fbpx
Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Orquestra Metropolitana de Lisboa regressa aos concertos

A Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML) regressa este mês de junho aos palcos com concertos…

Texto de Ricardo Gonçalves

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

A Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML) regressa este mês de junho aos palcos com concertos em Almada e em Lisboa, depois da paragem forçada por causa da covid-19.

Os concertos acontecerão no dia 20, no Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, e no dia seguinte, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, em Lisboa, que reabre de forma simbólica, apenas para convidados e para os que possuem os cartões “Amigo CCB” e “Amigos da Metropolitana”.

Apesar da capacidade atual do grande auditório do CCB ser de 1451 lugares, para este concerto poderá acolher 664 pessoas, disse à Lusa fonte do centro cultural. À Lusa, o maestro Pedro Amaral explicou que os concertos contarão com 40 instrumentistas em palco, cumprindo o distanciamento aconselhado pela Direção-Geral da Saúde, de 1,5 metros entre músicos, alargando para dois metros no naipe de sopros.

“Os músicos não terão máscaras em palco, mas estarão a usá-las antes e depois do concerto e ser-lhes-á medida a temperatura antes de entrarem”, explicou. Pedro Amaral sublinhou ainda que os ensaios da orquestra recomeçam no dia 16 e que os músicos estão “sedentos para recomeçar”: “É o primeiro concerto 'pós-covid' e para eles tem um grande significado. Estão há tanto tempo fechados e é uma enorme violência”.

A atual temporada da OML já previa estes concertos – o do CCB celebra o 28.º aniversário da orquestra -, mas o repertório foi completamente alterado, “mais comedido”, para se ajustar às exigências de palco.

Serão interpretadas duas peças, sem intervalo: Concerto para piano e orquestra n.º 4, de Beethoven, com o pianista António Rosado, e a sinfonia nº 4, conhecida como “Italiana”, de Mendelssohn, composta em 1833.

Pedro Amaral explica que a escolha daquela sinfonia de Mendelssohn tem “um significado político e de humanismo”, porque a música do compositor alemão, judeu, foi banida no século XX pelo regime nazi.

“Houve um confinamento de etnias e foi o que lhe aconteceu. As orquestras não tinham o direito de tocar a sua música. Para nós, num momento político especial que vivemos, tem um significado político e de humanismo”, disse o maestro.

Quanto à próxima temporada da Orquestra Metropolitana de Lisboa, Pedro Amaral disse que será apresentada no início de setembro, e que abrirá no dia 20 desse mês, no CCB, com uma composição de Mahler.

“Pela primeira vez, vamos fazer diferente, porque ninguém sabe como é que vamos estar em setembro. É muito rica, mas, por prudência, só vamos apresentar temporada para quatro meses, de setembro a dezembro”, disse.

Texto de Lusa e Ricardo Ramos Gonçalves
Fotografia de de Larisa Birta via Unsplash

Se queres ler mais notícias sobre a cultura em Portugal, clica aqui.

Publicidade

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

16 Abril 2024

‘Psiquiatria Lenta’: Crónicas de João G. Pereira no Gerador editadas em livro

9 Abril 2024

Fernando Dacosta: “Baixou-se o nível das coisas que fomenta a infantilização das pessoas”

3 Abril 2024

Festival Bons Sons convida o público a viver a aldeia em toda a sua diversidade

2 Abril 2024

Mariana Vieira da Silva: Marcelo “será visto como alguém que contribuiu para a instabilidade”

26 Março 2024

Diana Andringa: “o jornalismo está a colaborar na criação de sociedades antidemocráticas”

19 Março 2024

Leonor Chicó: “no nosso quintal já se sentem os efeitos da crise climática” 

16 Março 2024

José Pacheco Pereira atribuiu nota 7 à probabilidade de uma guerra na Europa

12 Março 2024

A Open Food Facts quer empoderar os consumidores através da informação

5 Março 2024

Bolsa Amélia Rey Colaço abre candidaturas para 7ª edição

29 Fevereiro 2024

50 Abris: diferentes retratos da liberdade precisam de apoio para sair em livro

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Introdução à Produção Musical para Audiovisuais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online ou presencial]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Planeamento na Produção de Eventos Culturais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Soluções Criativas para Gestão de Organizações e Projetos [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Iniciação à Língua Gestual Portuguesa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online e presencial]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Viver, trabalhar e investir no interior [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Pensamento Crítico [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Práticas de Escrita [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Planeamento na Comunicação Digital: da estratégia à execução [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

O Parlamento Europeu: funções, composição e desafios [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Iniciação ao vídeo – filma, corta e edita [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Narrativas animadas – iniciação à animação de personagens [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

22 ABRIL 2024

A Madrinha: a correspondente que “marchou” na retaguarda da guerra

Ao longo de 15 anos, a troca de cartas integrava uma estratégia muito clara: legitimar a guerra. Mais conhecidas por madrinhas, alimentaram um programa oficioso, que partiu de um conceito apropriado pelo Estado Novo: mulheres a integrar o esforço nacional ao se corresponderem com militares na frente de combate.

1 ABRIL 2024

Abuso de poder no ensino superior em Portugal

As práticas de assédio moral e sexual são uma realidade conhecida dos estudantes, investigadores, docentes e quadros técnicos do ensino superior. Nos próximos meses lançamos a investigação Abuso de Poder no Ensino Superior, um trabalho jornalístico onde procuramos compreender as múltiplas dimensões de um problema estrutural.

A tua lista de compras0
O teu carrinho está vazio.
0