Tânia Graça
Tendo sido sempre uma interessada pelas relações, sexualidade e comportamento humano, concluiu os seus primeiros estudos de mestrado em Psicologia Clínica Sistémica na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa e, poucos anos mais tarde, realizou um segundo mestrado em Sexologia, Orientação e Terapia Sexual pelo Instituto Europeo de Formación y Consultoría. Desde muito nova, percebeu e indignou-se com as várias desigualdades e violências vividas pelas mulheres, pelo que, através do estudo de temas ligados ao feminismo, começou a dedicar-se ao ativismo dentro destas áreas, usando especialmente o empoderamento sexual para o empoderamento feminino. Trabalhou com casos de violência doméstica, esteve três meses na Índia a lecionar Educação Sexual a meninas e mulheres, criou uma página de Instagram, na qual fala diariamente sobre estes temas, sendo ainda cronista do jornal Público, presença regular em programas televisivos e na rádio nacional Antena3 com a sua rubrica semanal «Voz de Cama». Para além disso, continua a dar acompanhamento psicológico a mulheres e tem atualmente a decorrer o Livres e Soltas, uma comunidade digital de empoderamento feminino. O seu lema é libertar Mulheres, Vulvas e Prazer, construindo um mundo mais livre e feliz para todas e todos.
Um livro:
Mulheres Invisíveis, de Caroline Criado Perez
Uma música:
«Triste, Louca ou Má», de Francisco El Hombre
Um filme:
As Sufragistas, de Sarah Gavron
Uma obra visual:
As Duas Fridas, de Frida Kahlo
Um(a) artista:
Clara Não
Agir
Compõe e produz a sua música desde os 12 anos. Participou no Festival da Canção 2007, em dueto com a fadista Milene Candeias, formando os TribUrbana, com o tema «Dá-me a Lua», do qual também foi coautor. Lançou o seu primeiro álbum em 2010, intitulado Agir. Em 2015, editou Leva-me a Sério, que foi disco de platina. Tem composto temas para nomes da música portuguesa como Mariza, Rita Guerra, Carolina Deslandes, Aurea, António Zambujo, Fernando Daniel, C4 Pedro, Jimmy P., Karetus ou Paulo de Carvalho. Em 2018, editou o seu terceiro trabalho, No Fame, que inclui um dueto com Ana Moura e outro com Diogo Piçarra. Em 2015, venceu o Best Portuguese Act nos MTV Europe Music Awards e, no ano seguinte, o Prémio José da Ponte. Também, em 2016, venceu um Globo de Ouro na categoria de Melhor Intérprete Individual. Em 2022, foi responsável pelo concerto de homenagem aos temas do 25 de Abril, intitulado «Cantando Abril», e outro a homenagear José Afonso, designado o «Cantinho do Zeca». Foi ainda um dos convidados como autor para o Festival da Canção 2022 com o tema «Corpo de Mulher». Em 2022, lançou o álbum Cantar Carneiros, que conta com as colaborações de Milhanas, Bárbara Tinoco, Tainá e Isabel Ruth nas vozes.
Um livro:
Memórias da Plantação: Episódios de Racismo Quotidiano, de Grada Kilomba
Uma música:
«The Sun Is In Your Eyes», de Jacob Collier
Um filme:
Paris, Texas, de Wim Wenders
Uma obra visual:
Prisma, de Vhils
Um(a) artista:
Milhanas