meu trabalho, e para isso tenho de chegar a pessoas que podem nem sempre compreender o que eu digo, mas que gostam. Às vezes, o que me frustra é as pessoas perceberem uma palavrita ou outra, porque fazem a associação, mas não perceberem o verdadeiro sentido da mensagem. E passar a mensagem, para mim, é muito importante. Fiz uma escolha e estou bem com ela, porque o português, afinal, também me sai com o crioulo.

G. - “Mágua Silenciosa” é de 2017, e, entretanto, foste lançando algumas faixas — inclusive a “Ês Téni Medo” com a Juana Na Rap. Foste tornando vocal na tua conta do Instagram que o que faz mais sentido para ti é ir lançando músicas, sem pressão. Sentes que existe uma pressão para ter de estar sempre a lançar coisas novas para te darem crédito?
M.G. - Eu acho que se tens um objetivo como artista não te podes anular. Eu é que sei quando é que lanço, quando é que faço, a que horas sai. Mas, para o pessoal me continuar a ouvir, também tenho de mostrar trabalho. E não me posso desleixar, porque “agora não me apetece” ou “faço isso depois”; tem de ser agora. Mas há uma certa pressão para não ser esquecida, claro.

G. - E estás onde gostavas de estar, neste momento?
M.G. - Não. Acho que pelo trabalho que já fiz, podia estar um ou dois níveis acima do que eu estou. Como costumo dizer, não sou nenhuma Beyoncé nem nenhuma Rihanna, sou a Mynda. Mas acho que o valor que me deviam dar, ainda não me deram; e o reconhecimento que me deviam dar, ainda não me deram. Eu tenho plena consciência disso. E o mais triste é saber que há people que não tem essa consciência.

G. - Mas porque é que achas que isso não aconteceu, ainda?
M.G. - Ainda não aconteceu porque sou eu que trato das minhas coisas todas sozinha, não tenho ninguém na minha back que me possa conduzir. Alguém que tenha uma visão de fora e me possa conduzir da melhor forma dentro daquilo que eu faço. Porque é totalmente diferente eu ter alguém a dizer — “eu, como tua manager, acho que devias fazer assim e assado”. Eu vou ouvir e ponderar. Mas se eu trabalho sozinha, invisto nas minhas coisas sozinha, vou atrás de cenas que eu preciso sozinha, e não tenho ninguém a investir em mim, como é que eu vou chegar a algum lado? Não dá. E depois é aquela cena do people ver talento em ti, vender-te um sonho, mas com etiqueta da China. Eu passei por isso e saí desse sonho vendido, e foi a melhor coisa que eu fiz. Estou tranquila, a todos os níveis, tenho paz interior, que é uma das coisas mais importantes para mim, não estou preocupada com frustrações. 

Eu sei que o meu reconhecimento vai chegar, não tenho pressa. Eu quero viver o meu sonho, mas não tenho pressa de o viver. Cada passo que eu dou, tenho de ter a certeza de que é consistente e consciente; não é um degrau que eu subo e de hoje para amanhã estou lá em baixo. 

G. - E mesmo que chegues ao degrau mais alto a que podes chegar, é importante não esqueceres de onde vens, do lugar de onde partiste na tua caminhada?
M.G. -  Isso nunca. O que me vai ajudar a estar ali um dia é ter vindo de onde vim, por isso o topo e o início têm de estar sempre interligados, e há pessoas que se esquecem disso. Vens do bairro, começas a bater, estás a dar-te com os tubarões e não queres saber de como está o teu bairro, até tens vergonha de dizer que vens de lá… isso para mim não tem cabimento nenhum. E se há coisa na vida que eu nunca vou ter vergonha de dizer é que nasci e cresci no bairro da Cova da Moura. 

Podes acompanhar a Mynda (também) através da sua conta no Instagram / Fotografia de Whiite Sam
Texto de Carolina Franco
Fotografia de Iuri Policarpo

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