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“O Duelo”, uma peça de dicotomias em busca da justiça ‘poética’

O texto de Heinrich von Kleist, agora, adaptado por Maria Filomena Molder para a encenação de Carlos Pimenta soube ao palco do Teatro Carlos Alberto, pela primeira vez, entre os dias 1 e 10 de julho.

A partir da novela que dá nome à peça de teatro, O Duelo (1811), de Heinrich von Kleist, faziam-se ouvir as palavras de um dos autores "prediletos de Kafka", ainda assim, "renegado por Goethe e Hegel, que repudiavam o seu 'teatro invisível'.", lê-se em comunicado. O Duelo é o resultado das palavras de um autor que criou uma obra em desajuste com a sua época e as suas leis.

Trazendo à tona uma história romântica de "recorte policial" que acontece no fim do século XIII, o texto de Kleist apresenta a honra e a sinceridade do triângulo de protagonistas que, ao que parece, necessita de se decidir no confronto, "onde será o juízo de Deus a conceder o triunfo à espada que defenda a verdade". Uma peça sobre o cálculo e o acaso, o fracasso e o sucesso, é regida pela vertigem de uma justiça poética e conduzida pela voz e corpo do ator Miguel Loureiro.

No fecho da apresentação da peça O Duelo, Maria Filomena Molder, José Bragança de Miranda e José Gomes Pinto refletem sobre as potencialidades deste texto para iluminar a vida contemporânea na conferência Kleist: o(s) sentido(s) da justiça, no dia 10 de julho, pelas 20h15.

Local:  Teatro Carlos Alberto, Porto;
Horário: quintas, sextas e sábado pelas 19horas e domingo às 16horas;
Preço: entre 5euros e 10 euros.
Fotografia retirada do website do Teatro Nacional de S. João

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