Como será viver fora de um grande centro urbano e ser LGBTQI+? Será que existem padrões que se repetem ao longo de todos os distritos de Portugal continental e ilhas? Pode a representatividade contribuir para a auto-estima e a afirmação dessas pessoas LGBTQI+ pelo país fora? Nesta Reportagem Essencial, “À descoberta das cores resistentes a um preconceito sombrio”, convidamos-te a navegar num mapa de histórias de diferentes gerações, de anónimos e de rostos já conhecidos, e a entrar connosco num projeto em construção. Da política à educação, do cinema à música, do jornalismo à antropologia, do ativismo ao associativismo, apontamos a luz aos testemunhos que acreditamos que vale a pena ler e ouvir, e aos contactos que podem ser úteis.
Entre as fontes anónimas, encontram-se pessoas com histórias diversas como C., de Aveiro, com 23 anos, que diz que mais ninguém na sua família sabe e quando vai a casa sente que tem "de reprimir" parte da sua "identidade". Nas histórias de visibilidade, Afonso Louro, co-fundador do Arco-Íris em Bragança, conta que "até encontrar a palavra 'trans'" era "um bicho raro" porque "o que não se fala e não se nomeia, não existe". E porque é importante olhar para trás, Fabíola Cardoso, deputada no Parlamento Português e co-fundadora do Clube Safo, diz que "o Estado Novo foi um grande obstáculo ao surgimento de uma visibilidade, de um ativismo e de movimentos sociais que já aconteciam noutros países da Europa".
Lê a reportagem completa, aqui! Esta reportagem foi inicialmente publicada na Revista Gerador de setembro de 2021.