Pedro Abrunhosa começou a sua formação musical pela via da música erudita. Aos 16 anos estudou Análise, Composição e História da Música na Escola da Música do Porto. No Conservatório estudou composição. Integrou o Grupo de Música Contemporânea de Madrid, assinalando espetáculos em Espanha e Portugal. Em 1984 seguiu-se o jazz. Regressando a Madrid, Pedro Abrunhosa aprendeu a tocar contrabaixo, participou em seminários internacionais, formou bandas, tocou em orquestras e partiu em digressões.
Produziu o programa Até Jazz no Rádio Clube do Porto. Fundou a escola de jazz Cool Jazz Orchestra. Seguiram-se os Bandemónio e, em 1994, o seu primeiro álbum, Viagens, que atingiu a tripla Platina
e inaugurou uma série de sucessos nas tabelas. Tempo, editado em 1996, atingiu a quádrupla Platina. Silêncio, de 1999, e Momento, de 2002, foram, respetivamente, Platina e dupla Platina. Em 2010, reúne os Comité Caviar e atinge a dupla Platina com o álbum Longe.
Em 2013 lança Contramão, e em 2019 o seu oitavo disco de estúdio, Espiritual. Palestrante activo em eventos culturais, Comissário em Ciclos de Debates em Serralves, e inúmeras instituições, escreve também, frequentemente, várias crónicas para jornais, dando-nos um ponto de vista socio-cultural do outro lado do palco.
Em plena pandemia, lançou “Tempestade” (2020), reflexão sobre o isolamento e salvação, e “Litania – Não Chores Mais Por Mim” (2021), um Adeus, em nome dos que nunca chegaram a despedir-se. Encontra-se em estúdio a gravar o seu nono álbum, do qual já podemos ouvir “Que o Amor te Salve Nesta Noite Escura”, que fala da esperança que projetam sobre todos nós, os cidadãos ucranianos que resistem e demonstram coragem perante a invasão.
De 11 a 13 de julho vamos juntar personalidades como Pedro Adão e Silva, Pedro Abrunhosa, Catarina Vaz Pinto, Lula Pena, José Pacheco Pereira, Amarílis Felizes, Luís Osório ou Inês de Medeiros para deixar provocações sobre o futuro da cultura e da criatividade em Portugal. Descobre tudo aqui.