fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

OS SENTIDOS DA MÚSICA COM PRIMEIRA DAMA

Hoje, nos Sentidos da Música, a Ana Isabel Fernandes esteve à conversa com Primeira Dama,…

Texto de Margarida Marques

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Hoje, nos Sentidos da Música, a Ana Isabel Fernandes esteve à conversa com Primeira Dama, que é como quem diz o Manuel Lourenço.

Para se evocar um sentimento ou uma emoção através da música, o lado racional pode atrapalhar ou, pelo contrário, ajudar?

Ajuda sempre. A canção vale pelo momento em que é feita, pelo o que as pessoas fazem com ela

Qual é ou quais são as músicas que fazem o teu corpo mexer?

Golden Gal - Animal Colective.

E aquelas que te conduzem a um estado de espírito imediato?

Qualquer canção das Pega Monstro.

Achas que o facto da música ser invisível, não palpável, ajuda-a a ser mais intuitiva e, por conseguinte, ter uma outra relação com a nossa consciência?

Sim, claro!!! É o que faz da música a arte tão única e diferente das outras que é... desperta tudo sem ter forma facilmente descritível!

Já te aconteceu pensares numa imagem, num ambiente específico ou espaços enquanto compões?

Talvez, não consigo dizer. Geralmente, acho que as canções partem de ideias ou memórias "completas", em que tudo isso se conjuga: sensações, imagens, momentos, ambientes etc. Se há devaneios ou momentos mais estritamente contemplativos é por falta de sobriedade que a idade nem sempre permite ter. Sendo cantautor não gosto deixar fugir o fio à história que estou a contar.

Se pudesses desenhar e pintar a tua música, como seria e que cores teria?

Não sei, deixo ao critério dos outros porque também só consigo fazer esse exercício em canções que não são minhas. Nas minhas, a memória e o conhecimento da história que está por trás toldam-me esse lado da imaginação. Mas também tenho a sorte de ser o único que viveu a canção na primeira pessoa.

Como é que imaginarias o sabor da música mais especial para ti? Doce, amargo, salgado como o mar, agridoce?

Ácido, mas de uma forma boa, tipo aquelas gomas ácidas que todos nós enfardamos em putos.

Pensa no cheiro mais importante para ti, aquele que ficou na tua memória. Que música lhe associarias?

Someday - The Strokes.

Achas que a música pode ser um bom veículo para fixar e guardar memórias?

Sim, não é o melhor (é o olfato) mas é muito bom. Há dois anos o meu pai, na altura com 44 anos, teve um enfarte do miocárdio massivo (daqueles em que 90% das pessoas morrem). Não só sobreviveu como teve danos cerebrais mínimos (quase inexistentes). Disse o neurologista que muito desse "milagre" se deve ao exercício cognitivo/cerebral que o meu pai teve ao longo da vida por ser músico. Por isso sim, acho que a música faz bem à saúde e, principalmente, à saúde mental!

Entrevista por Ana Isabel Fernandes

Foto de Rita Gaspar

Publicidade

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

1 Julho 2025

Post/Zeigeist: vamos falar sobre o significado da vida, envelhecimento e morte?

30 Junho 2025

Desejar: como os desejos de uma cidade se transformaram em festival

27 Junho 2025

Tempos Livres. Iniciativas culturais pelo país que vale a pena espreitar

26 Junho 2025

Dar uma volta com Iúri Oliveira

26 Junho 2025

Subscritores do Gerador com 20% de desconto no festival de cinema Curtas Vila do Conde

25 Junho 2025

Gaza Perante a História

25 Junho 2025

A Budapest Pride está marcada para 28 de junho, mas o governo húngaro procura impedi-la

24 Junho 2025

Mostra Nacional Jovens Criadores: esclarece as tuas dúvidas dia 30 de junho na reunião digital

23 Junho 2025

O encanto do jornalismo pelo Chega

20 Junho 2025

Tempos Livres. Iniciativas culturais pelo país que vale a pena espreitar

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Iniciação ao vídeo – filma, corta e edita [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Viver, trabalhar e investir no interior

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Gestão de livrarias independentes e produção de eventos literários [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Introdução à Produção Musical para Audiovisuais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Escrita para intérpretes e criadores [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Artes Performativas: Estratégias de venda e comunicação de um projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Patrimónios Contestados [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

02 JUNHO 2025

15 anos de casamento igualitário

Em 2010, em Portugal, o casamento perdeu a conotação heteronormativa. A Assembleia da República votou positivamente a proposta de lei que reconheceu as uniões LGBTQI+ como legítimas. O casamento entre pessoas do mesmo género tornou-se legal. A legitimidade trazida pela união civil contribuiu para desmistificar preconceitos e combater a homofobia. Para muitos casais, ainda é uma afirmação política necessária. A luta não está concluída, dizem, já que a discriminação ainda não desapareceu.

12 MAIO 2025

Ativismo climático sob julgamento: repressão legal desafia protestos na Europa e em Portugal

Nos últimos anos, observa-se na Europa uma tendência crescente de criminalização do ativismo climático, com autoridades a recorrerem a novas leis e processos judiciais para travar protestos ambientais​. Portugal não está imune a este fenómeno: de ações simbólicas nas ruas de Lisboa a bloqueios de infraestruturas, vários ativistas climáticos portugueses enfrentaram detenções e acusações formais – incluindo multas pesadas – por exercerem o direito à manifestação.

Shopping cart0
There are no products in the cart!
Continue shopping
0