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O Baião Vai… ao Festival Internacional de Forró, em Oeiras, a partir de amanhã!

Workshops de dança, de instrumentos, concertos e conversas multiculturais são algumas das atividades programadas para este festival, que decorre nos dias 23, 24 e 25 de junho, no Jardim Municipal de Oeiras.

Texto de Flavia Brito

©Bárbara Araújo

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Arranca amanhã, sexta-feira, a primeira edição de verão d’O Baião Vai – Festival Internacional de Forró Oeiras 2023, que, ao longo de três dias, levará várias atividades dedicadas à cultura popular brasileira, em especial o forró, até ao centro histórico daquela cidade. 

Workshops de dança, de música e para crianças, DJs sets, bailes de forró, música ao vivo, desfiles de blocos de percussão, conversas multiculturais e comidas típicas fazem parte de uma programação que tomará lugar em diferentes espaços do Jardim Municipal de Oeiras.

Idealizada por Enrique Matos, a iniciativa é organizada pelo centro cultural e escola de dança Espaço Baião – que realiza também o Baião in Lisboa Festival e o Maria Bonita Festival.

O objetivo é recriar “o espírito de umas festas juninas” e chegar a um público mais abrangente, explica o mentor do evento ao Gerador. “Há 13 anos que trabalhamos com um público muito direcionado e, este ano, para além do público forrozeiro que já costuma ir a festivais de forró, recebemos no nosso recinto a população em geral, para muitas outras atividades paralelas aos workshops de dança.”

Ao contrário da edição de inverno, que acontece sempre, ou no dia 13 de dezembro (Dia Internacional do Forró) ou no fim de semana que o antecede, esta edição de verão pretende ter uma programação que abrange a vertente formativa, "com os workshops, para quem já dança e frequenta o circuito dos festivais na Europa e no mundo", mas também "levar a cultura popular do Brasil a todos, através de várias correntes artísticas”, refere.

Nesta nova proposta – que este ano decorre entre 23 e 25 de junho, em Oeiras – é possível passar o dia no recinto com a família, degustar comidas típicas brasileiras, ouvir contos e lendas do folclore popular, participar em conversas e reflexões sobre multiculturalidade, dançar ou simplesmente desfrutar da zona chill out do evento. “Ao final da tarde, todos podem viver a emoção de participar no cortejo de vários blocos de percussão e, ao cair da noite, ficar para assistir ao concerto final", convida Henrique Matos. “Este é um festival onde são todos bem-vindos, miúdos e graúdos”, sublinha.

A iniciativa contará com conhecidos artistas de forró. Entre outros nomes, destaque para Diego Oliveira, Regional Lx com a participação da fadista Silvana Peres, Sultopia, Trovadoras Itinerantes, DJ Enrique Matos, DJ Ricardo Ferreira e três grupos de percussão (Palhinha Maluca, Bloco Qui nem Jiló, e Baque Mulher).

Já Milena Kux (Suiça), Tau Macedo (Alemanha), Bruno Guimarães, Joana Teki, João Regra, Ardyson Carvalho e Raoni e Giselle Sabino (Portugal) serão os professores responsáveis pelos workshops de dança, nomeadamente, dos géneros de forró, frevo, côco e pandeiro.

Sobre o Espaço Baião, Henrique Matos refere ainda que esta é “uma manta de retalhos em constante crescimento, onde todos os que passaram, passam e irão passar deixarão a sua marca”. Para além de ser a mais antiga escola de forró em Portugal, este é também um centro cultural que nasceu oficialmente, em 2015, do culminar de mais de 20 anos de pesquisa, mas sobretudo do amor de Henrique à cultura e ao estilo musical do Forró.

“Quando cheguei a Portugal, há 16 anos, o meu objetivo era levar e honrar a minha cultura além-fronteiras, tendo como carro-chefe o Forró, nas suas várias vertentes, e como elemento transformador na vida das pessoas”, relembra o professor de dança que, desde 2012, desenvolve atividades diárias neste âmbito.

Atualmente, a associação conta com um grupo de professores, monitores, bolsistas e alunos dos quatro cantos do mundo, bem como aulas regulares de forró e samba de gafieira, bailes semanais, mensais, além de parcerias com outros agentes culturais e entidades. “Ficamos muito felizes, ainda que a responsabilidade seja bastante grande, em contribuir para o crescimento da visibilidade e respeito pela cultura do Brasil em Portugal e no mundo.”

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