De 13 a 16 de junho, a Fundação Eugénio de Almeida regressa com o Festival Lá Fora, em Évora, com direção artística de Rui Horta.
É no cruzamento da música, da performance e da animação que o Lá Fora – Festival Internacional de Artes Performativas, projeto desenvolvido pela Fundação Eugénio de Almeida, que pretende dar vida e de convidar à fruição alguns dos espaços emblemáticos da Fundação e da cidade de Évora.
A programação da sexta edição conta com quatro dias de atividades e sugestões ecléticas. A abertura do festival faz-se no Pátio Pequeno, do Páteo de São Miguel, com o concerto de Bluish, propondo uma fusão entre a música e o lugar.
Na Fundação há piruetas, fantasias e extravagâncias do Monsieur Clbuto com as suas variações lúdicas sobre figuras de convite. O Jardim das Casas Pintadas, acolhe as Dez miniaturas sónicas sobre “O grito” de Edvard Munch, de Ulrich Mitzlaf. No palco principal do festival, Daniel Catarino, que alia canções orelhudas a letras fora do comum, abordando temas paradoxos da humanidade num tom que mescla a frieza analítica e o calor poético, apresenta-se num trio acompanhado por Manuel Molarinho no baixo e Xinês na bateria. Apresentando Those who throw objects at the crocodiles will be asked to retrieve them” que Bruno Pernadas dará por encerrada a segunda noite do festival, juntamente com os seus 8 companheiros de banda.
Haverá também lugar para a dança de Kate March que apresentará Secret Epiphanies, um espetáculo em que também a pintura encontra o seu lugar. Ao final da tarde, Inês Pimenta iniciará a sessão de concertos, seguida de Lavoisier, projeto de Roberto Afonso e Patrícia Relvas, inspirando-se de tradições da música portuguesa. Os Kumpania Algazarra, irão invadir o palco na penúltima noite do festival para explorarem ritmos dançáveis e sonoridades contagiantes.
Pelo Lá Fora, passarão também projetos como Corpografias Imaginárias, uma exposição de trabalhos realizados no âmbito do Serviço Educativo da Fundação Eugénio de Almeida e dirigidos pela artista plástica Susana Marques. Passagem, de Joana Leal, é uma criação que coloca as mãos ao serviço da memória e se abre aos espectadores. Um objecto que acompanha a artista, irá crescer com os espectadores.