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Produtoras nacionais de música independentes criam em Coletivo a convite do Musicbox

O clube Musicbox, em Lisboa, desafiou seis editoras de música portuguesas independentes para criarem projetos…

Texto de Lusa

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O clube Musicbox, em Lisboa, desafiou seis editoras de música portuguesas independentes para criarem projetos originais, cujo processo poderá ser acompanhado através das redes sociais, que serão apresentados ao vivo naquele espaço, quando puder reabrir.

Num comunicado hoje divulgado, o Musicbox conta que desafiou “seis editoras nacionais – CelesteMariposa, Cuca Monga, Discotexas, Lovers & Lollypops, Monster Jinx e Omnichord Records - para criação de projetos originais”, lançando assim o projeto Coletivo, “num período em que importa estreitar laços, apoiar a criação, valorizar e preservar todo o ecossistema da indústria musical”.

Apoiado pelo Fundo de Emergência Social – Cultura, da Câmara Municipal de Lisboa, o Coletivo é “um projeto de criação com ponto de partida nas editoras de música independentes e ponto de chegada no Musicbox, quando tal for possível”.

O Musicbox, localizado numa área de discotecas e bares no Cais do Sodré, assume-se como “um híbrido entre sala de espetáculos e um espaço de dança”, estando ainda impedido de abrir portas por decisão do Governo, por causa da pandemia da covid-19.

Até à apresentação do projeto ao vivo, “o processo de criação vai ser acompanhado e documentado, dando origem a diferentes conteúdos audiovisuais que serão divulgados nas redes sociais”.

No âmbito do Coletivo, a CelesteMariposa, editora do produtor e DJ Wilson Vilares, apresenta “Lisboa Crioula”, uma compilação “de edições suas de temas de música dos países africanos de língua portuguesa e vai dar-lhes vida em palco com banda”.

A Cuca Monga, editora de, entre outros, Luís Severo e Capitão Fausto, optou por juntar “os seus 20 músicos para criar um disco à distância em cadáver esquisito”. “‘Conjunto Cuca Monga apresenta: Cuca Vida’ é o espetáculo original que resulta deste disco e levará a palco a partilha das experiências dos músicos da editora durante a quarentena”, refere o Musicbox.

Já a Lovers & Lollypops, do Porto, convidou seis músicos de seis localidades diferentes para formarem a Banda Clube L&L: Ariana Casellas (Sereias), Mr Gallini (Stone Dead), Rafael Ferreira (Glockenwise), Rodrigo Carvalho (Solar Corona), Violeta Azevedo (Savage Ohms) e Zézé Cordeiro (José Pinhal Post Mortem Experience).

A banda criará, em conjunto com o artista multimédia Serafim Mendes, um disco e um espetáculo.

A editora Discotexas, dedicada à música de dança, criada por Moullinex e Xinobi, apresenta Instituto Superior Techno, um projeto “que nasceu na quarentena como uma mesa redonda de artistas com afinidades estéticas e humanas”.

“Pensado inicialmente como terapia de grupo, a pista imaginada durante a pandemia é transposta para o palco num espetáculo a várias mãos”, lê-se no comunicado.

A Monster Jinx, do Porto, “vai formar um quinteto de produtores e instrumentais para recriar algumas faixas icónicas da editora e criar temas originais que sirvam de banda sonora ao imaginário das festas organizadas pela editora”. O quinteto Monster Jinx Type Beat é composto por Maria, MAF, DarkSunn, SlimCutz e Vasco Completo.

Já a Omnichord Records, de Leiria, vai homenagear Reinaldo Ferreira, o Repórter X. No âmbito do Coletivo, os músicos da Omnichord Records, “vão criar e tocar ao vivo uma banda sonora do filme mudo ‘Rita ou Rito’ (1927) de Reinaldo Ferreira, o primeiro filme a abordar a temática do travesti”.

Encerrado desde março devido à pandemia da covid-19, o Musicbox programou este mês uma série de concertos no Teatro Municipal São Luiz, também em Lisboa.

A parceria entre o Musicbox e o teatro municipal teve por título “Takeover #1”, com o clube a apropriar-se da sala principal para nove sessões ao vivo, que aconteceram entre 09 e 19 de julho, incluindo Linda Martini, Moullinex, Tito Paris, Bruno Pernadas e The Legendary Tigerman.

Segundo o plano de ‘desconfinamento’ apresentado pelo Governo no final de abril, por causa da covid-19, as salas de espetáculos, teatros e cinemas puderam reabrir portas a 01 de junho, mas bares, discotecas e outros espaços noturnos similares continuam impedidos de retomar atividade.

Texto de Lusa
Fotografia via Unsplash

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