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Rui Unas: “Acredito que os políticos acabarão por aderir aos movimentos cívicos”

Apresentador, produtor, autor e actor: Rui Unas é um nome que dispensa apresentações dentro do…

Texto de Ricardo Gonçalves

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Apresentador, produtor, autor e actor: Rui Unas é um nome que dispensa apresentações dentro do panorama audiovisual português. Sendo uma figura conhecida, sabe que esse é um elemento importante na hora de dar voz a algum tipo de causa, que em virtude disso pode obter mais atenção mediática. Essa mesma responsabilidade, levou-o a aceitar o desafio de Rúben Caeiro para integrar a obra fotográfica da Revista Gerador 27, na qual "deu o corpo às balas" para dar visibilidade à problemática da poluição provocada por produtos plásticos.

Nesta narrativa que nos últimos anos tem vindo a ganhar mais importância, Rui Unas acredita que em termos de sensibilização falta fazer tudo: "Desde a consciencialização das pessoas para a gravidade do problema até políticas nacionais para resolvê-lo".

Em entrevista ao Gerador, o apresentador do podcast Maluco Beleza considera ainda que é preciso "insistir" nestas temáticas, acreditando que no futuro "os políticos acabarão por aderir aos movimentos cívicos, à comunidade científica".

Gerador (G.) — Recentemente participaste na obra fotográfica do Rúben Caeiro, publicada no número 27 da revista Gerador. O que é que te levou a aceitar este convite?
Rui Unas (R. U.) Gosto do projecto da revista Gerador e do conceito do conjunto das fotos.

G. — Estando a temática relacionada com a poluição e os malefícios da utilização do plástico, acreditas que ainda há um trabalho a fazer na sensibilização das pessoas para estes assuntos? Porquê?
R. U. Dizer que "falta um trabalho a fazer" é um eufemismo para "falta fazer tudo". Desde a consciencialização das pessoas para a gravidade do problema até políticas nacionais para resolvê-lo.

G. — Em que sentido é que achas que o facto de seres conhecido pelos portugueses pode contribuir para uma maior sensibilização deste assunto, associando-te a estas causas?
R. U. Justamente o facto de ser conhecido. É sempre um pequeno motivo para as pessoas tomarem um pouco mais de atenção ao que estão a ver e quem sabe tomarem consciência que podem e devem fazer algo no seu dia a dia.

G. — Este é um tema que já entrou na agenda política nacional? O que é que falta fazer?
R. U. Insistir. Acredito que os políticos acabarão por aderir aos movimentos cívicos, à comunidade científica... eventualmente, apenas quando quem" beneficia" com a poluição também beneficiar com a "despoluição" as coisas tomarão um rumo célere... é triste, mas é verdade.

“CH2 = CH2” foi publicada na Revista Gerador 27. Ao longo desta semana serão publicadas entrevistas a diferentes intervenientes da obra fotográfica de Rúben Caeiro, com o objetivo de perceber qual a sua visão no que toca ao panorama atual da utilização dos plásticos e às medidas que têm sido sugeridas e implementadas. Podes recordar a entrevista ao fotógrafo, publicada aqui.

Texto de Carolina Franco e Ricardo Ramos Gonçalves
Fotografias de Rúben Caeiro

Se queres ler mais entrevistas sobre a cultura em Portugal, clica aqui.

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