O último bimestre do ano é tipicamente aquela altura em que assumimos, com honestidade, a nossa paixão por esse monumento que são os doces. E, claro, a Revista Gerador 28, nas bancas durante os meses de novembro e dezembro, não podia deixar de fora o tema quente e açucarado da época.
Nesta edição quisemos perceber, afinal, por que razão são os portugueses apaixonados por doces e qual a sua importância, dos tradicionais aos modernos, para a cultura portuguesa. Do célebre pastel de nata, aos divertidos pudins e guardanapos, a esse símbolo do verão que é a bola de Berlim ou mesmo os ratinhos e pirâmides: facilmente associamos os doces a momentos ou pessoas que nos são queridas.
Se os bolos da nossa avó sabem hoje a recordação de infância e se, uns anos depois, as pastelarias se tornam uma segunda casa, dificilmente haverá um momento da nossa vida que não seja acompanhado por um doce. Na longa reportagem de capa desta edição, da autoria dos jornalistas Carolina Franco e Ricardo Gonçalves, trazemos-te connosco para este mergulho na vitrine da doçaria portuguesa, com paragens obrigatórias pela doçaria conventual e popular, pela inquestionável dupla açúcar e ovos, pelo papel da mulher nesta área, as receitas que passam de pais para filhos e que dão origem ao aparecimento de pastelarias por todo o país e até o ensino profissional na área.
Mas não só: também recebemos testemunhos de portugueses em Berlim, Budapeste e Macau que levaram um pouco de casa consigo e derem a conhecer a doçaria portuguesa além fronteiras. Já com água na boca? :-)