O Festival Política está de regresso ao Cinema São Jorge, em Lisboa, entre os dias 13 e 16 de agosto, tendo como temática principal o Ambiente.
No ano em que Lisboa é a Capital Verde Europeia, as atividades da quarta edição do Festival dividem-se entre sessões de cinema, performances, exposições e espetáculos de humor e música. Tal como nos anos anteriores, as atividades são gratuitas. O Festival Política arranca assim no dia 13 de agosto com o debate “Da Gente Para a Exploração Da Terra”, seguido da performance “Semba versus Petróleo” e da sessão de cinema dos vencedores dos Green Film Network Awards.
O segundo dia do Festival começa com o debate “O ambiente pergunta” e, à semelhança do primeiro dia, segue-se de uma performance e de uma sessão de cinema. O dia termina com um concerto perfomance dos Venga Venga. Já no dia 15 de agosto poderá assistir ao debate “O que se passa como Brasil” e ao aguardado espetáculo de humor de Diogo Faro. No último dia de Festival pode assistir à “Sessão de Ativistas” e, no encerramento, à sessão do “Prémio Ambiente Cine Eco 2020”. Durante os quatro dias estará ainda patente e exposição “2050”, de Carolina Maria.
Todos os anos o Festival convoca embaixadores como elementos fundamentais na disseminação do evento e no decorrer do mesmo. Na edição deste ano, entre os jovens embaixadores está Maria Leonor Carapuço. Embaixadora de primeira viagem, conta ao Gerador como “é interessante que um tema como a sustentabilidade consiga ser explorado de formas tão diferentes”, no lugar do expectável: “uma série de palestras sobre variantes da temática da sustentabilidade ambiental”.
Todos os anos as temáticas abordadas no Festival Política procuram trazer um alerta na forma como a sociedade encara as problemáticas, e este ano não é diferente. “O tema é Sustentabilidade Ambiental relacionada com os temas cidadania e participação positiva, obviamente, porque é o Festival Política, mas existem momentos como mostras de filmes, como performances, e ainda uma exposição de arte”.
A quarta edição introduz ainda uma novidade: o país-foco. O Brasil está assim em destaque ao longo dos quatro dias de programação, “com a escolha dos filmes em mostra e com a participação dos oradores, mas também com a introdução do tema e discussão da sustentabilidade ambiental no Brasil”, conta Maria Leonor.
Convidada a destacar da programação os momentos que lhe despertam mais curiosidade, Maria Leonor Carapuço aponta a performance/oficina “Semba versus Petróleo” e ainda o espetáculo do Diogo Faro, “para ver como e que ele toca no tema da sustentabilidade”. Alerta ainda que esta edição é uma “oportunidade única para assistir aos documentários, aos quais de outra forma provavelmente não tínhamos acesso”.