O início de fevereiro marca o começo do “Alojamento Artístico Local”, a residência artística de Batida (Pedro Coquenão) na Casa Independente, em Lisboa. Neon Colonialismo é a exposição que integra as múltiplas manifestações artísticas da residência e lança uma questão: Qual é a ideia?
“O nome é pomposo. Não tem de significar nada. Tem o fim de bater no olho, ficar no ouvido”, explica-se no comunicado de imprensa sem grandes rodeios. Na exposição um conjunto de peças elaboradas por Batida, colaborações e outras escolhidas do acervo do Museu de Lisboa encontram-se umas às outras e esperam visitantes para lhes atribuir relações.
O diálogo entre peças passa também para os espaços expositivos, sendo que além da Casa Independente a exposição estará presente na Galeria da Junta de Freguesia de Arroios, a fazer estender o questionamento e as relações constantes entre obras e artistas. Para que não restem dúvidas, a exposição “é sobre o neon colonialismo, a haver alguma resposta, ela estará exposta”.
“Alojamento Artístico Local” é uma co-produção da Casa Independente e Batida em parceria com o Museu de Lisboa, a EGEAC e a Junta de Freguesia de Arroios. Este projeto é o resultado de um trabalho desenvolvido por Pedro Coquenão ao longo de 2019 e estará patente entre 4 e 29 de fevereiro.
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