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João Blümel apresenta novo espetáculo “pensado para reduzir o contacto físico e potenciar a interação”

O mentalista português João Blümel apresenta o seu novo espetáculo no Teatro Villaret já este…

Texto de Bárbara Dixe Ramos

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O mentalista português João Blümel apresenta o seu novo espetáculo no Teatro Villaret já este próximo mês de setembro.

Ao longo de quatro sessões - 7, 14, 21 e 28 de setembro - poderá assistir a “The True Influencer”,  que conta a participação de convidados como Inês Aires Pereira, Fernanda Serrano, Salvador Sobral e Nuno Markl, respetivamente. Pela primeira vez, num trabalho diferente de todos os apresentados pelo performer, João Blümel convida os espectadores a mergulhar numa experiência interativa que combina o mentalismo clássico a que nos habituou, com alta tecnologia.

Apesar das restrições e do distanciamento imposto pelas circunstâncias do coronavirus, o mentalista português promete envolver o público, tornando-o, pela primeira vez, parte do espetáculo. A segurança estará garantida. Para o efeito, irá recorrer às mais recentes inovações hi-tech - realidade virtual, realidade aumentada, redes sociais, gadgets tecnológicos - e foi ainda desenvolvida uma aplicação para o smartphone exclusiva para este espetáculo.

“The True Influencer” é o sétimo espetáculo ao vivo do artista, que já percorreu o mundo. A ser preparado há dois anos, a sua apresentação faz agora mais sentido do que nunca, pois foi “pensado para reduzir o contacto físico e potenciar a interacção de todo o público através da tecnologia”, conta ao Gerador. Nas suas atuações, o mentalista combina de forma original a psicologia, o ilusionismo, as artes performativas, Programação Neurolinguística, sugestão, linguagem corporal e intuição.

Gerador (G.) - Contas que este espetáculo está a ser pensado há dois anos. Achas que agora estas interações tecnológicas fazem mais sentido do que nunca?

João Blümel (J.B.) - É verdade. Desde o primeiro momento em que experimentei uns óculos de Realidade Virtual apercebi-me logo do potencial da tecnologia e do impacto que esta pode ter não só nos meus espectáculos, mas acima de tudo no mundo. Sempre me senti fascinando pela interacção homem/máquina e sinto que neste período estranho que estamos a atravessar, o contacto digital faz mais sentido que nunca. Por isso mesmo, o espectáculo foi também pensado para reduzir o contacto físico e potenciar a interação de todo o público através da tecnologia. Vamos criar experiências imersivas de mentalismo com recurso a realidade virtual, realidade aumentada e até redes sociais.

(G.) - O quê que este espetáculo traz da tua experiência a atuar pelo mundo?

(J.B.) - Cada vez que actuo lá fora, tento sempre adaptar-me à língua e cultura do país e criar experiências com impacto e relevância para aquele público em particular. Acho que o grande objetivo de qualquer performer ou entertainer, seja de que área for, é o de criar emoções na plateia. E este espectáculo foi pensado para funcionar aqui ou em qualquer parte do mundo, porque acredito mesmo que a tecnologia é algo transversal, que já faz parte das nossas vidas e ocupa um papel de grande destaque na forma como nos relacionamos com o mundo e com o próximo.

(G.) - E sentes que existe alguma influência da tua passagem pelos EUA e Brasil?

(J.B.) - Creio que todos os meus anteriores espectáculos e actuações acabaram por condicionar e influenciar a criação deste. Tanto nos EUA como no Brasil, tive a oportunidade de testar vários tipos de material e números de mentalismo e apercebi-me fundamentalmente de uma coisa: um país com uma grande cultura de “showbiz” e entretenimento, tem sempre um público fabuloso, super recetivo a novos tipos de espectáculo. Senti-me muito em casa em qualquer um destes países, mas diria que o Brasil leva a medalha de ouro no que diz respeito ao fervor e emoção da plateia. É uma experiência super gratificante para mim, enquanto entertainer. O que me leva a sublinhar a importância de Portugal investir mais nas artes e na cultura! É urgente! Por todos os artistas e sobretudo pelo público!

(G.) - Como é que surge a escolha destes convidados?

(J.B.) - Para mim o critério de selecção passa pela amizade e admiração que tenho pela pessoa e pela área em que esta atua. Acho sempre interessante convidar amigos e artistas de diferentes áreas, precisamente para chegar a mais público e proporcionar uma experiência distinta em cada espectáculo.
Ainda por cima neste espectáculo, vou colocar o meu convidado no papel de mentalista, a chamar alguém da plateia e a tentar adivinhar o que esta está a pensar. É uma forma divertida e única de aproximar as pessoas do seu convidado preferido. Não é todos os dias que temos um Salvador Sobral ou uma Fernanda Serrano a ler a nossa mente!. Também não é todos os dias que vemos a Inês Aires Pereira a fazer humor com aquilo que pensamos ou o Nuno Markl a analisar os nossos pensamentos mais profundos. Tudo isto com Realidade Virtual à mistura. E mais não digo.

(G.) - Sendo um “True Influencer”, o que dirias às pessoas para as influenciar a vir ver o teu espetáculo ao Villaret?

(J.B.) - Vai ser um espectáculo muito diferente de tudo o que viram até agora. Conseguem imaginar o que sentiriam se alguém revelasse aquilo em que estão a pensar? Já experimentaram realidade virtual? Será que é possível traçar o vosso perfil psicológico através do vosso Instagram e das apps que usam no dia-a-dia? E se tudo isso for feito com a ajuda de um convidado muito especial? Apareçam no Villaret para descobrir a resposta a todas estas questões, num espectáculo bem humorado, interativo e que vai dar muito que pensar.

Texto de Bárbara Dixe Ramos
Fotografia cedida por João Blümel

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