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Quase metade dos portugueses reprova resposta do Governo à pandemia

Mais de 48% dos portugueses avalia negativamente a ação do Estado em relação à crise…

Texto de Redação

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Mais de 48% dos portugueses avalia negativamente a ação do Estado em relação à crise sanitária, contra apenas 30%, em 2020, revelou o novo estudo Barómetro Gerador Qmetrics, apresentado esta quinta-feira, no festival online Oeiras Ignição Gerador.

Os dados apontam para um aumento significativo das críticas à adequação dos “meios financeiros, fiscais e sociais”, disponibilizados pelo executivo português, para fazer face à atual situação pandémica. De acordo com o inquérito, o Sul e as Ilhas são as regiões mais descontentes, com quase 57% de reprovação, seguidas pela região da Grande Lisboa, onde o índice de descontentamento também ultrapassa os 50%.

O documento indica ainda que as pessoas “com mais dinheiro” estão menos insatisfeitas com essa atuação do Governo. “Podemos constatar que apenas cerca de 37% das pessoas cujas despesas mensais ultrapassam os 1500€/mês estão insatisfeitas. No caso dos dois segmentos com despesas mais baixas, esta percentagem está acima dos 50%”, pode ler-se.

No que concerne à cultura, a insatisfação dos portugueses é geral. À questão “Considerando apenas a área da cultura, julga que o Estado português tem disponibilizado os meios financeiros, fiscais e sociais adequados para responder a esta crise?”, apenas 9,7% dos 1200 indivíduos inquiridos neste estudo respondeu positivamente.

Se, em 2020, a avaliação já era maioritariamente desfavorável, com 57% das pessoas a considerarem que o Estado não tem disponibilizado os meios adequados, em 2021, são mais de 72% os que avaliam negativamente.

85 % dos inquiridos considera mesmo que o orçamento de Estado para a cultura deveria ser aumentado, já a partir do próximo ano.

Os resultados finais do Barómetro Gerador Qmetrics, disponíveis a partir desta quinta-feira, focam-se, principalmente, “na forma como a população reagiu às medidas adotadas pelo Governo para a sociedade e para a cultura, o consumo cultural desde o início das restrições de circulação e a probabilidade de voltar ao consumo presencial.”

Nesta edição terceira edição, o estudo encontra-se divido em sete seções, nomeadamente, “Relação das pessoas com a Covid-19”, “Consequências globais da Covid-19 na cultura”, “A cultura e a sociedade”, “A cultura e a economia”, “A cultura e o indivíduo”, “Consumo de cultura”, “Referências culturais”.

Realizado pelo Gerador, uma plataforma independente de jornalismo, cultura e educação, em parceira com a consultora Qmetrics, este é um estudo anual que analisa a opinião dos portugueses sobre a cultura, procurando afirmar-se como a principal referência estatística em Portugal para os sectores cultural e criativo.

Fotografia de Lisa, via Pexels

Se queres ler mais entrevistas sobre a cultura em Portugal, clica aqui.

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