Desde 12 de maio o projeto Curadura tem coabitado e fermentado no TBA. No dia 26 de maio convocam o público para uma Assembleia Polémica - Poética, com Carmo Gê Pereira e Quimera Rosa.
Curadura um projeto da Parasita - associação composta por Ana Rita Teodoro, Carlos Manuel Oliveira, João dos Santos Martins e Rita Natálio-, convidou artistas e pensadoras a repensar o teatro enquanto espaço de responsabilidade social, focando-se em práticas como o voguing, a performance, o debate, mas também com workshops de arranjos florais e fermentação de comida. O projeto coabitou e fermentou no TBA e durante três semanas tem proposto um grupo de experimentos, estudos e convívio com artistas, pensadoras e "disquinhos gelatinosos de kombucha e outras bactérias", para imaginar transversalmente o teatro enquanto espaço público de responsabilidade social. Com início a 12 de maio a Curadura item intercalado uma residência artística contínua com uma série de Assembleias Polémicas-Poéticas ao fim de semana e momentos de Fogo/Fricção durante a semana, em que a pesquisa e as práticas da residência são abertas à visitação.
Para fechar este mês, nos dias 29 e 30 de maio, pelas 11h, a assembleia é organizada em colaboração com o coletivo Quimera Rosa, laboratório nómada criado em Barcelona em 2008 que investiga e experimenta o corpo, a tecnociência, as identidades e tem questionado as fronteiras entre humanidade e vegetalidade através do projeto Trans*Plant. A Assembleia Polémica-Poética será ainda para indagar a "floresta urbana" contemporânea de Lisboa, composta de ervas daninhas e "alimentadas a urina".