Depois de uma paragem de um ano que já fazia adivinhar o futuro incerto do Noites Ritual, o festival anunciou o seu fim. Após 25 anos de existência os fins de verão nos jardins do Palácio de Cristal deixam de ter banda sonora.
Ao Jornal de Notícias e ao Público, a Ágora - nova empresa que gere a cultura e o desporto na Câmara Municipal do Porto - explicou que a decisão foi motivada pelas obras no Pavilhão Rosa Mota e que a “dispersão de público e de artistas” fizeram com que “o festival perdesse, compreensivelmente, algum do seu público nestes últimos anos”, como é possível ler na notícia do último.
Também em declarações ao Público, a autarquia admite ter existido interesse de um promotor privado em continuar a organizar o festival. "Contudo, tal hipótese foi rejeitada, já que a proposta passava por abrir o festival a bandas não portuguesas. Neste caso, entendemos que isso iria contra a génese do festival”, explicam.
Passaram pelas Noites Ritual ao longo desde 1992 nomes como Tarântula, Mind da Gap, Mão Morta, Sam the Kid, Dealema, The Gift, Ornatos Violeta, Linda Martini, Pop Dell’Arte e Noiserv, entre muitos outros.
À semelhança do Noites Ritual outros festival não vão acontecer este ano, por interregnos com motivos variados. É o caso do Milhões de Festa, em Barcelos, dos Jardins Efémeros, em Viseu e do Andanças, em Castelo de Vide. Ainda assim, os três prometem regressar em 2020.